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SINAGOGA

Sinagoga é o local de culto da religião judaica, sendo desprovido de imagens religiosas ou de peças de altar e tendo como o seu objeto central a Arca da Torá. O serviço religioso da sinagoga é feito todos os dias, sendo alguns envolvendo leituras da Torá, a peça central da sinagoga, cujos rolos são retirados da Arca (Aaron haKodesh) e transportados até o púlpito (Bimá).

Em língua hebraica a sinagoga recebe o nome de casa de assembléia. Também é chamada casa de oração.

Origem histórica
Por volta de 750 a.C., o reino foi dividido em dois: Israel a norte e Judá a sul. Em 722 a.C, o reino do norte foi devastado pelos Assírios e séculos depois, o reino do sul foi conquistado
pelos Babilónios (em 587 a.C.). Em 539 a.C., aqueles que regressaram à sua terra natal passaram a ser, desde então, conhecidos como judeus (de Judá e Judéia).

Foi depois do regresso do exílio na Babilônia que o formato da religião que hoje conhecemos começou a se desenvolver. O culto passou a centrar-se na sinagoga, um hábito adquirido na Babilônia devido à inexistência de um templo. A sinagoga passou a funcionar como um ponto de encontro dos judeus para as orações e para a leitura das Escrituras.

Segundo descobertas arqueológicas recentes, a primeira sinagoga fundada nas Américas foi a Sinagoga Kahal Zur Israel, construída no Brasil em 1637 e cujas antigas ruínas encontram-se cuidadosamente preservadas na cidade de Recife, no mesmo local onde foi posteriormente construído o Centro Cultural Judaico do Estado de Pernambuco.

Na atualidade

Apesar de difícil de calcular, o número de judeus é de aproximadamente 13 milhões de pessoas (cerca de 0,15% da população mundial), sendo que cerca de 5,6 milhões destes vivem em Israel, 5,3 milhões nos Estados Unidos, e meio milhão na França. Outras comunidades importantes existem no Canadá, no Reino Unido, na Rússia, na Argentina, na Alemanha, e na Austrália (mais de cem mil), assim como no Brasil, na Ucrânia, na África do Sul e na Hungria (mais de cinquenta mil).

O judaísmo fundamenta-se no conceito de um Deus eterno e invisível, cuja vontade foi revelada na Torá escrita, composta pelos primeiros cinco livros da Bíblia (o Pentateuco) e oral preservada e transmitida por tradição de pai para filho ou de rabino para aluno.

O judaísmo acredita que a Torá foi escrita por Moisés, mas ditada diretamente por Deus. Como vemos, a religião judaica não aceita o que se chama de Novo Testamento, e que ainda esperam o Messias que os cristãos tomam como havendo sido Jesus.

Fonte de consulta: Enciclopédia Wikipédia.

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