Tipos de sermões que atrapalham o culto

 
Apenas para ilustrar, vamos fazer uma rápida classificação dos sermões que mais atrapalham o culto. Se você frequenta igreja há vários anos, é provável que já se tenha encontrado com alguns desses sermões mais de uma vez. A seguir, descrevem-se os tipos de sermão que atrapalham o culto. 

1) O sermão sedativo – É aquele que parece anestesia geral. Mal o pregador começou a falar e a congregação já está quase roncando. Caracteriza-se pelo tom de voz monótono, arrastado, e pelo linguajar pesado, típico do começo do século, com expressões arcaicas e carregadas de chavões deste tipo: "Prezados irmãos, estamos chegando aos derradeiros meandros desta senda", Porque não dizer: "Irmãos, estamos chegando às últimas curvas do caminho"? Seria tão mais fácil de entender. Ficar acordado num sermão desse tipo é quase uma prova de resistência física. Como dizia Spurgeon: "Há colegas de ministério que pregam de

NÃO CAIA NO ESQUECIMENTO

Morrendo o homem perverso, morre a sua esperança, e a expectação da iniquidade se desvanece. Provérbios 11:7.
Desvanecimento é uma palavra forte. Tem que ver com desintegração. Esse é o destino dos perversos. Depois da morte não apodrece só o corpo, também o nome cai no esquecimento.

O justo tem um final diferente. Usou a sua liberdade. Escolheu o caminho da vida. Salomão volta aqui ao ponto de partida de sua coleção de provérbios. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Sabedoria é saber escolher.

Todos os dias precisamos optar, escolher e decidir. A quem seguir? Por qual caminho transitar? O caminho do perverso parece mais largo e fácil. O caminho de Deus está cheio de obstáculos e dificuldades. O perverso não gosta de sujeitar-se a ninguém, quer sentir-se livre e seguir os seus próprios instintos.
No momento da decisão, ele só enxerga o presente e segue o próprio caminho, que parece mais deslumbrante, atrativo e fascinante. O tempo dá o veredicto: morte.

Ao longo da história, homens e mulheres buscaram fama, riqueza e poder a qualquer custo. Tiveram momentos de glória, foram aplaudidos e desfilaram na passarela da história, exibindo troféus e medalhas. O tempo passou. Onde estão eles? Ninguém mais se lembra. Se você perguntar às gerações presentes o nome dos famosos do século passado, poucas pessoas serão capazes de lembrar-se de algum.

Jesus seguiu um caminho diferente. Submeteu-se à vontade do Pai. Morreu. Entregou-se. Desapareceu na terra como o grão de trigo e ressuscitou ao terceiro dia, trazendo vida para as multidões.
Pergunte hoje em qualquer lugar do mundo quem é Jesus e todos saberão responder, porque “a memória do justo é abençoada”. Sua morte foi nossa vitória. Sua morte trouxe a vida.

Qual é o caminho que você está seguindo? Que tipo de fama você procura? Está pronto a desaparecer no anonimato do serviço para renascer no sorriso de uma criança e na felicidade dos seres que o amam?

Peça a Deus sabedoria para pensar não só nesta vida, mas também na eternidade, porque: “Morrendo o homem perverso, morre a sua esperança, e a expectação da iniqüidade se desvanece.”


DEUS FARÁ JUSTIÇA

Sei que o Senhor manterá a causa do oprimido e o direito do necessitado.
Salmos 140:12.
O profeta Samuel havia ungido o jovem Davi como o novo rei de Israel, por mandato divino. Nada mais justo, então, do que Saul entregar a coroa e o trono para o jovem ungido. Era o direito de Davi. Não apenas um direito legal, mas divino. No entanto, diante desse fato inquestionável, Saul decidiu apelar à corte suprema das armas: perseguiu Davi e o condenou à morte.


Foi nessas circunstâncias que o salmista escreveu o verso de hoje. Esta é a súplica desesperada de um homem perseguido, oprimido e privado dos seus direitos legítimos. Este é o clamor de uma pessoa que não sabe mais onde procurar ajuda porque seus advogados, na Terra, são apenas sua vida coerente e sua confiança em Deus, enquanto seu inimigo tem advogados espertos como a intriga, as armas, a guerra, a perseguição e o poder.

Nos momentos de desânimo, Davi sabe que: “O Senhor manterá a causa do oprimido.” O problema não é fraquejar na hora da adversidade. O desânimo é próprio da fragilidade humana. A tragédia é “não saber” o que Deus é capaz de fazer para defender a causa do oprimido.

Subir ou descer?

Para o sábio há o caminho da vida que o leva para cima, a fim de evitar o inferno, embaixo. Provérbios 15:24.




Subir ou descer? Eis a questão! Um gato que vivia com o seu dono no vigésimo segundo andar de um prédio de trinta andares decidiu um dia partir para uma aventura. Aproveitou que a porta estava aberta e começou a descer pela escada. No início, tudo parecia maravilhoso. Nunca tinha experimentado algo semelhante. Ao chegar ao oitavo andar, parou. Estava confuso, enjoado e não sabia se subia ou descia.

Alguma vez você parou para pensar se desce ou sobe? Ou simplesmente corre de um lado para outro tentando encontrar a saída? Outro dia, alguém se queixou: “Não sei o que acontece comigo. Trabalho como um louco, ninguém pode me acusar de preguiçoso, mas não vejo o fruto de meu trabalho!” Já aconteceu isso com você? Será que está confundindo atividade com eficiência? A pessoa sábia não sai de manhã correndo “como um louco”. Ela coloca a vida nas mãos de Deus, revisa o programa de atividades, determina prioridades, organiza o trabalho e parte para a execução.

Palavras que ferem

 
As pessoas dizem todos os dias palavras pouco bondosas aos outros – nas lanchonetes e corredores de escola, no recreio e nos campos de futebol. Isso acontece quando alguém chama o outro por nomes depreciativos ou ri das suas deficiências físicas ou intelectuais; ou, ainda quando o indivíduo é ridicularizado ou rejeitado por ser considerado diferente ou estranho. Por que as pessoas são tantas vezes cruéis com seu próximo?
 
“E os mensageiros foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles” (2 Crônicas 30:10).


Perdão

 
Alguém já magoou você alguma vez? Talvez  alguém disse uma mentira a você ou quebrou uma promessa; ou ainda emprestou alguma coisa sua, esqueceu de devolver e depois negou que lhe devia algo. Talvez alguém quebrou um objeto seu, o qual estimava muito. Como você reage? Você perdoa quem o magoa? É natural guardarmos ressentimentos e nos tornamos rancorosos quando somos injustiçados. Quando temos a oportunidade de nos vingar, também é natural que queiramos aproveitar ao máximo a situação. Mas será que Jesus quer isto de nós?

O apóstolo Pedro queria saber quantas vezes teria de perdoar alguém. Achou que estava sendo muito generoso perdoando sete vezes, já que os líderes religiosos exigiam apenas três. A resposta de Jesus deve tê-lo deixado

No devido tempo

E
m Ti esperam os olhos de todos, e Tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Salmos 145:15.
O tempo de Deus não é o tempo do homem. Infelizmente, na opinião humana. Felizmente, na opinião de Deus. Para entender isso, a criatura precisa atravessar o vale da dor e da frustração aonde a sua teimosia o leva.

Aceite-se!

M
elhor é o que se estima em pouco e faz o seu trabalho do que o vanglorioso que tem falta de pão. Provérbios 12:9.
Mostre-se como é. Seja você mesmo. Não aparência. É trágico andar pela vida mostrando ter ou saber muito, quando, deitado na cama, olhando para o teto, você sente a dor profunda de saber que é pobre e ignorante.

Pronto para a guerra?

B
endito seja o Senhor, rocha minha, que me adestra as mãos para a batalha e os dedos, para a guerra. Salmos 144:1.
Esta vida é uma guerra, e cada dia, uma batalha. O cristianismo não faz de você uma pessoa mística, inerte e conformista. Ficar parado em algum rincão da vida esperando as bênçãos divinas não expressa o autêntico sentido da fé.

Vereda plana

O
caminho do preguiçoso é como que cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é plana. Provérbios 15:19.
Júlio (nome fictício) não gosta de trabalhar. Quando era pequeno, os pais satisfizeram todos os seus desejos. Filho único, cresceu achando que era dono do mundo, e que bastava pedir para que tudo se realizasse do jeito que ele queria.

Necessidade de Deus

 
A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo! Salmos 84:2.
Existe no coração humano uma necessidade instintiva de Deus. Não tem explicação. Poderia ser simplesmente saudade do Criador. Porém, é mais do que isso. É um vazio que dói. É carência, falta. É como a necessidade que o pulmão tem do oxigênio. Davi expressa: “A minha alma suspira e desfalece.” É saudade, nostalgia, procura incessante. Sede de alma. Fome do coração.

Não depende daquilo que você acredita ou não. Pode não ser lógico, mas é real. É fato. Está aí presente, no dia a dia do transitar humano.

Uma vida sem luz

O
 caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam. Provérbios 4:19.
Perverso é aquele que busca seu próprio caminho e insiste em andar nele. Sua vida é tenebrosa e escura. Não há luz. As coisas com ele nunca são claras, vive sempre mergulhado na ambiguidade e na penumbra. Pode até brilhar, mas é um brilho artificial. O combustível que o alimenta é a vaidade, o orgulho e o egoísmo.

Vontade de Deus X vontade dos homens

 
Deus realiza sua vontade através:
Ordem natural: Deus se manifesta através da criação, do funcionamento normal do seu universo. Ele também revela suas expectativas às pessoas da sua Palavra e da consciência de cada ser humano.

Milagres: Deus quebra a ordem natural para responder às necessidades manifestadas pelo povo.
Providência: Deus prevalece à ordem natural para realizar m ato que as pessoas podem ou não ter pedido.

Os homens realizam suas vontades através:

O CRISTÃO E O SEU DINHEIRO

A Bolsa de Valores sobe! Juros caem! Inflação voltará? Crise econômica preocupa o governo! As manchetes nos jornais, revistas e programas de televisão não param de falar sobre dinheiro. No Brasil, como em muitos outros países, governos são eleitos e desfeitos por circunstâncias e políticas econômicas.
Mas, essa preocupação com dinheiro não é assunto exclusivo do governo. Muitas igrejas, também, se dedicam à busca do dinheiro. Algumas enfatizam a procura da prosperidade na vida dos adeptos, e muitas mostram uma
preocupação muito grande em arrecadar dinheiro para a própria igreja. A maioria das pessoas vive numa constante agitação por causa de diversos problemas financeiros-contas já vencidas, desejos de receber aumentos salariais, dívidas assustadoras. O que Deus ensina para nos ajudar no meio de tanta preocupação sobre o dinheiro? Vamos examinar alguns princípios bíblicos que vão nos ajudar a fazermos a vontade de Deus na aquisição e uso do dinheiro. A Bíblia fala muito sobre esse assunto; por isso, este artigo contém muitas citações bíblicas. Por favor, tome o tempo necessário para ler cada passagem e confirmar que o ensinamento aqui é de Deus, não de meros homens.

O dinheiro é nossa ferramenta, não nosso dono

Muitas pessoas são escravas do dinheiro. Lutam tanto para ter dinheiro que nem têm tempo para gozar da sua prosperidade! O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida de muita gente. Você já ouviu alguém falar sobre as posses de Bill Gates ou outro rico com tom de inveja na voz? O servo de Deus precisa reconhecer que o dinheiro é uma ferramenta que deve ser empregada em boas obras, e não nosso senhor. Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com preocupações financeiras (Mateus 13:22). Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre dois senhores (Mateus 6:19-34).

USO DO DINHEIRO

No livro de Provérbios, há algumas instruções práticas quanto ao uso do dinheiro, embora às vezes sejam conselhos que preferíamos não ouvir. É mais confortável continuar em nossos hábitos do que aprender como usar o dinheiro mais sabiamente.

Seja generoso em dar.

“Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido” (11:24,25).
Nem todo tipo de doação leva a um acréscimo. A doação descuidada costuma causar dano tanto a quem dá quanto a quem recebe. Mas o empreendimento amoroso e refletido de usar os recursos pessoais para aliviar o sofrimento e ajudar os necessitados leva riqueza a ambos os lados. Quanto mais recursos o doador usa para ajudar, mais ele recebe. Reter mais do que é correto tende a provocar pobreza, tanto espiritual quanto material.

“O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre” (22:9).

Quem semeia generosidade colhe bênçãos (2Coríntios 5:11).

Coloque as necessidades das pessoas à frente do lucro.

“Ao que retém o trigo o povo amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do que o vende” (11:26).

Em tempos de escassez, alguns retêm os alimentos até o preço aumentar o suficiente para obterem lucro excessivo, à custa de seus semelhantes. É claro que essas pessoas são odiadas e amaldiçoadas pelos que sofrem em decorrência dessas atividades (veja Amós 8:4-7).
Além disso, os que rompem com os preços elevados artificialmente e vendem pelo preço normal são amados e abençoados.
O trabalho de José no Egito foi feito em prol do povo, bem como do rei. Acumuladores como José são bem-vindos em qualquer tempo de escassez.

Tenha cautela quanto a servir como fiador.

AS ORIGENS DO SOFRIMENTO

Quando ocorrem problemas ou sofrimentos, Satanás é sempre o responsável? Na história de Jó, sua série de tragédias realmente veio de Satanás, mas este nem sempre é o caso. O quadro abaixo demonstra as quatro maiores causas do sofrimento.
Qualquer uma ou a combinação delas pode causar sofrimento. 

Se o fato de conhecermos o motivo do sofrimento pode nos ajudar a evitar a causa, então vale a pena saber as causas. Entretanto, é mais importante saber como agir durante o sofrimento.


Fontes
Quem é Responsável
Quem é Afetado
Atitude Necessária
Meu pecado.
Eu.
As outras pessoas e eu.
Arrependimento e confissão a Deus.
Pecados de outras pessoas.
A pessoa que pecou e as que foram coniventes com o pecado.
Provavelmente muitas pessoas, incluindo os que pecaram.
Resistência ativa ao comportamento pecaminoso, enquanto recebendo o pecador.
Desastres físicos (ou naturais evitáveis).
Pessoas que ignoram os fatos ou recusam-se a tomar precauções.
A maioria dos expostos à causa.
Se possível prevenir, estar preparado caso não possa ser prevenido.
Desastres físicos (ou naturais inevitáveis).
Deus, Satanás.
A maioria dos presentes.
Contínua confiança na fidelidade de Deus.


CRÍTICAS AOS LÍDERES DE DEUS

É perigoso criticar os líderes de Deus. Observe as consequências sofridas por esses homens e mulheres.
Pessoa/Situação
Resultado
Miriã: zombou de Moisés por ter uma esposa cuxita.
Ficou leprosa.
Corá e seus seguidores: levaram o povo de Israel a se rebelar contra a liderança de Moisés.
Foram engolidos pela terra.
Mical: desprezou Davi por ter dançado perante o Senhor.
Permaneceu estéril.
Simei: amaldiçoou e apedrejou Davi.
Executado por ordem de Salomão.
Os jovens: zombaram de Eliseu por ser calvo.
Mortos por duas ursas.
Sambaiate e Tobias: espalharam boatos e mentiras para interromper a construção dos muros de Jerusalém.
Ficaram apavorados e humilhados.
Hananias: contestou as profecias de Jeremias por meio de falsas previsões.
Morreu dois meses depois.
Barjesus: um feiticeiro, mentiu a respeito de Paulo, na tentativa de levar o procônsul a ficar contra o apóstolo.
Ficou cego.


DAVI E GOLIAS


O povo filisteu foi um dos maiores inimigos de Israel no período do Antigo Testamento. A Filistia era habitada por descendentes de Cão, filho de Noé (Gênesis 10:14). Em virtude da maldição que pesava sobre eles, seu território se tornou parte da terra prometida por Deus a Israel (Gênesis 9:25; Josué 13:1,2). Este era, portanto, o maior motivo das guerras entre as duas nações.

Na época do rei Saul, os filisteus se levantaram contra Israel (1Samuel 17:1), e seu principal soldado era um gigante: Golias, que media três metros de altura. Ele desafiou os israelitas, com aparência assustadora e palavras de ameaça, causando espanto e medo (1Samuel 17:11,24). O povo de Deus se impressionava pelo que via e ouvia, deixando de viver por fé.


Todo o exército de Israel não conseguia vencer aquele único homem. Que vergonha! Era uma situação de afronta e humilhação extrema (1Samuel 17:25). Esvaiu-se a glória dos comandantes. De nada adiantaram os treinamentos, as estratégias e a força das armas. O rei Saul, embora fosse o israelita mais alto (1Samuel 9:2), era incapaz de derrotar o gigante.
Como se poderia compreender aquela situação? O povo de Deus estava sendo afrontado por uma nação ímpia. A explicação é que Israel não destruiu os filisteus na época de Josué, conforme a ordem de Deus (Josué 13:1,2).

AQUILO QUE NÃO RESOLVEMOS NO TEMPO CERTO ACABA CRESCENDO E SE TORNANDO UM PROBLEMA GIGANTE.

Em meio àquela situação difícil, Davi se prontificou para combater o filisteu. Um pequeno servo de Deus enfrentaria um grande inimigo. O que define a batalha não é a nossa estatura, mas o tamanho do Deus a quem servimos. "Maior é o que está em nós do que o que está no mundo" (1João 4:4).

Gostaríamos de não encontrar gigantes pelo caminho, mas, se não encontrássemos, também não teríamos grandes vitórias na vida.

No primeiro momento, as pessoas não deram crédito a Davi, pois o julgavam pela aparência. Ele era formoso, porém pequeno. Era o mais novo dos filhos de Jessé e não fazia parte do exército (1Samuel 17:14). Recebeu apenas a simples tarefa de levar um lanche para seus irmãos (1Samuel 17:17).