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SAAGAZ

O eunuco-chefe da segunda casa das mulheres do rei Assuero (Ester 2:14).

SABETAI

Um levita que ajudou, ao expor-se a lei e investigou os casamentos ilegais dos judeus (Esdras 10:15; Neemias 8:7; 11:16).

SABEUS

Descendentes de Seba (Gênesis 10:7); africanos (Isaías 43:3). Eram “homens de alta estatura” e mercadores (Isaías 45:14). Foi predita a sua conversão ao Senhor (Salmos 72:10). Esta palavra, em Ezequiel 23:42, foi traduzida por “beberrões”. Outra tribo, aparentemente dada à guerra, é mencionada em Jb 1:15.

SABTÁ

Terceiro filho de Cusi (Gênesis 10:7; 1 Crônicas 1:9).

SABTECÁ

Quinto filho de Cusi (Gênesis 10:7).

SACAR

1.Filho de Obede-Edom, o gitita e um porteiro do templo (1 Crônicas 26:4).

2.Um dos valentes de Davi (1 Crônicas 11:35); também chamado Sarar (2 Samuel 23:33).

SACUR (OU ZACUR)

1.Um levita (Neemias 10:12).

2.Filho de Matanias (Neemias 13:13).

3.Pai de Samua, que foi um dos espias enviados por Moisés (Números 13:4).

4.Um levita merarita (1 Crônicas 24:27).

5.Filho de Inri (Neemias 3:2).

6.Filho de Asafe e chefe de um dos turnos de cantores criados por Davi (1 Crônicas 25:2,10).

SADRAQUE

O nome caldeu dado a Hananias, um dos jovens hebreus que Nabucodonosor levou cativo para Babilônia (Daniel 1:6,7; 3:12-30). Ele e os seus companheiros recusaram-se a inclinar-se perante a estátua que Nabucodonosor mandara erigir no campo de Dura. O comportamento deles encheu o rei de fúria e, por isso, mandou que os três fossem lançados na fornalha ardente. Mas eles foram miraculosamente protegidos das chamas. O fogo não tinha qualquer poder sobre eles, “nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles”. Deste modo, Nabucodonosor tomou conhecimento da grandeza do Deus de Israel.

SAFÃ

Um escriba ou secretário do rei Josias (2 Reis 22:3-7). Consultou Hulda sobre a cópia recentemente descoberta da lei e que lhe terá sido entregue por Hilquias, o sacerdote (8-14). O seu neto Gedalias foi governador da Judéia (2 Reis 25:22).

SAFATE

1.Pai de Eliseu (1 Reis 19:16-19).

2.Um dos espias. Representava a tribo de Simeão (Números 13:5).

3.Chefe dos pastores de Davi (1 Crônicas 27:29).

SAFE

Filho do “gigante” e a quem Sibecai matou (2 Samuel 21:18); também chamado Sipai (1 Crônicas 20:4).

SAFIRA

Mulher de Ananias. Tal como o marido, foi considerada culpada, recebendo o mesmo castigo que ele (Atos 5:1-11).

SALÁ

Descendente de Arfaxade (Lucas 3:35, 36; 1 Crônicas 1:18, 24).

SALAI

1.Um benjamita (Neemias 11:8).

2.Um sacerdote no tempo de Josué e Zorobabel (Neemias 12:20).

SALATIEL

A quem eu indaguei sobre Deus. Filho de Jeconias (Mateus 1:12; 1 Crônicas 3:17). Também chamado filho de Neri (Lucas 3:27). A explicação provável para esta aparente discrepância é que ele era filho de Neri, descendente de Natã e, deste modo, herdeiro do trono de Davi, à morte de Jeconias (Jeremias 22:30).

SALMÃ

Um rei assírio (Os 10:14) identificado com Salmanezer II ou IV. Foi o sucessor de Pul no trono da Assíria (728 a.C.). Guerreou contra Oséias, rei de Israel, que subjugou, obrigando-o a pagar um tributo anual. Oséias, porém, logo se rebelou contra o conquistador assírio. Salmanezer voltou a marchar contra Samaria que, após um cerco de três anos, foi tomada (2 Reis 17:3-5; 18:9) por Sargão. Os assírios, entretanto, rebelaram-se e Salmanezer foi deposto. Sargão usurpou o trono vago. Schrader pensa que este é provavelmente o nome de um rei de Moabe mencionado como Salamanu numa inscrição de Tiglath-Pileser.

SALMOM

Filho de Naasson (Rute 4:20; Mateus 1:4, 5). É, provavelmente, a mesma pessoa que Salma, em 1 Crônicas 2:51.

SALMUNA

Um dos dois reis de Midiã que o “Senhor livrou” das mãos de Gideão. Foi, mais tarde, morto juntamente com Zeba (Juízes 8:5-21).

SALOMÃO

O segundo filho de Davi e Bat-Seba, o primeiro depois de estarem casados legalmente (2 Samuel 12). Teria nascido por volta de 1035 a.C. (1 Crônicas 22:5; 29:1). Sucedeu a seu pai já na sua juventude, provavelmente com cerca de dezesseis ou dezoito anos de idade. Natã, a quem a sua educação fora confiada, chamou-lhe Jedidias,  “por amor do Senhor” (2 Samuel 12 “nascido na dignidade real”. O seu pai escolheu-o para seu sucessor, passando por cima das queixas dos seus filhos mais velhos: “Certamente, meu filho Salomão reinará depois de mim”. A sua história está registrada em 1 Reis 1-11 e 2 Crônicas 1-9. Subiu ao trono antes de o seu pai morrer e isto foi rapidamente conseguido principalmente por Bat-Seba e Natã, em consequência da rebelião de Adonias (1 Reis 1:5-40). Durante o seu longo reinado de quarenta anos, a monarquia hebraica atingiu o seu mais alto esplendor. Este período tem sido apelidado de “Era Augusta” dos anais judaicos. A primeira metade do seu reinado, contudo, foi a mais brilhante e próspera; a última parte foi nublada pela idolatria em que caíra, principalmente por causa dos seus casamentos pagãos (1 Reis 11:1-8; 14:21, 31).

Antes da sua morte, Davi deu ao seu filho as últimas instruções (1 Reis 2:1-9; 1 Crônicas 22:7-16; 28). Mal se instalou no trono e resolveu os assuntos do seu vasto império, aliou-se ao Egito através do seu casamento com a filha de Faraó (1 Reis 3:1), da qual, contudo, nada mais está registrado. Rodeou-se de todos os luxos e grandeza externa de um monarca oriental e o seu governo prosperou. Aliou-se a Hirão, rei de Tiro, que o ajudou grandemente e de várias formas nos seus inúmeros empreendimentos.

Durante vários anos antes da sua morte, Davi envolvera-se na recolha de materiais (1 Crônicas 29:6-9; 2 Crônicas 2:3-7) para a construção de um templo em Jerusalém, para a futura permanência da arca do concerto ali. Não lhe foi permitido construir a casa de Deus (1 Crônicas 22:8); essa honra estava destinada ao seu filho Salomão.

Após a construção do templo, Salomão envolveu-se na construção de vários edifícios em Jerusalém e noutras partes do seu reino. Durante treze anos, esteve envolvido na construção do seu palácio em Ofel (1 Reis 7:1-12). Tinha cem cúbitos de comprimento, cinqüenta de largura e trinta de altura. O majestoso teto era suportado por 45 pilares de cedro e, por isso, o salão parecia uma floresta de madeira de cedro. Terá sido por este motivo que recebeu o nome de “a casa da floresta do Líbano”. Em frente a esta “casa” foi construída uma outra, que foi apelidada de “o pórtico dos pilares” e em frente desta situava-se o “pórtico do juízo” ou sala do trono (1 Reis 7:7; 10:18-20; 2 Crônicas 17-19), “a porta do rei”, onde ele fazia justiça e concedia audiências ao povo. Este palácio era de uma grande magnificência e beleza. Uma determinada área foi colocada à parte, como residência da rainha consorte, a filha de Faraó. A partir deste palácio saía uma escadaria privada de madeira de sândalo vermelha e perfumada que conduzia ao templo.

Salomão também construiu grandes empreendimentos com o fim de garantir o pleno suprimento de água à cidade (Eclesiastes 2:4-6). Construiu, depois, Milo (LXX, “Acra”), para defender a cidade, completando uma linha de plataformas à volta dela (1 Reis 9:15,24; 11:27). Construiu também muitas outras fortificações para defesa do seu reino em vários pontos, pontos esses que se encontravam expostos aos ataques dos inimigos (1 Reis 9:15-19; 2 Crônicas 8:2-6). Entre os seus grandes empreendimentos deve também ser mencionada a construção de Tadmor no deserto, servindo de entreposto comercial e posto avançado militar.

Durante o seu reinado, a Palestina gozou de grande prosperidade comercial. Por terra, efetuava-se um grande tráfico com Tiro, com o Egito e com a Arábia. Pelo mar, com a Espanha, a Índia e as costas de África. Desta forma, Salomão acumulou uma grande riqueza e produtos de todas as nações (1 Reis 9:26-28; 10:11,12; 2 Crônicas 8:17, 8; 9:21). Foi a “idade de ouro” de Israel. A magnificência real e o esplendor da corte de Salomão não tinham rival. Tinha setecentas mulheres e trezentas concubinas, uma prova do seu orgulho, da sua riqueza e da sua sensualidade. A manutenção da sua casa, criadagem incluída, envolvia grandes despesas. As provisões requeridas para um dia eram “trinta medidas de flor de farinha e sessenta medidas de farinha, dez vacas gordas e vinte vacas de pasto e cem carneiros, afora os veados e as cabras monteses e os corços e as aves cevadas” (1 Reis 4:22, 23).

O reinado de Salomão foi não somente um período de grande prosperidade material mas também de uma notável atividade intelectual. Ele era bem o líder do seu povo também relativamente à instauração, entre eles, de uma nova vida intelectual. “E disse três mil provérbios e foram os seus cânticos mil e cinco. Também falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais e das aves e dos répteis e dos peixes” (1 Reis 4:32, 33).

A sua fama espalhou-se pelo estrangeiro e vieram homens de longe e de perto “a fim de ouvirem a sabedoria de Salomão”. Entre os que, deste modo, foram atraídos a Jerusalém, estava a “rainha do sul” (Mateus 12:42), a rainha de Sabá. “A sua ânsia deve ter sido realmente profunda e grande a fama que induziu a rainha de lugares tão longínquos a quebrar costumes imemoráveis da sua terra sonhadora e a reunir toda a energia requerida para enfrentar os fardos e os perigos de uma tão longa viagem pelo deserto. No entanto, ela empreendeu-a e levou-a a cabo em segurança” (1 Reis 10:1-13; 2 Crônicas 9:1-12). Ela ficou espantada com o que viu e ouviu: “o seu espírito deixou-a”. Depois de uma troca de presentes, ela voltou para a sua terra natal.

Mas essa época de ouro passou. Os dias de glória de Salomão terminaram cheios de nuvens e escuridão. O seu declínio e queda são um triste registro na sua vida. As principais causas para o seu declínio foram a poligamia e a sua grande riqueza. “À medida que ia envelhecendo, começou a passar mais tempo com as suas favoritas. O indolente rei, vivendo entre estas mulheres indolentes, pois mil mulheres, com todos os seus criados indolentes e perniciosos, enchiam os palácios e casas de prazer que ele construíra (1 Reis 11:3), aprendeu primeiro a tolerar e depois a imitar os seus modos pagãos. Ele não deixou realmente de acreditar em Deus com a sua mente. Não deixou de oferecer os habituais sacrifícios no templo por altura das festas. Mas o seu coração não estava com Deus; a sua adoração tornou-se formal; a sua alma, esvaziada do verdadeiro fervor religioso, procurou encher-se com uma qualquer excitação religiosa que a si próprio se oferecera. Agora, pela primeira vez, foi estabelecido publicamente um culto que era não só irregular e proibido, tal como o de Gideão (Juízes 8:27) ou o dos danitas (Juízes 18:30, 31) mas era também idolátrico” (1 Reis 11:7; 2 Reis 23:13).

Isto trouxe sobre ele a desaprovação divina. Os seus inimigos prevaleceram contra ele (1 Reis 11:14-22, 23-25, 26-40) e os juízos caíram sobre a terra. Então chegou o fim e ele morreu após um reinado de quarenta anos, tendo sido sepultado na cidade de Davi. “Com ele foi sepultada a glória e a unidade de pouca duração em Israel”. “Ele deixa para trás um filho fraco e sem valor, que desmembrará o reino e desgraçará o seu nome”.

O reinado de Salomão é de uma notável importância na história bíblica. Uma nação insignificante que, durante centenas de anos, mantivera com alguma dificuldade uma existência separada no meio de tribos dedicadas à guerra e que, uma após outra, exerceram domínio sobre ela, oprimindo-a, é, de repente, elevada à glória e grandeza pelo gênio de um monarca soldado. É estabelecido um império que se estendeu desde o Eufrates até às fronteiras do Egito, numa distância de 522 Kms; e este império rapidamente construído, entra quase imediatamente num período de paz que dura meio século. Riqueza, grandeza, magnificência, excelência artística e empreendimento comercial elevam-na a uma posição de dignidade entre as grandes nações da terra. Mas no fim, dá-se um colapso repentino. A nação é dividida em dois, a proeminência conseguida nos últimos anos perde-se e recomeçam as lutas, os conflitos, a opressão, a recuperação, a submissão inglória e os esforços desesperados.

SALOMÉ

1.Mulher de Zebedeu e mãe de Tiago e João (Mateus 27:56) e, provavelmente, a irmã de Maria, mãe de Jesus (João 19:25). Procurou que os seus filhos ocupassem posições de honra no reino de Cristo (Mateus 20:20,21; compare Mateus 19:28). Ela testemunhou a crucificação (Marcos 15:40) e esteve presente no sepulcro com outras mulheres (Mateus 27:56).

2.“Filha de Herodias”. O nome não é mencionado no Novo Testamento. Por ocasião de uma festa de anos dada por Herodes Agripa, que casara com a sua mãe Herodias, ela também lá esteve, “dançou, e agradou a Herodes” (Marcos 6:14-29). João Batista, nessa altura prisioneiro numa masmorra do castelo, foi, a seu pedido, decapitado por ordem de Herodes e a sua cabeça foi dada à donzela num prato “e a menina a deu a sua mãe,” cujo espírito vingativo foi, assim, satisfeito. “Uma festa magnificente, nessa época não era vista como estando completa, a menos que houvessem grandes representações pantomímicas; e, sem dúvida, Herodes adotou aquela moda perversa do seu tempo. Mas ele não prevenira os seus convidados sobre o raro luxo que era ver uma princesa, a sua própria sobrinha, a neta de Herodes, o Grande e de Mariana, uma descendente de Simão, o sumo sacerdote e da linhagem dos príncipes macabeus, uma princesa que, mais tarde, se tornou na mulher de Filipe, o tetrarca de Traconite e mãe de um rei, honrando-os com a degradação do seu corpo.”

SALÚ

1.Um sacerdote (Neemias 12:7).

2.Um benjamita (1 Crônicas 9:7; Neemias 11:7).

SALUM

1.Um descendente de Simeão (1 Crônicas 4:25).

2.Um filho do rei Josias (1 Crônicas 3:15; Jeremias 22:11) que foi eleito para suceder ao seu pai no trono, embora fosse dois anos mais novo do que o seu irmão Jeoiaquim. Assumiu a coroa sob o nome de Jeoacaz. Não imitou o exemplo do seu pai (2 Reis 23:32) mas foi um “leãozinho e aprendeu a apanhar a presa e devorou os homens” (Ezequiel 19:3). A sua política era anti-egípcia. Neco, nesse tempo a morar em Ribla, enviou um exército contra Jerusalém, que logo se rendeu e Jeoacaz foi levado cativo para o Egito, tendo Jeoiaquim sido nomeado rei em seu lugar. Permaneceu cativo no Egito até à sua morte e foi o primeiro rei a morrer no exílio.

3.Tio do profeta Jeremias (Jeremias 32:7).

4.Um guarda do portão durante o reinado de Davi (1 Crônicas 9:17).

5.Um dos da linhagem dos sumos sacerdotes (1 Crônicas 6:13).

6.Um chefe efraimita (2 Crônicas 28:12).

7.Um porteiro levita (1 Crônicas 9:19, 31; Jeremias 35:4).

8.Guarda das vestes do templo no reinado de Josias (2 Reis 22:14).

9.Um dos da posteridade de Judá (1 Crônicas 2:40, 41).

10.Filho de Jabes, sob outros aspectos, desconhecido. Conspirou contra Zacarias “e o feriu diante do povo e o matou e reinou em seu lugar” (2 Reis 15:10). Reinou somente “um mês inteiro em Samaria” (2 Reis 15:13). Menaem levantou-se contra Salum e o matou (2 Reis 15:14, 15, 17), tornando-se rei em seu lugar.

SAMÁ

1.Um dos valentes de Davi (2 Samuel 23:25). Também chamado Samote (1 Crônicas 11:27) e Samute (1 Crônicas 27:8).

2.Um dos três valentes de Davi (2 Samuel 23:11, 12).

3.Um dos “príncipes” de Edom (Gênesis 36:13, 17).

4.Um dos filhos de Jessé (1 Samuel 16:9). Também chamado Simeia (2 Samuel 13:3; 1 Crônicas 2:13).

SAMBALATE

Ocupava uma posição de autoridade em Samaria, quando Neemias subiu a Jerusalém a fim de reconstruir os muros em ruínas. Ele tentou, em vão, impedir esta obra (Neemias 2:10,19; 4:1-12;6). A sua filha tornou-se na mulher de um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote, para grande desgosto de Neemias (Neemias 13:28).

SAMIR

Um dos filhos de Mica (1 Crônicas 24:24).

SAMUA

1.Um dos irmãos de Davi (1 Crônicas 14:4; 1 Crônicas 3:5, “Simeia”; 2 Samuel 5:14).

2.Um levita que estava sob as ordens de Neemias (Neemias 11:17).

3.Um dos espias que Moisés enviou a observar a Terra (Números 13:4). Representava a tribo de Rúben.

SAMUEL

As peculiares circunstâncias relacionadas com o seu nascimento estão registradas em 1 Samuel 1:20. Ana, uma das duas mulheres de Elcana, que viera a Siló adorar ao Senhor, orou a Deus para que lhe desse um filho. A sua oração foi respondida; e depois que a criança foi desmamada, ela trouxe-a a Siló e consagrou-a ao Senhor como nazireu (1 Samuel 1:23-2:1).

Aqui, as suas necessidades físicas eram satisfeitas pelas mulheres que serviam no templo, enquanto que Eli tomava conta da parte religiosa. Foi assim que se passaram, provavelmente, doze anos da sua vida. “E o mancebo Samuel ia crescendo e fazia-se agradável assim para com o Senhor, como também para com os homens” (1 Samuel 2:26; compare Lucas 2:52). Era um tempo de grande e crescente degeneração (Juízes 21:19-21; 1 Samuel 2:12-17, 22). Os filisteus, que nos últimos anos tinham aumentado em poder e número, eram praticamente donos do país, mantendo o povo em sujeição (1 Samuel 10:5; 13:3).

Nessa altura, Deus começou a transmitir as Suas mensagens à pia criança. Uma voz misteriosa lhe chegou de noite, chamando-o pelo seu nome e, ensinado por Eli, ele respondeu: “Fala, Senhor porque o teu servo ouve”. A mensagem de Deus era de angústia e ruína para Eli e para os seus filhos libertinos. Samuel contou tudo a Eli, cuja única resposta perante aquelas terríveis denúncias (1 Samuel 3:11-18) foi: “O Senhor é, faça o que bem parecer aos Seus olhos”, a submissão passiva de um caráter fraco e não, no seu caso, a expressão de uma confiança e fé verdadeiras. O Senhor passou a revelar-se a Samuel de diferentes maneiras e a sua fama e influência aumentaram por todo o país, pois ele fora divinamente chamado para ser profeta. Começou, então, um novo período na história do reino de Deus.

O jugo filisteu era pesado e o povo, lamentando-se por causa da opressão largamente implantada, revoltou-se e “saiu ao encontro, à peleja, aos filisteus”. Foi uma violenta e desastrosa batalha a que se deu em Afeca, perto de Ebenezer (1 Samuel 4:1, 2). Os israelitas foram derrotados, tendo morrido 4.000 “no campo”. Os chefes do povo pensaram em emendar aquele grande desastre, levando com eles a arca do concerto como símbolo da presença de Jeová. Então, sem consultarem Samuel, eles foram buscá-la a Siló e trouxeram-na para o campo perto de Afeca. Ao avistar a arca, o povo “jubilou com grande júbilo, até que a terra estremeceu”. Deu-se uma outra batalha e novamente os filisteus derrotaram os israelitas, tomaram de assalto o acampamento deles, mataram 30.000 homens e levaram com eles a arca sagrada. As novas desta batalha fatal chegaram rapidamente a Siló; e mal o idoso Eli ouviu dizer que a arca de Deus fora tomada, caiu da cadeira para trás, à entrada do santuário, partiu o pescoço e morreu. O tabernáculo, com tudo o que ele continha, foi, a conselho de Samuel, agora com cerca de vinte anos, transportado de Siló para um lugar seguro, sendo finalmente levado para Nobe, onde permaneceu durante vários anos (1 Samuel 21:1).

Os filisteus, confiantes na vantagem que possuíam, marcharam sobre Siló, que saquearam e destruíram (Jeremias 7:12; Salmos 78:59). Este foi um grande momento na história de Israel. Durante vinte anos, depois da batalha fatal em Afeca, toda a terra permaneceu sob a opressão dos filisteus. Ao longo destes terríveis anos, Samuel foi um poder espiritual ali. Desde Ramá, a sua cidade natal, onde ele morava, a sua influência estendeu-se por todo o lado entre o povo. Com um zelo infatigável, ele percorria toda a terra, reprovando, censurando e exortando o povo, esforçando-se por despertar neles a consciência da sua pecaminosidade e por levá-los ao arrependimento. Foi tão bem sucedido que “toda a casa de Israel se lamentou perante o Senhor”. Samuel congregou o povo em Mizpá, uma das mais elevadas montanhas na Palestina Central, onde eles jejuaram e oraram e se prepararam, sob a sua direção, para a batalha contra os filisteus. Estes conduziram todas as suas tropas em direção a Mizpá, a fim de esmagar os Israelitas de uma vez por todas. Samuel intercedeu por eles a Deus e Deus atuou em favor deles. O próprio Samuel era o seu líder, a única ocasião em que ele agiu como líder numa guerra. Os filisteus foram completamente derrotados. Fugiram cheios de terror perante os exércitos de Israel, seguindo-se uma grande chacina. Esta batalha, que se terá desenrolado provavelmente por volta de 1095 a.C., pôs fim aos quarenta anos de opressão filisteia. Em memória deste grandioso livramento e em sinal de gratidão pela ajuda outorgada, Samuel erigiu aí uma grande pedra e chamou-lhe “Ebenezer”, dizendo: “Até aqui nos ajudou o Senhor” (1 Samuel 7:1-12). Foi aqui que, vinte anos antes, os Israelitas sofreram uma grande derrota, quando a arca do Senhor foi tomada.

A vitória sobre os filisteus foi seguida de um longo período de paz em Israel (1 Samuel 7:13, 14), durante o qual Samuel exerceu as funções de juiz, indo “de ano em ano” desde Ramá até Betel e Gilgal (não a que se situa no Vale do Jordão mas a que fica a oeste de Ebal e Gerizim) e regressando a Ramá por Mizpá. Estabeleceu serviços regulares em Siló, onde construiu um altar; e em Ramá, ele juntou à sua volta um grupo de jovens, criando uma escola de profetas. As escolas de profetas, deste modo estabelecidas e, mais tarde, instauradas também em Gibeá, Betel, Gilgal e Jericó, exerciam uma influência importante no caráter e na história nacional do povo, ao manterem a religião pura por entre a crescente corrupção. Eles continuaram até ao fim do Estado Judaico.

Passaram-se muitos anos, durante os quais Samuel exerceu as suas funções de juiz, sendo amigo e conselheiro do povo em todos os assuntos de interesse privado e público. Foi um grande homem de Estado, assim como reformador e todos o olhavam com veneração, vendo-o como o “vidente”, o profeta do Senhor. No fim deste período, sendo já ele idoso, os anciãos de Israel foram ter com ele a Ramá (1 Samuel 8:4, 5, 1 Samuel 19-22); e sentindo o perigo que constituía para a nação o mau comportamento dos filhos de Samuel, que ele investira com funções judiciais como seus assistentes, colocando-os em Berseba, na fronteira filisteia e também por causa da eminente invasão dos amonitas, eles pediram um rei. Tal pedido foi muito desagradável para Samuel. Ele argumentou com os anciãos e avisou-os das conseqüências de tal passo. Mais tarde, porém, falando com Deus sobre o assunto, ele acedeu aos seus desejos e ungiu Saul como rei (1 Samuel 11:15). Antes de se retirar da vida pública, ele reuniu o povo em Gilgal (cap. 12) e falou-lhes com solenidade sobre a sua relação para com eles como juiz e profeta.

O resto da sua vida, passou-o ele em retiro, em Ramá, só aparecendo em público ocasionalmente e em circunstâncias especiais (1 Samuel 13 e 15), trazendo mensagens da parte de Deus para Saul. Ao lamentar-se por causa dos muitos males que recaíram sobre a nação, ele foi subitamente convocado (1 Samuel 16) para ir a Belém ungir Davi, o filho de Jessé, como rei de Israel, no lugar de Saul. Depois disto, pouco se sabe sobre ele até ao momento da sua morte, que se deu em Ramá, quando ele tinha cerca de oitenta anos de idade. “E todo o Israel se ajuntou e o pranteou e o sepultaram na sua casa em Ramá” (1 Samuel 25:1), não propriamente dentro de casa, mas no pátio ou no jardim da sua casa (2 Reis 21:18, 2 Crônicas 33:20; 1 Reis 2:34; João 19:41).
A devoção de Samuel para com Deus e o especial favor com que Deus o considerava são mencionados em Jeremias 15:1 e no Salmos 99:6.

SANGAR

Os filisteus da planície marítima fizeram várias incursões contra a região montanhosa hebraica do interior com o propósito de a saquear, quando alguém com este nome chefiou um grupo com o objetivo de libertar a terra desta opressão. Ele repeliu a invasão, matando 600 homens com “uma aguilhada de bois”. O aguilhão era um instrumento pontiagudo, às vezes com dez pés de comprimento. É provável que, durante algum tempo, tenha sido contemporâneo de Débora e Baraque (Juízes 3:31;5:6).

SANSÃO

Filho de Manoá. Nasceu em Zorá. A narrativa da sua vida é feita em Juízes 13-16. Era “nazireu de Deus” desde o seu nascimento, sendo o primeiro nazireu a ser mencionado na Bíblia (Juízes 13:3-5; Números 6:1-21). O primeiro evento da sua vida a ser registrado foi o seu casamento com uma filisteia de Timnate (Juízes 14:1-5). Tal casamento não era proibido pela lei de Moisés, pois os filisteus não faziam parte das sete nações cananeias condenadas à destruição (Êxodo 34:11-16; Deuteronômio 7:1-4). Foi, contudo, um casamento não abençoado e pouco feliz. Não demorou a que a sua mulher lhe fosse tirada e “dada ao seu companheiro” (Juízes 14:20).

Sansão vingou-se e queimou as “searas dos filisteus” (Juízes 15:1-8) que, por sua vez, como vingança, “queimaram a fogo a ela e a seu pai”. Sansão vingou, de um modo terrível, a morte dela (Juízes 15:7-19). Nos vinte anos que se seguiram, ele julgou a Israel; mas nada se sabe sobre a sua vida. Talvez estes vinte anos tenham coincidido com os últimos vinte anos da vida de Eli. Depois disto, temos um registro das suas façanhas em Gaza (Juízes 16:1-3), da sua paixão por Dalila, da traição desta (Juízes 16:4-20) e, depois, da sua morte (Juízes 16:21-31). Morreu juntamente com os seus inimigos, na última e terrível destruição que trouxe sobre eles. “E foram mais os mortos que matou na sua morte (em importância política e social = elite do povo) do que os que matara na sua vida”.

“Esforçando todos os seus nervos, ele inclinou-se: como que com a força reprimida de ventos e de águas, quando as montanhas tremeram, aqueles dois pilares maciços, em horrível convulsão, ele arrancou, até que caíram, derrubando todo o teto sobre eles, como o ribombar de um trovão sobre as cabeças de todos os que ali se encontravam, Senhores, damas, capitães, conselheiros ou sacerdotes, os eleitos da sua nobreza”.

SARA

Mulher e meia irmã de Abraão (Gênesis 11:29; 20:12). Este nome foi-lhe dado quando foi anunciado a Abraão que ela daria à luz o filho da promessa. A sua história está associada à do patriarca, desde o seu casamento até à sua morte. A sua morte com 127 anos (o único momento nas Escrituras em que a idade de uma mulher é referida) fez com que Abraão comprasse a cova de Macpela, servindo depois como cemitério da família.
Na alegoria de Gálatas 4:22-31, ela é o tipo da “Jerusalém que é de cima”. Ela também é mencionada, como Sara, em Hebreus 11:11, como sendo um exemplo do Velho Testamento, tendo “todos morrido na fé.”

SARAI

O nome original de Sara (Gênesis 11:31; 17:15).

SAREZER

1.Filho de Senaqueribe, rei da Assíria. Ele e o seu irmão Adrameleque mataram o seu pai e depois fugiram para a terra de Arará (2 Reis 19:37).

2.Um dos mensageiros que os cativos enviaram a Jerusalém “para suplicarem o favor do Senhor” (Zacarias 7:2).

SARGÃO

(Em certas inscrições, “Sarra-Yukin” (o deus) nomeou o rei; também “Sarru Kinu”, o rei legítimo). Com a morte de Salmanezer (723 A.C.), um dos generais assírios ocupou o trono vago, tomando o nome de “Sargão”, em homenagem ao famoso monarca de Sargão de Acade, fundador do primeiro império semítico, assim como de uma das mais famosas bibliotecas da Caldeia. Ele iniciou, depois, as suas conquistas e tornou-se num dos mais poderosos monarcas assírios. É mencionado pelo nome na Bíblia, em ligação com o cerco de Asdode (Isaías 20:1).

No início do seu reinado, ele cercou e tomou Samaria (2 Reis 17:6; 18:9-12). Numa inscrição encontrada no palácio que ele construíra em Corsabade, Sargão diz: “Cerquei a cidade de Samaria e tomei-a; levei 27.280 dos seus habitantes e 50 dos seus carros,” etc. Transformou o reino do norte numa satrapia assíria. Afastou depois Merodaque-Baladã da Babilônia durante 12 anos, aí entrando em triunfo. Através de uma sucessão de vitórias, eles alargou e consolidou gradualmente o seu império, que se estendia desde as fronteiras com o Egito, a oeste, até às montanhas de Elã, a este, quase realizando os ambiciosos desígnios de Tiglate-Pileser. Foi morto por um dos seus soldados (705 a.C.) no palácio de Corsabade, após um reinado de dezesseis anos, tendo-lhe sucedido o seu filho Senaqueribe.

SATANÁS

Quando usada como nome próprio, a palavra hebraica assim traduzida leva o artigo “o adversário” (Jó 1:6-12; 2:1-7). No Novo Testamento é usada como intercambiável com Diabolos, ou o diabo e é usada mais de trinta vezes.

É também chamado “o dragão”, “a antiga serpente” (Apocalipse 12:9; 20:2); “o príncipe deste mundo” (João 12:31; 14:30); “o príncipe das potestades do ar” (Efésios 2:2); “o deus deste mundo” (2 Coríntios 4:4); “o espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Ef ésios2:2). A distinta personalidade de Satanás e a sua atividade entre os homens são, deste modo, reconhecidas. Tentou o Senhor no deserto (Mateus 4:1-11).

É “Beelzebu, o príncipe dos demônios” (Mateus 12:24). É “o inimigo de Deus, de Cristo, do reino divino, dos seguidores de Cristo e de toda a verdade; cheio de falsidade e malícia, excita e seduz para o mal de todas as maneiras possíveis”. O seu poder é grande. Ele brama “como um leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). É dito que os homens “à vontade dele estão presos” (2 Timóteo 2:26). Os cristãos são avisados contra os seus “ardis” (2 Coríntios 2:11) e são chamados a resistir-lhe (Tiago 4:7). Cristo redime o seu povo do “que tinha o império da morte, isto é, o diabo” (Hebreus 2:14). Satanás tem “o império da morte”, não como senhor, mas simplesmente como carrasco.

SAUL

Filho de Cis, da tribo de Benjamim e o primeiro rei da nação israelita. As circunstâncias providenciais relacionadas com a sua eleição como rei estão registradas em 1 Samuel 8-10. As jumentas do seu pai tinham-se perdido e Saul foi enviado, juntamente com um criado, para as procurar. Deixando a sua casa em Gibeá (1 Samuel 10:5, “o outeiro de Deus”,  “Gibeá de Deus”), Saul e o seu servo dirigiram-se para noroeste, para a montanha de Efraim e depois, virando para nordeste, chegaram “à terra de Salisa”.

Indo, então, mais para este, dirigiram-se à terra de Saalim, passando depois pela terra de Zufe, perto da casa de Samuel em Ramá (1 Samuel 9:5-10). Nesta altura, Saul propôs-se a voltar para casa, após uma busca infrutífera, mas o seu servo sugeriu que fossem primeiro consultar o “vidente”. Ouvindo que ele estava prestes a oferecer um sacrifício, ambos se apressaram na direção de Ramá e “eis que Samuel lhes saiu ao encontro”, a caminho do “bamah”, o “alto”, onde iria oferecer o sacrifício. E, em resposta à pergunta de Saul: “Mostra-me, peço-te, onde está aqui a casa do vidente”, Samuel deu-se a conhecer. Samuel fora divinamente preparado para se encontrar com ele (1 Samuel 9:15-17) e recebeu Saul como um convidado. Levou-o consigo para o sacrifício e depois da festa, “falou com Saul sobre o eirado”, sobre tudo o que lhe ia no coração. No dia seguinte, Samuel “tomou um vaso de azeite e lho derramou sobre a cabeça”, ungindo Saul como rei de Israel (1 Samuel 9:25-10:8) e dando-lhe sinais de confirmação do seu chamado para ser rei. Quando Saul chegou a sua casa em Gibeá, o último destes sinais cumpriu-se. O Espírito de Deus veio sobre ele e “Deus lhe mudou o coração em outro”. O simples provinciano transformou-se no rei de Israel.

Deu-se, repentinamente, uma mudança notável no seu comportamento e o povo perguntou admirado, ao observar o robusto filho de Cis: “Está também Saul entre os profetas?” Um dito que se transformou num “provérbio” (compare 1 Samuel 19:24).

O povo ainda desconhecia a conversa entre Saul e Samuel. A “unção” tinha sido feita em segredo. Mas chegara o tempo em que deveria ser confirmada pela nação. Assim, Samuel reuniu o povo em assembléia solene “perante o Senhor” em Mizpá. Foram lançadas sortes (1 Samuel 10:17-27), que recaíram sobre Saul e quando ele foi apresentado ao povo, o homem mais imponente de todo o Israel, o povo jubilou, dizendo: “Viva o rei!” Ele, então, voltou para sua casa em Gibeá, acompanhado por uma espécie de guarda-costas, “aqueles cujo coração Deus tocara”. Quando lá chegou, Saul mandou-os embora e voltou à sua vida anterior.

Pouco depois disto, ao ouvir falar da conduta de Naás, o amonita, em Jabes-Gileade, formou um exército de todas as tribos de Israel, tendo-se reunido, a seu pedido, em Bezeque e ele os conduziu para a batalha, vencendo os invasores amonitas em Jabes (1 Samuel 11:1-11). Por entre a alegria geral originada por esta vitória, ele foi, então, completamente reconhecido como rei de Israel. A convite de Samuel, “todo o povo partiu para Gilgal e levantaram ali rei a Saul perante o Senhor em Gilgal”. Samuel ungiu agora oficialmente a Saul como rei (1 Samuel 11:15). Embora Samuel nunca tivesse cessado de ser juiz em Israel, a sua obra como tal praticamente terminou nesse momento.

Saul empreendeu, então, a grande e difícil tarefa de libertar a terra dos seus inimigos filisteus e, para isso, juntou um exército de 3000 homens (1 Samuel 13:1,2). Os filisteus estavam acampados em Geba. Saul, com 2000 homens, ocupou Micmás e a montanha de Betel; o seu filho Jônatas, com 1000 homens, ocupou Gibeá, a sul de Geba e, aparentemente sem qualquer indicação por parte do seu pai, “feriu” os filisteus em Geba. Derrotados, os filisteus, que tinham um exército de 30.000 carros e 6000 cavaleiros e “povo em multidão como a areia que está à borda do mar”, acamparam em Micmás e Saul evacuou o seu exército para Gilgal. Saul permaneceu em Gilgal durante sete dias, sem tomar qualquer atitude, tal como Samuel lhe dissera para fazer (1 Samuel 10:8); mas no sétimo dia, tornou-se impaciente à medida que se aproximava o fim do período estipulado por Samuel. Saul decidiu, então, “oferecer ofertas pacíficas” e Samuel, quando chegou, avisou-o das conseqüências fatais da sua desobediência, pois ele não esperara o tempo suficiente (1 Samuel 13:13,14).

Quando Saul, depois que Samuel se foi embora, partiu de Gilgal com os seus 600 homens, tendo os que o seguiam diminuído para este número (1 Samuel 13:15), a fim de lutar contra os filisteus em Micmás, o seu quartel-general situava-se sob uma romeira em Migrom, defronte a Micmás, tendo somente a separá-los a penha es-Suweinit. Saul e o seu exército descansaram em Gibeá-Geba, sem saberem o que fazer a seguir. Jônatas ficou impaciente e, com o seu pajem de armas, planeou um assalto contra os filisteus, sem que Saul e o seu exército soubessem (1 Samuel 14:1-25). Jônatas e o seu escudeiro subiram “com os pés e com as mãos” a estreita penha chamada Bozez, onde estava estacionado o exército filisteu. Eles surpreenderam e depois mataram vinte filisteus, que imediatamente se alvoroçaram e fugiram aterrorizados. “Houve tremor no arraial”; um pânico sobrenatural apoderou-se do exército. Saul e os seus 600 homens, um grupo que rapidamente aumentou para 10.000 homens, apercebendo-se da confusão, perseguiram o exército filisteu e as notícias da batalha atingiram Bete-Aven, a meio caminho entre Micmás e Betel. Os filisteus foram totalmente destruídos. “Assim livrou o Senhor a Israel naquele dia”. Ao perseguir os filisteus, Saul esconjurou irrefletidamente o povo, dizendo: “Maldito o homem que comer pão até à tarde”. Mas, embora exaustos e desconfiados, os israelitas “feriram, aquele dia, aos filisteus, desde Micmás até Ajalom” (uma distância entre 24 a 32 Km). Jônatas, ao passar por um bosque em perseguição dos filisteus, comeu um pouco de mel que ali havia em abundância (1 Samuel 14:27). Saul soube disto mais tarde (1 Samuel 14:42) e ameaçou matar o seu filho. O povo, porém, interveio, dizendo: “Não lhe há-de cair no chão um só cabelo da sua cabeça”. Aquele a quem Deus tinha tão assinaladamente reconhecido, que “obrou tão grande salvação em Israel”, não devia morrer. “E Saul deixou de seguir os filisteus e os filisteus se foram ao seu lugar” (1 Samuel 14:24-46); e, deste modo, terminou a campanha contra os filisteus. Este foi o segundo grande sucesso militar de Saul.

O reinado de Saul, contudo, continuou a ser uma quase constante guerra contra os inimigos à sua volta (1 Samuel 14:47,48), saindo sempre vitorioso. A guerra contra os amalequitas é a única que está registrada (1 Samuel 15). Estes inimigos antigos (Êxodo 17:8; Números 14:43-45) de Israel ocupavam o território a sul e a sudoeste da Palestina. Samuel convocou Saul para que este banisse da terra este cruel e implacável inimigo de Israel, tal como Deus determinara (Deuteronômio 25:17-19). A taça da sua iniqüidade estava cheia. Esta ordem era “o teste às suas qualificações morais para poder continuar a ser rei”. Saul propôs-se a executar a ordem divina; e juntando o povo, marchou desde Telaim (1 Samuel 15:4) contra os amalequitas, que ele feriu “desde Havilá até chegar a Sur”, destruindo completamente “todo o povo ao fio da espada”, i.e., todos os que caíram nas suas mãos. Ele foi, contudo, considerado culpado de rebelião e desobediência, ao poupar Agague, o rei amalequita e ao se mostrar conivente com os seus soldados, que pouparam o melhor das ovelhas e das vacas; e Samuel, seguindo Saul até Gilgal, no Vale do Jordão, disse-lhe: “Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, Ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (1 Samuel 15:23). O reino foi retirado a Saul e dado a outro, a Davi, a quem o Senhor escolhera como sucessor de Saul e a quem Samuel ungiu (1 Samuel 16:1-13). A partir desse momento, “o espírito do Senhor se retirou de Saul e o assombrava um espírito mau da parte do Senhor”. Ele e Samuel separaram-se para só se encontrarem novamente numa das escolas dos profetas.

Davi foi mandado chamar, por ser um habilidoso tocador de harpa (1 Samuel 16:16,18), para que tocasse perante Saul, quando o espírito maligno o perturbasse e foi, assim, apresentado na corte de Saul. Davi tornou-se no favorito do rei. Mais tarde, Davi voltou para casa do seu pai e para a sua ocupação habitual como pastor, durante, talvez, cerca de três anos. Os filisteus mais uma vez invadiram a terra e reuniram o seu exército entre Socó e Azeca, em Efes-Damim, na vertente sul do Vale de Elá. Saul e o povo de Israel saíram ao encontro deles e acamparam na vertente norte do mesmo vale, que agora se encontrava entre os dois exércitos. Foi aqui que Davi matou Golias de Gate, o campeão dos filisteus (1 Samuel 17:4-54), um empreendimento que levou à fuga e derrota total do exército filisteu. Saul admitiu Davi permanentemente ao seu serviço (1 Samuel 18:2), embora se tornasse ciumento por causa dele (1 Samuel 18:9) e em muitas ocasiões mostrasse a sua inimizade para com ele (1 Samuel 18:10,11), inimizade essa que Saul levou ao extremo de tentar, em vão, matar Davi em várias ocasiões.

Algum tempo depois, os filisteus reuniram-se na planície de Esdraelon e acamparam em Sunem; e Saul reuniu todo o Israel e “acamparam-se em Gilboa” (1 Samuel 28:3-14). Sendo incapaz de saber qual era a vontade de Deus, Saul, acompanhado por dois dos seus homens, dirigiu-se à “pitonisa de Endor”, a cerca de 11 ou 12 Kms de distância. Aqui, ele deixou-se dominar pela aterradora comunicação que lhe é misteriosamente transmitida por Samuel (1 Samuel 16 a 19), que lhe terá aparecido. “E imediatamente Saul caiu estendido por terra e grandemente temeu por causa daquelas palavras de Samuel” (1 Samuel 28:20). O exército filisteu pelejou “contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus e caíram atravessados na montanha de Gilboa “ (1 Samuel 31:1). Desesperado por causa da desgraça que sobreviera ao seu exército, “Saul tomou a espada e se lançou sobre ela”. Os filisteus, no dia seguinte, “acharam a Saul e a seus três filhos estirados na montanha de Gilboa”. Tendo-lhe cortado a cabeça, enviaram-na, juntamente com as suas armas, pela terra dos filisteus e puseram as suas armas no templo de Dagom, em Asdode. Suspenderam o seu corpo sem cabeça, juntamente com o de Jônatas, no muro de Bete-Sã. Os homens de Jabes-Gileade retiraram depois os corpos do muro, queimaram-nos e sepultaram os ossos sob o arvoredo de Jabes. Os restos mortais foram, contudo, depois transferidos para o sepulcro da família em Zelá (2 Samuel 21:13,14).

SAUL

Um rei de Edom (Gênesis 36:37,38; 1 Crônicas 1:48).

SAVSA

Um dos secretários de Davi (1 Crônicas 18:16). Também chamado Seraías (2 Samuel 8:17) e Sisa (1 Reis 4:3).

SEALTIEL

Pai de Zorobabel (Esdras 3:2, 8; Neemias 12:1).

SEBÁ

1.Heb. Shebha. Filho de Raamá (Gênesis 10:7), cujos descendentes se estabeleceram em Dedã, no Golfo Pérsico.

2.Heb. id. Filho de Jocsã, que era filho de Abraão e Quetura (Gênesis 25:3).

3.Heb. id. “Filho de Bicri”, o filho de Benjamim e, deste modo, da árvore genealógica de onde Saul descende (2 Samuel 20:1-22). Quando Davi voltou a Jerusalém, após a derrota de Absalão, gerou-se uma contenda entre as dez tribos e a tribo de Judá porque a segunda tomou a iniciativa de trazer de volta o rei. Sebá tirou partido deste estado de coisas e elevou o tom desta revolta, proclamando: “Não temos nós parte com Davi”. Juntamente com os seus seguidores, ele seguiu para norte. Davi, achando melhor verificar todos os movimentos de Sebá, ordenou a Abisai que tomasse os seus valentes, os guarda-costas e tantas tropas quantas ele conseguisse juntar e que perseguisse Sebá. Joabe juntou-se à expedição e, tendo morto traiçoeiramente a Amasa, tomou o comando do exército. Sebá refugiou-se em Abel de Bete-Maaca, uma cidade fortificada a alguns Kms do Lago Merom. Enquanto Joabe se empenhava em cercar a cidade, a cabeça de Sebá, por instigação de “uma mulher sábia” com quem Joabe teve uma conversa, foi atirada por sobre o muro e a revolta terminou.

SEBA

Um dos filhos de Cusi (Gênesis 10:7).

SEBÁ

Heb. id. Filho de Joctã (Gênesis 10:28), o provável fundador dos Sabeus.

SEBANIAS

1.Um sacerdote (Neemias 10:12).

2.Outro levita (Neemias 9:4, 5).

3.Um levita nomeado para tocar a trombeta perante a arca (1 Crônicas 15:24).

4.Um levita (Neemias 10:4).

SEBRA

“Tesoureiro” no tempo de Ezequias, controlador ou governador do palácio. Por causa do seu orgulho, foi despedido do seu cargo e Eliaquim foi promovido (Isaías 22:15-25). Parece ter sido o líder de um partido que favorecia uma aliança com o Egito, contra a Assíria. Tem-se conjeturado que “Sebra, o escriba”, que foi enviado pelo rei a conferenciar com o embaixador sírio (2 Reis 18:18, 26, 37; 2 Reis 19:2; Isaías 36:3, 11, 22; Isaías 37:2) era uma pessoa diferente da que aqui é apresentada.

SEBUEL

1.Um dos descendentes de Gerson e que tinha a seu cargo os tesouros do templo, no tempo de Davi (1 Crônicas 23:16; 26:24).

2.Um dos filhos de Hemã. Era um dos que tinha como tarefa “exaltar a corneta” no serviço do templo (1 Crônicas 25:4, 5). É também chamado Subael (1 Crônicas 20).

SECANIAS

1.Pai de Semaías, que reconstruiu o muro de Jerusalém (Neemias 3:29).

2.Sogro de Tobias (Neemias 6:18).

3.Um sacerdote que voltou do cativeiro com Zorobabel (Neemias 12:3).

4.Um sacerdote cujos filhos são mencionados em 1 Crônicas 3:21, 22.

5.Um sacerdote que ficou com o décimo turno dos sacerdotes, quando Davi os dividiu por turnos (1 Crônicas 24:11).

6.Um dos sacerdotes que devia distribuir as porções diárias “com fidelidade a seus irmãos, segundo as suas turmas” (2 Crônicas 31:15).

SEFATIAS

1.Um príncipe simeonita no tempo de Davi (1 Crônicas 27:16).

2.Um benjamita que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:5).

3.Um dos que mostrou uma certa urgência em que se mandasse matar Jeremias (Jeremias 38:1-4).

4.Filho de Davi e Abital (2 Samuel 3:4).

5.Um dos filhos de Josafá (2 Crônicas 21:2).

SEGUBE

1.Filho mais novo de Hiel. A sua morte está registrada em 1 Reis 16:34 (Josué 6:26).

2.Um descendente de Judá (1 Crônicas 2:21, 22).

SEGUNDO

Um cristão de Tessalônica que acompanhou Paulo à Ásia (Atos 20:4).

SEIR

Um horeu. Um dos “príncipes” de Edom (Gênesis 36:20-30).

SELÁ

1.Filho de Arfaxade (1 Crônicas 1:18).

2.Terceiro filho de Judá (Gênesis 38:2, 5, 11, 14).

SELEMIAS

1.Pai de um dos que acusou Jeremias perante Zedequias (Jeremias 37:3; 38:1).

2.Um sacerdote no tempo de Neemias (Neemias 13:13).

3.Pai de Hananias (Neemias 3:30).

4.Pai do capitão da guarda (Jeremias 37:13).

SELOFADE

Da tribo de Manassés e da família de Gileade; morreu no deserto. Não tendo tido filhos, as suas filhas, com medo que o nome do seu pai fosse tirado “do meio da sua família,” apelaram a Moisés que, pela direção divina, estabeleceu como “estatuto de direito” em Israel o fato de as filhas herdarem a parte dos seus pais, quando não houvessem filhos (Números 27:1-11). Mas para que a possessão de Selofade não saísse da sua tribo, Moisés ordenou que as filhas dele não se casassem com pessoas de outras tribos; isto acabou por se tornar numa lei geral (Números 36).

SEM

O primeiro dos filhos de Noé a ser mencionado (Gênesis 5:32; 6:10). Era provavelmente o mais velho dos filhos de Noé. O nome de Sem é geralmente mencionado em primeiro lugar na lista dos filhos de Noé. Ele e a sua mulher foram salvos do dilúvio (Gênesis 7:13). Noé preveu a sua proeminência em Canaan (Gênesis 9:23-27). Morreu com 600 anos, tendo sido, durante muito tempo, contemporâneo de Abraão, de acordo com a cronologia habitual. A nação israelita descende dele (Gênesis 11:10-26; 1 Crônicas 1:24-27).

SEMA

1.Um rubenita (1 Crônicas 5:8).

2.Um que se manteve ao lado de Esdras, quando este leu a lei (Neemias 8:4).

3.Um benjamita (1 Crônicas 8:13).

SEMAA

Um benjamita cujos filhos “vieram a Davi, a Ziclague” (1 Crônicas 12:3).

SEMAÍAS

1.Um levita (1 Crônicas 24:6).

2.Um simeonita (1 Crônicas 4:37).

3.Um levita (2 Crônicas 29:14).

4.Um profeta no reinado de Reoboão (1 Reis 12:22-24).

5.Filho mais velho de Obede-Edom (1 Crônicas 26:4-8).

6.Pai de um príncipe no reinado de Jeoiaquim (Jeremias 36:12).

7.Pai do profeta Urias (Jeremias 26:20).

8.Um sacerdote (Neemias 12:42).

9.Um levita (1 Crônicas 9:16).

10.Um levita no tempo de Davi que, com 200 dos seus irmãos, tomou parte no transporte da arca da casa de Obede-Edom para Hebrom (1 Crônicas 15:8).

11.Um levita (2 Crônicas 35:9).

12.Um falso profeta que se opôs a Jeremias (Jeremias 29:24-32).

13.Um príncipe de Judá que assistiu à dedicação do muro de Jerusalém (Neemias 12:34-36).

14.Um falso profeta que levantou obstáculos à reconstrução de Jerusalém (Neemias 6:10).

15.Um dos levitas que Josafá nomeou para ensinar a lei (2 Crônicas 17:8).

16.Um levita nomeado para “distribuir as oblações do Senhor” (2 Crônicas 31:15).

SEMARIAS

Um que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:5).

SEMEBER

Rei de Zeboim que se juntou a outros reis na rebelião contra a opressão de Chedorlaomer. Após ter sido novamente conquistado por ele, foi salvo por Abraão (Gênesis 14:2).

SEMEI

Mencionado na genealogia de Jesus (Lucas 3:26).

SEMIRAMOTE

Um levita no tempo de Davi (1 Crônicas 15:18, 20).

Um levita no reinado de Josafá (2 Crônicas 17:8).

SEMUEL

1.Filho de Amijude. Representou Simeão na divisão da terra (Números 34:20).

2.Um príncipe da tribo de Issacar (1 Crônicas 7:2).

SENAQUERIBE

Filho de Sargão, a quem sucedeu no trono da Assíria (705 a.C.), no 23º ano de Ezequias. “Tal como o rei persa, Xerxes, era fraco e presunçoso, covarde quando estava por baixo, cruel e gabarola quando era bem sucedido”. Propôs-se, primeiro, a quebrar a poderosa associação de príncipes que se formara contra ele. Entre eles estava Ezequias, que se aliara ao Egito, contra a Assíria. Senaqueribe conduziu um poderoso exército de, pelo menos, 200.000 homens contra a Judéia e devastou a terra, tomando e destruindo muitas cidades (2 Reis 18:13-16); compare Isaías 22, 24, 29 e 2 Crônicas 32:1-8). Segundo as suas próprias palavras, de acordo com os anais assírios, a invasão é assim mencionada: “Porque Ezequias, rei de Judá, não se submeteu a mim, vim contra ele e pela força das armas e do meu poder, tomei 46 das suas cidades fortificadas; e das cidades mais pequenas que foram derrotadas, tomei e saqueei um número incontável. Destes lugares, tomei e levei cativas 200.156 pessoas, novos e velhos, homens e mulheres, assim como cavalos e mulas, jumentos e camelos, bois e ovelhas: uma multidão incontável; e Ezequias, eu o aprisionei em Jerusalém, a sua capital, tal como um pássaro numa gaiola, construindo torres à volta da cidade, amontoando bancos de areia contra os portões, a fim de evitar qualquer fuga… Depois, sobre Ezequias caiu o medo do poder dos meus braços e ele me enviou os chefes e os anciãos de Jerusalém com 30 talentos de ouro, 800 talentos de prata e vários tesouros: um imenso e rico saque… Todas estas coisas me foram trazidas a Nínive, a sede do meu governo” (compare Isaías 22:1-13, onde se pode ler a descrição dos sentimentos dos habitantes de Jerusalém durante esta crise).

Ezequias não estava disposto a tornar-se num vassalo dos assírios. Imediatamente pediu ajuda ao Egito (2 Reis 18:20-24). Senaqueribe, ao ouvir isto, marchou novamente sobre a Palestina (2 Reis 18:17,37; 19; 2 Crônicas 32:9-23; Isaías 36:2-22; 37:25 deverá ser traduzido por “sequei todos os afluentes do Nilo de Matsor”, do Egito, assim chamado, pois Matsor significa grande fortificação por sobre o istmos do Suez, que o protegiam das invasões que viessem de leste). Senaqueribe envia mensageiros, a fim de tentar persuadir Ezequias a render-se mas foi em vão. Envia depois uma carta ameaçadora (2 Reis 19 leva para o templo e espalha perante o Senhor. Isaías, mais uma vez, traz uma mensagem de encorajamento ao pio rei (2 Reis 19. Foi morto por dois dos seus próprios filhos (Adrameleque e Sarezer), tendo-lhe sucedido um outro filho, Esaradom (681 A.C.), após um reinado de 24 anos.

SEORIM

O chefe do quarto turno de sacerdotes (1 Crônicas 24:8).

SERA

Filha de Aser e neta de Jacó (Gênesis 46:7; Números 26:46).

SERAÍAS

1.Filho de Nerias. Quando Zedequias viajou até à Babilônia, a fim de prestar homenagem a Nabucodonosor, Seraías era a pessoa encarregue dos presentes a distribuir nessa ocasião. Jeremias tirou partido dessa situação e enviou por Seraías uma palavra de apoio aos exilados em Babilônia, assim como o anúncio da desgraça que recairia sobre aquela cidade culpada. O rolo contendo esta mensagem (Jeremias 50:1-8) deveria ser lido por Seraías aos exilados e depois de amarrado a uma pedra, deveria ser atirado ao Eufrates, proclamando-se, à medida que se fosse afundando, a oração registrada em Jeremias 51:59-64. Babilônia encontrava-se no topo da sua glória, sendo a maior e mais poderosa monarquia do mundo. Mal tinham passado setenta anos, quando as palavras do profeta se cumpriram. Na Versão Revista, Jeremias 51:59 é traduzido por “Seraías era o camareiro-mor”, em vez de “era um príncipe pacífico”, como se lê na Versão Autorizada.

2.Um netofatita (Jeremias 40:8) que era sumo sacerdote no tempo de Zedequias. Foi levado cativo para Babilônia por Nabucodonosor, tendo sido morto (2 Reis 25:18, 23).

3.Um maioral do templo (Neemias 11:11).

4.Pai de Esdras, o escriba (Esdras 7:1).

5.Um sacerdote no tempo de Jeoiaquim (Neemias 12:1,12).

6.Um dos escribas ou secretários de Davi ( 2 Samuel 8:17).

7.Avô de Jeú (1 Crônicas 4:35).

8.Pai de Joabe (1 Crônicas 4:13,14).

SEREBIAS

Um sacerdote cujo nome está ligado ao trabalho levado a cabo por Esdras e Neemias em Jerusalém (Esdras 8:17,18, 24-30; Neemias 8:7; 9:4, 5; 10:12).

SEREDE

Um dos filhos de Zebulom (Gênesis 46:14).

SERES

Um descendente de Manassés (1 Crônicas 7:16).

SÉRGIO PAULO

Um “varão prudente” (“homem de entendimento”) que era procônsul de Chipre (Atos 13:6-13). Converteu-se ao cristianismo através de Paulo, que visitou a ilha na sua primeira missão aos pagãos.

Foi recentemente descoberto um memorial erigido em homenagem a este procônsul, em Roma (1887). Foi descoberto o seu nome, entre outros, como tendo sido nomeado (47 d.C.) curador das margens e do canal do rio Tibre. Após ter servido durante três anos como procônsul de Chipre, voltou para Roma, onde ocupou o cargo referido anteriormente. Como Paulo não o saúda na sua carta aos Romanos, é provável que tenha morrido antes de esta ter sido escrita.

SERUG

Pai de Nacor (Gênesis 11:20-23); em Lucas 3:35 é chamado Seruque.

SESAI

Um dos filhos de Anaque (Números 13:22). Quando os israelitas obtiveram a possessão do país, os filhos de Anaque foram expulsos e mortos (Josué 15:14; Juízes 1:10).

SESBAZAR

Talvez outro nome para Zorobabel (Esdras 1:8,11).

SETAR

Um príncipe da corte de Assuero (Et 1:14).

SETAR-BOZNAI

Um oficial persa que, em vão, tentou obstruir a reconstrução do templo (Esdras 5:3, 6; Esdras 6:6, 13).

SETE

1.Um patriarca antediluviano (1 Crônicas 1:1).

2.Terceiro filho de Adão e Eva (Gênesis 4:25; Gênesis 5:3). A sua mãe deu-lhe este nome “porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel, porquanto Caim o matou”.

SETUR

Um dos espias enviado a observar a Terra Prometida. Era da tribo de Aser (Números 13:13).

SEVA

1.Um dos escribas de Davi (2 Samuel 20:25).

2.Filho de Calebe (1 Crônicas 2:49).

SIBECAI

Um dos heróis de Davi (1 Crônicas 11:29), general da oitava divisão do exército (1 Crônicas 27:11). Matou o gigante Safe na batalha de Gobe (2 Samuel 21:18). Também chamado Mebunai (2 Samuel 23:27).

SIFMITA

A provável designação de Zabdi, que tinha a seu cargo as vinhas de Davi (1 Crônicas 27:27).

SIFRÁ

Uma das parteiras egípcias (Êxodo 1:15).

SIFTÃ

Um príncipe efraimita na altura da divisão de Canaã (Números 34:24).

SILAS

Um membro proeminente da igreja de Jerusalém; também chamado Silvano. Ele e Judas, chamado Barsabás, foram escolhidos pela igreja para acompanharem Paulo e Barnabé até Antioquia, depois do conselho dos apóstolos e dos anciãos se ter reunido (Atos 15:22). Foram os portadores do decreto adotado pelo Conselho. Ajudou Paulo na sua obra evangelística e foi também escolhido pelo apóstolo como seu companheiro na sua segunda viagem missionária (Atos 16:19-24). É referido nas epístolas com o nome de Silvano (2 Coríntios 1:19; 1 Tessalonicenses 1:1,2; 2 Tessalonicenses 1:1; 1 Pedro 5:22). Não está registrado o momento nem o lugar da sua morte.

SILONITA

Aías, o profeta que morava em Siló, é assim designado (1 Reis 11:29; 15:29). A palavra no plural (1 Crônicas 9:5) representa os descendentes de Sela, o filho mais novo de Judá.

SIMÃO

1.Um judeu de Cirene, no norte de África e depois província da Líbia. Cem mil judeus da Palestina tinham sido instalados nesta província por Ptolomeu Soter (323-285 a.C.) onde, nesta altura, tinham crescido em número. Os soldados obrigaram-no a carregar a pesada cruz de Cristo, quando Ele já não tinha forças para a suportar. Talvez o tivessem obrigado a fazê-lo por ele ter mostrado simpatia para com Jesus. Era o “pai de Alexandre e Rufo” (Mateus 27:32). É possível que este Simão fosse um dos “homens de Cirene” que pregou o Evangelho aos gregos (Atos 11:20).

2.Um leproso de Betânia, em cuja casa Maria ungiu a cabeça de Jesus com um ungüento “quando ele estava sentado à mesa” (Mateus 26:6-13; Marcos 14:3-9).

3.Um fariseu em cuja casa “uma mulher da cidade que era uma pecadora” ungiu os pés de Jesus com um ungüento (Lucas 7:36-38).

4.Um mágico de grande reputação pelas suas artes mágicas entre os samaritanos (Atos 8:9-11). Mais tarde, tornou-se num professo converso da fé, através da pregação de Filipe, o diácono e evangelista (12,13). A sua profissão de fé, contudo, era oca. A sua conduta valeu-lhe uma firme repreensão por parte de Pedro (Atos 8:18-23). A partir deste momento, ele desaparece da história da igreja. O termo “simonia”, representando a compra de dons espirituais por meio de dinheiro, deriva dele.

5.Um dos irmãos de Jesus (Mateus 13:55; Marcos 6:3).

6.Um cristão de Jope, curtidor de profissão, com quem Pedro morou uma vez (Atos 9:43).

7.Simão Pedro (Mateus 4:18).

8.Um dos doze apóstolos, chamado o cananeu (Mateus 10:4; Marcos 3:18). A palavra “cananeu” não significa que ele seja natural de Canaan. Deriva apenas da palavra siríaca kanean ou kaneniah, que era o nome de uma fação judaica. É também chamado “zelador” (Lucas 6:15; Atos 1:13) porque antes do seu chamado para o apostolado, tinha sido membro da seita fanática dos zelotes. Não existe qualquer registro sobre ele.

9.Pai de Judas Iscariotes (João 6:71; João 13:2, 26).

SIMEÃO

1.Um “homem justo e temente a Deus” que visitou o templo, quando Jesus estava a ser apresentado perante o Senhor. Pronunciou sublimes palavras proféticas e de agradecimento (Lucas 2:29-35).

2.Filho de Jacó e Leia (Gênesis 29:33). Associou-se a Levi na terrível vingança contra Hamor e contra os siquemitas (Gênesis 34:25,26). Foi detido por José, no Egito, como refém (Gênesis 42:24). O seu pai, já moribundo, pronunciou uma maldição contra ele (Gênesis 49:5-7).

3.Um dos antepassados de José (Lucas 3:30).

4.Tiago (Atos 15:14) designa assim o apóstolo Pedro.

5.Chamado Niger, “preto”, talvez por causa da sua compleição escura. Era um professor de alguma distinção na igreja de Antioquia (Atos 13:1-3). Alguns supõem que se trata de Simão, o cireneu, que levou a cruz de Jesus. É de notar o número de nacionalidades representadas na igreja de Antioquia.

SIMEI

1.Filho de Pedaías, o irmão de Zorobabel (1 Crônicas 3:19).

2.Um rubenita (1 Crônicas 5:4).

3.Um dos filhos de Hemã, que ajudou a purificar o templo (2 Crônicas 29:14).

4.Um ramatita que estava “sobre as vinhas de Davi (1 Crônicas 27:27).
Um dos valentes de Davi que se recusou a reconhecer Adonias como sucessor de Davi (1 Reis 1:8). É provavelmente a mesma pessoa que, mais adiante, é chamado “o filho de Elá” (1 Reis 4:18).

5.Um levita da família de Gerson (1 Crônicas 6:42).

6.Filho de Gerson e neto de Levi (Números 3:18; 1 Crônicas 6:17, 29; Êxodo 6:17).

7.Um benjamita da casa de Saul, que apedrejou e amaldiçoou Davi quando este chegou a Baurim, ao fugir de Jerusalém por ocasião da rebelião de Absalão (2 Samuel 16:5-13). Após a derrota de Absalão, ele “veio adular servilmente o rei, rogando humildemente por perdão e trazendo consigo mil homens benjamitas. Explicou que estava sinceramente arrependido do crime que cometera e disse que trouxera consigo os principais de todas as casas de Israel para que também prestassem homenagem ao rei” (2 Samuel 19:16-23). Davi perdoou-lhe; mas, no seu leito de morte, deu a Salomão instruções especiais relativamente a Simei, de cuja fidelidade ele deve ter sempre duvidado (1 Reis 2:8, 9). Foi morto por ordem de Salomão, porque violou a promessa de não sair de Jerusalém para ir a Gate buscar os seus dois servos que tinham fugido (36-46).

8.Um levita (2 Crônicas 31:12,13).

9.Um simeonita (1 Crônicas 4:26,27).

10.Um benjamita (1 Crônicas 8:21).

11.Outro levita (Esdras 10:23). “A linhagem de Simei” (Zacarias 12:13; V.R., “a família dos simeitas”) eram os descendentes de Simei.

SIMEIA

1.Outro levita da família de Gerson (1 Crônicas 6:39).

2.Um benjamita descendente de Gibeão (1 Crônicas 8:32). Também chamado Simeão (1 Crônicas 9:38).

3.Um dos irmãos de Davi (1 Samuel 16:9; 2 Samuel 13:3).

4.Filho de Davi e Bateseba (1 Crônicas 3:5). Também chamado Samua (1 Crônicas 14:4).

5.Um levita da família de Merari (1 Crônicas 6:30).

SINABE

Rei de Admá que, com os seus confederados, foi conquistado por Chedorlaomer (Gênesis 14:2).

SINRATE

Um benjamita dos filhos de Simei (1 Crônicas 8:21).

SINRI

1.Um levita da família de Merari (1 Crônicas 26:10).

2.Um levita que ajudou a purificar do templo no tempo de Ezequias (2 Crônicas 29:13).

3.Um simeonita (1 Crônicas 4:37).

4.Pai de um dos “heróis dos exércitos” de Davi (1 Crônicas 11:45).

SINROM

O quarto filho de Issacar (Gênesis 46:13; 1 Crônicas 7:1).

SINSAI

O escrivão de Reum, o chanceler, que se opôs à reconstrução do templo depois do cativeiro (Esdras 4:8,9,17-23).

SÍNTIQUE

Uma mulher que era membro da igreja de Filipos e a quem Paulo roga que sinta o mesmo que Evodia (Fp 4:2, 3).

SIQUÉM

1.Filho de Hamor, o heveu (Gênesis 33:19,34).

2.Descendente de Manassés (Números 26:31; Josué 17:2).

SIROFENÍCIA

“Grega, sirofenícia de nação” (Marcos 7:26), uma gentia que nascera na parte fenícia da Síria.

Quando o Senhor se retirou para os lados de Tiro e Sidom (Mateus 15:21), uma mulher sirofenícia veio ter com Ele e rogou-lhe pela sua filha, que era afligida por um demônio. A sua fé n’Ele foi severamente testada pelo Seu silêncio (Mateus 15:23), pela Sua recusa (Mateus 15:24) e possível censura de que não seria correto dar aos cachorrinhos o pão dos filhos (Mateus 15:26). Mas a sua fé passou no teste e o seu pedido foi-lhe concedido, por causa da grandeza da sua fé (Mateus 15:28).

SISAQUE I

O seu reinado foi muito bem sucedido e um registro das suas guerras e conquistas adorna o pórtico dos que são chamados os “Reis Bubastitas” em Karnak, a antiga Tebas. Entre estas conquistas encontra-se a de Judá. No quinto ano do reinado de Reoboão, Sisaque veio contra o reino de Judá com um poderoso exército. Tomou as cidades fortificadas e dirigiu-se a Jerusalém. Pilhou os tesouros do templo e do palácio real e levou consigo os escudos de ouro que Salomão mandara fazer (1 Reis 11:40; 1 Reis 14:25; 2 Crônicas 12:2). Esta expedição do rei egípcio foi levada a cabo por instigação de Jeroboão com o propósito de humilhar Judá. As hostilidades entre os dois reis continuaram; mas durante o reinado de Reoboão, não voltou a haver a intervenção de terceiros.

SÍSERA

1.Antepassado de alguns dos netinins que regressaram com Zorobabel (Esdras 2:53; Neemias 7:55).

2.Capitão do exército de Jabim (Juízes 4:2), que foi derrotado e destruído pelo exército de Baraque na planície de Esdraelon. Quando tudo estava perdido, ele fugiu para o acampamento de Heber, o queneu, na planície de Zaanim. Jael, a mulher de Heber, recebeu-o na sua tenda com uma hospitalidade aparente, dando-lhe leite a beber. Tendo bebido aquela bebida refrescante, ele deitou-se e logo adormeceu. Enquanto dormia, Jael dirigiu-se a ele sorrateiramente, levando numa mão uma estaca e com um martelo, espetando-a com tamanha força nas têmporas dele, que a estaca se espetou no chão onde ele dormia e “entre os seus pés se encurvou, caiu; onde se encurvou, ali ficou abatido”. A parte do cântico de Débora (Juízes 5:24-27) que se refere à morte de Sísera (que é uma “mera explosão patriótica” e que “não é prova de que olhos mais puros não veriam o grande pecado que se misturava com o serviço que Jael prestara a Israel”) é assim traduzido pelo Professor Roberts: “Bendita seja sobre as mulheres Jael, mulher de Heber, o queneu; bendita seja sobre as mulheres nas tendas. Água pediu ele, leite lhe deu ela; em taça de príncipes lhe ofereceu manteiga. À estaca estendeu a sua mão esquerda e ao maço dos trabalhadores a sua mão direita e matou a Sísera e rachou-lhe a cabeça, quando lhe pregou e atravessou as têmporas. Entre os seus pés se encurvou, caiu, ficou estirado; entre os seus pés se encurvou, caiu; onde se encurvou, ali ficou abatido”.

SITRI

Um levita, filho de Uziel (Êxodo 6:22).

Um rei etíope que tomou o Egito. Foi subornado por Oséias para que o ajudasse contra o monarca assírio Salmanezer (2 Reis 17:4). Foi um retorno à política que fora bem sucedida no reinado de Jeroboão I.

SOBABE

1.Filho de Davi e Bateseba (2 Samuel 5:14).

2.Um dos filhos de Calebe (1 Crônicas 2:18), o filho de Hezrom.

SOBAL

Segundo filho de Seir, o horeu; um dos “príncipes” horeus (Gênesis 36:20).
Um dos filhos de Calebe e descendente de Hur (1 Crônicas 2:50,52; 4:1, 2).

SOBAQUE

O “capitão do exército de Hadade-Ezer”, quando este reuniu os seus vassalos e tributários além “do rio Eufrates” (2 Samuel 10:15-18). Também chamado Sofaque (1 Crônicas 19:16).

SOBI

Filho de Naás, de Rabá, o amonita. Mostrou-se amável para com Davi quando este fugiu de Jerusalém para Maanaim (2 Samuel 17:27).

SOFAR

Um dos amigos de Jó, que o veio consolar no seu sofrimento (Jb 2.11). É chamado o naamatita, ou habitante de um lugar desconhecido chamado Naama.

SOFONIAS

1.Filho de Cusi e neto de Hezequias. Foi o nono dos profetas menores. Profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá (641-610 A.C.) e foi contemporâneo de Jeremias, com quem tinha muito em comum. O livro das suas profecias era composto por:
a) uma introdução (Sofonias 1:1-6), anunciando o julgamento do mundo e o castigo que recairia sobre Israel por causa das suas transgressões;
b) a descrição do julgamento (Sofonias 1:7-18);
c) Uma exortação para que buscassem a Deus enquanto ainda era tempo (Sofonias 2:1-3);
d) o anúncio do julgamento que recairia sobre os pagãos (Sofonias 2:4-15);
e) a miséria, já sem esperança, de Jerusalém (Sofonias 3:1-7); f) a promessa de salvação (Sofonias 3:8-20).

2.Pai de Josias, o sacerdote que habitava em Jerusalém quando Dario emitiu o decreto que permitiria reconstruir o templo (Zacarias 6.10).

SOMER

1.Mãe de Jeozabade, que matou Joás (2 Reis 12:21); também chamada Sinrite, a moabita (2 Crônicas 24:26).

2.Um homem de Aser (1 Crônicas 7:32); também chamado Semer.

SÓPATER

É provavelmente a mesma pessoa que Sosípatro, um parente de Paulo (Romanos 16:21) e um cristão da cidade de Bereia, que acompanhou o apóstolo até à Ásia (Atos 20:4-6).

SÓSTENES

Principal da sinagoga de Corínto, que foi preso e espancado pela multidão na presença de Gálio, o governador romano, quando se recusou a processar Paulo, por instigação dos judeus (Atos 18:12-17). Os motivos para este ataque contra Sóstenes não estão registrados, nem se menciona se foi levado a cabo pelos gregos ou pelos romanos. Alguns identificam-no, mas sem fundamentos suficientes, com um a quem Paulo chama “Sóstenes, nosso irmão”, um converso à fé (1 Coríntios 1:1).

SUÁ

1.Um dos filhos de Abraão e Quetura (Gênesis 25:2; 1 Crônicas 1:32).

2.Um cananeu cuja filha estava casada com Judá (1 Crônicas 2:3).

3.Filha de Heber, o aserita (1 Crônicas 7:32).

SUCOTE-BENOTE

É suposto ser o nome de uma divindade babilônica, a deusa Zir-banit , mulher de Merodaque, adorada pelos colonos em Samaria (2 Reis 17:30).

SUFE

Um levita coatita, antepassado de Elcana e Samuel (1 Samuel 1:1); também chamado Zofai (1 Crônicas 6:26).

SUITA

Designação dada a Bildade (Jó 2:11), provavelmente por ser descendente de Suá.

SURIEL

Chefe da família do meraritas (Números 3.35) no tempo do Êxodo.

SURISADAI

Pai de Selumiel, que era chefe da tribo de Simeão, quando Israel se encontrava acampado no Sinai (Números 1:6; 2:12).

SUSANA

Juntamente com outras mulheres pias, serviu a Jesus “com as suas fazendas” (Lucas 8:3).

SUSI

Pai de Gadi, um dos doze espias (Números 13:11).

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