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MAACA

1.Filha de Talmai, rei de Gesur. Foi uma das mulheres de Davi e mãe de Absalão (2 Samuel 3:3).


2.Pai de Aquis, o rei de Gate (1 Reis 2:39). É também chamado Maoque (1 Samuel 27:2).

3.Filha de Absalão (2 Crônicas 11:20-22), terceira mulher de Reoboão e mãe de Abias (1 Reis 15:2). É também chamada “Micaías, a filha de Uriel”, que era o marido de Tamar, a filha de Absalão (2 Crônicas 13:2). O seu filho Abias era o herdeiro ao trono.

4.Pai de Hanã, que era um dos guarda-costas de Davi (1 Crônicas 11:43).

MAALABE

1.Filha de Jerimote, que era um dos filhos de Davi. Foi uma das mulheres de Reoboão (2 Crônicas 11:18).

2.Filha de Ismael e terceira mulher de Esaú (Gênesis 28:9); também chamada Basemate (Gênesis 36:3).

MAALELEL

1.Filho de Quenã, da linhagem de Sete (Gênesis 5:12-17); em Lucas 3:37 é chamado Malaleel.

2.Um descendente de Perez (Neemias 11:4).

MAASAI

Um dos sacerdotes residentes em Jerusalém durante o cativeiro (1 Crônicas 9:12).

MAASEIAS

1.Um dos levitas que Davi nomeou como portador da arca (1 Crônicas 15:18, 20).

2.Um dos que foi enviado por Josias a reparar o templo (2 Crônicas 34:8). Era governador (Heb. Sar, traduzido num outro lugar da Versão Autorizada por “príncipe”, “capitão-mor”, “administrador chefe”) de Jerusalém.

3.Pai do falso profeta Zedequias (Jeremias 29:21).

4.Um dos “capitães de cem” que se associou a Joiada, a fim de colocar Joás no trono (2 Crônicas 23:1).

5.“Filho do rei”. Provavelmente um dos filhos do rei Acaz, morto por Zicri, quando Peca, o rei de Israel, invadiu Judá (2 Crônicas 28:7).

6.Pai do sacerdote Sofonias (Jeremias 21:1; 37:3).

MAATE

1.Uma pessoa que é mencionada na genealogia do Senhor (Lucas 3:26).

2.Outro levita coatita, do tempo de Ezequias (2 Crônicas 29:12).

3.Um coatita, pai de Elcana (1 Crônicas 6:35).

MAAZIAS

1.Chefe da 24ª turma sacerdotal (1 Crônicas 24:18), durante o reinado de Davi.

2.Um sacerdote (Neemias 10:8).

MAAZIOTE

Um levita coatita, chefe da 23ª turma de músicos (1 Crônicas 25:4, 30).

MACBANAI

Um dos heróis gaditas que se juntou a Davi no deserto (1 Crônicas 12:13).

MACBENA

Será ou o filho de Seva, ou o nome de uma cidade em Judá. O contexto parece favorecer esta última hipótese (1 Crônicas 2:49). Sendo uma cidade, é possível que seja idêntica a Cabom (Josué 15:40).

MACLA

Uma das cinco filhas de Zelofeade (Números 27:1-11), que recebeu a herança do seu pai, tendo a lei das heranças sido alterada a seu favor.

MADAI

O terceiro “filho” de Jafé (Gênesis 10:2). Nome pelo qual os Medos são conhecidos nos monumentos assírios.

MAGOGUE

O segundo filho de Jafé (Gênesis 10:2), que foi o antepassado de um povo ainda não identificado. Em Ezequiel 38:2 e Ezequiel 39:6, Gogue, o rei de Magogue, surge como um inimigo cruel do povo de Deus e em Apocalipse 20:8, 9, “Gogue e Magogue” são representados como reunindo-se para fazer guerra contra “o arraial dos santos e a cidade amada”. Uma das Cartas de Amarna escrita por um rei babilônio do século XV a um Faraó egípcio menciona uma terra bárbara no norte chamada Gagaia, que alguns procuraram identificar com a Magogue bíblica. Partiu-se também do princípio que esta tribo talvez tivesse vivido algures a norte do Mar Negro, provavelmente nas proximidades dos descendentes de Gomer, um dos irmãos de Magogue.

MALAQUIAS

O último dos profetas menores e o escritor do último livro do cânone do Velho Testamento (Malaquias 4:4-6). Nada se sabe sobre ele, para além do que está escrito no seu livro de profecias. Alguns pensam que o nome é simplesmente um título descritivo do seu caráter como mensageiro de Jeová e não um nome próprio. Há razão, contudo, para acreditar que Malaquias era mesmo o nome do profeta.

Foi contemporâneo de Neemias (compare Malaquias 2:8 com Neemias 13:15 e Malaquias 2:10-16 com Neemias 13:23). Ele não faz qualquer referência a Esdras, nem menciona a restauração do templo. Por isso se infere que ele profetizou depois de Ageu e Zacarias e quando os serviços do templo ainda existiam (Malaquias 1:10; 3:1, 10). É possível que tivesse transmitido as suas profecias por volta do ano 420 a.C., após Neemias ter voltado da Pérsia pela segunda vez (Neemias 13:6), ou possivelmente, antes do seu regresso.

MALCO

O criado particular ou escravo do sumo sacerdote Caifás. O seu nome é somente mencionado por João. Pedro cortou-lhe a orelha direita no jardim do Getsêmani (João 18:10). Mas o Senhor curou-o com um toque (Mateus 26:51; Marcos 14:47; Lucas 22:51). Este foi o último milagre de cura corporal realizado por Cristo. Este fato não é mencionado por João.

MALOM

Filho mais velho de Elimeleque e Noemi. Casou com Ruth e morreu sem descendência (Rute 1:2, 5; Rute 4:9, 10) na terra de Moabe.

MALOTI

Um levita coatita, filho de Hemã, o levita (1 Crônicas 25:4) e chefe da 19ª divisão de músicos do templo (26).

MALQUIAS

1.Chefe da quinta divisão de sacerdotes no tempo de Davi (1 Crônicas 24:9).

2.Um sacerdote, pai de Pasur (1 Crônicas 9:12; Jeremias 38:1).

3.Um dos sacerdotes nomeado como músico e que deveria celebrar a restauração dos muros de Jerusalém (Neemias 12:42).

4.Um sacerdote que se manteve ao lado de Esdras, quando ele “leu o livro da lei de Deus” (Neemias 8:4).

MALQUISUA

Um dos quatro filhos de Saul (1 Crônicas 8:33). Morreu juntamente com o seu pai na batalha de Gilboa (1 Samuel 31:2).

MALUQUE

1.Um levita da família de Merari (1 Crônicas 6:44).

2.Um sacerdote que voltou da Babilônia (Neemias 12:2).

MANAEM

Um professor cristão de Antioquia. Nada mais se sabe sobre ele, para além do que está escrito em Atos 13:1, onde é dito que ele foi criado com (Gr. Syntrophos; traduzido por “irmão de leite” na V.R.) Herodes, Herodes Antipas, o tetrarca que, juntamente com o seu irmão Arquelau, foi educado em Roma.

MANASSÉS

“Deus fez-me esquecer” (Heb. Nashshari). O mais velho dos dois filhos de José.Ele e o seu irmão Efraim foram abençoados por Jacó (Gênesis 48:1). Está registrado o seu casamento com uma mulher síria (1 Crônicas 7:14); e a única coisa registrada sobre ele, depois disso, é que os seus netos “nasceram sobre os joelhos de José” (Gênesis 50:23), i.e., desde o seu nascimento, foram adotados por José como se fossem seus filhos.

A tribo de Manassés esteve associada à de Efraim e à de Benjamim durante as vagueações pelo deserto. Montavam as suas tendas sempre a oeste do tabernáculo. De acordo com o censo feito no Sinai, esta tribo era composta por 32.200 pessoas (Números 1:10,35; 2:20,21). Quarenta anos depois, o número subira para 52.700 (Números 26:34, 37) e era, nesse tempo, a mais notável de todas as tribos.

Metade desta tribo, juntamente com a de Rúben e a de Gade, recebeu de Moisés o território a Este do Jordão (Josué 13:7-14); mas foi Josué quem definiu os limites de cada tribo. Este território a Este do Jordão era mais valioso e mais extenso do que o território atribuído à nove tribos e meia na Palestina. É, por vezes, chamada “a terra de Gileade” e é também mencionada como estando do outro lado do Jordão. A parte dada à meia tribo de Manassés foi a maior a Este do Jordão. Incluía toda a parte de Basã. Ia desde Maanaim, a sul, estendendo-se até à fronteira do Líbano, a norte. Argobe, com as suas sessenta cidades, “aquele oceano de rochas basálticas e pedregulhos dispostos na mais desordenada confusão”, ficava no meio deste território.
Tendo toda a “terra de Gileade” sido conquistada, as duas tribos e meia deixaram as suas mulheres e famílias nas cidades fortificadas, acompanharam as outras tribos para além do Jordão e tomaram parte, juntamente com elas, nas guerras das conquistas. Ficando completa a distribuição da terra, Josué despediu as duas tribos e meia, elogiando-as pelo seu serviço heróico (Josué 22:1-34) e elas voltaram para a sua própria herança do outro lado do Jordão.

A oeste do Jordão, a outra meia tribo de Manassés associou-se a Efraim. A sua porção ficava mesmo no centro da Palestina, uma área de cerca de 1300 m2, a parte mais valiosa de todo o país, com abundantes fontes de água. A herança de Manassés ficava mesmo ao norte da de Efraim (Josué 16). Desse modo, os de Manassés ocidental defendiam as passagens de Esdraelon, enquanto que os de Manassés oriental montavam guarda a Hauran.

MANASSÉS

O único filho e sucessor de Ezequias no trono de Judá. Tinha doze anos quando começou a reinar (2 Reis 21:1) e reinou durante 55 anos (698-643 a.C.). Embora tenha reinado durante tanto tempo, pouco se sabe sobre este rei. Sabe-se que o seu reinado foi a continuação do reinado de Acaz, tanto na religião como na política. Cedo foi influenciado pela côrte pagã e o seu reinado foi caracterizado por uma triste reincidência na idolatria e em todos os seus vícios, mostrando que as reformas feitas pelo seu pai tinham sido, em grande medida, superficiais (Isaías 7:10; 2 Reis 21:1 e Miquéias), que levantaram as suas vozes em tom de reprovação e aviso. Mas a sua fidelidade apenas fez com que surgisse um ódio ainda mais amargo, dando-se início a um período de perseguição cruel contra todos os amigos da antiga religião. “O reinado de Alva, na Holanda; de Carlos IX, em França ou o dos Partidários de Carlos II, na Escócia foi antecipado na capital judaica. As ruas estavam vermelhas por causa do sangue”. Uma das tradições judaicas diz que Isaías foi morto nessa altura (2 Reis 21:1; Jeremias 2:30), tendo sido serrado ao meio sobre o tronco de uma árvore. Os Salmos 49, 73, 77, 140 e 141 parecem expressar os sentimentos dos que são pios e que se debatem com os impetuosos julgamentos desta grande perseguição. Manassés foi chamado “o Nero da Palestina”.

O sucessor de Senaqueribe no trono assírio e que habitou na Babilônia durante 13 anos (o único monarca assírio a reinar sobre a Babilônia) levou Manassés prisioneiro (681 a.C.) para Babilônia. Tais reis cativos eram geralmente tratados com grande crueldade. Eram trazidos perante o conquistador com um gancho ou uma argola presa aos lábios ou aos maxilares, com uma corda atada ao gancho ou à argola e pela qual eram conduzidos. Isto é referido em 2 Crônicas 33:11, onde se lê que Manassés foi preso com cadeias, ou literalmente, “com ganchos” (comp. 2 Reis 19:28).

A severidade do seu encarceramento fez com que Manassés se arrependesse. Deus ouviu o seu grito e ele voltou ao seu reino (2 Crônicas 33:11-13). Abandonou os seus caminhos idólatras e estimulou o povo para que adorasse a Jeová; mas não houve uma reforma profunda. Após um reinado de 55 anos, o mais longo da história de Judá, ele morreu e foi sepultado no jardim de Uzá, o “jardim da sua própria casa” (2 Reis 21:17,18; 2 Crônicas 33:20) e não na cidade de Davi, junto aos seus antepassados. Sucedeu-lhe o seu filho Amon.

Em Juízes 18:30, a leitura carreta é “Moisés” e não “Manassés”. O nome “Manassés” foi supostamente introduzido por algum copista que quis evitar o escândalo de ter que mencionar o neto de Moisés, o grande legislador, como fundador de uma religião idólatra.

MANOÁ

Um danita, pai de Sansão (Juízes 13:1-22; 14:2-4).

MAOL

Pai de quatro filhos (1 Reis 4:31) e que, em sabedoria, era só inferior a Salomão.

MAOQUE

Pai de Aquis, rei de Gate (1 Samuel 27:2). Também conhecido por Maaca (1 Reis 2:39).

MAQUIR

1.Um descendente de Maquir, que morava em Lo-Debar, onde vivia com Mefibosete, o filho de Jônatas, até que Davi o tomou a seu cargo (2 Samuel 9:4), tendo ele, mais tarde, dado abrigo ao próprio Davi quando este andava fugido (2 Samuel 17:27).

2.Filho mais velho de Manassés (Josué 17:1) ou, provavelmente, o seu único filho (ver 1 Crônicas 7:14,15; compare Números 26:29-33; Josué 13:31). Os seus descendentes são os maquiritas e estes são a descendência de Gileade (Números 26:29). Instalaram-se na terra tirada aos Amorreus (Números 32:39, 40; Deuteronômio 3:15) por decreto (Números 36:1-3; Josué 17:3,4). É mencionado uma vez como representante da tribo de Manassés, a Este do Jordão (Juízes 5:14).

MARA

Um nome simbólico que Noemi se deu a si própria, por causa das suas desventuras (Rute 1:20).

MARCOS

O evangelista; “João, cujo sobrenome era Marcos” (Atos 12:12,25). Marcos era o seu nome romano que, gradualmente, foi substituindo o seu nome judeu - João. É chamado João em Atos 13:5,13 e Marcos 15:39; 2 Timóteo 4:11, etc.

Era filho de Maria, uma mulher que, aparentemente, tinha alguns meios e influência. Nasceu em Jerusalém, onde a sua mãe morava (Atos 12:12). Nada sabemos sobre o seu pai. Era primo de Barnabé (Colossenses 4:10). Foi na casa da sua mãe que Pedro encontrou “a muitos orando juntos”, quando foi libertado da prisão pelo anjo. É possível que fosse aí que Pedro o tivesse levado a converter-se, tendo-o chamado seu “filho” (1 Pedro 5:13). É provável que o “jovem” mencionado em Marcos 14:51,52 seja o próprio Marcos. Ele é referido pela primeira vez em Atos 12:25. Esteve com Paulo e Barnabé na primeira viagem que eles fizeram (cerca de 47 d.C.) como “ajudante” deles mas, por qualquer motivo, voltou para trás quando chegaram a Perge, na Panfília (Atos 12:25; 13:13). Três anos mais tarde, deu-se uma “tal contenda” entre Paulo e Barnabé (Atos 15:36-40), pois Paulo não quis levar Marcos consigo. Ele, contudo e com o tempo, reconciliou-se com o apóstolo, visto que esteve com ele quando Paulo foi preso pela primeira vez em Roma (Colossenses 4:10; Filemom 1:24). Algum tempo mais tarde, vemo-lo com Pedro em Babilônia (1 Pedro 5:13). Estava com Timóteo em Éfeso, quando Paulo lhe escreveu durante o seu segundo encarceramento (2 Timóteo 4:11). E depois desaparece e nada mais se sabe sobre ele.

MARDOQUEU

Filho de Jair, da tribo de Benjamim. Diz-se que ele foi levado para o cativeiro juntamente com Jeconias e que, por isso, devia ter, pelo menos, 129 anos aquando do 12º ano de Assuero (Xerxes). Mas o livro de Ester não conduz necessariamente a esta conclusão. É provável que se esteja a falar de Cis (Ester 2:6), de quem é dito “que fora transportado de Jerusalém com os cativos”.
Morava em Susã, a metrópole da Pérsia. Adotou a sua prima Hadassa (Ester), uma criança órfã, que ele educou como sua própria filha. Quando ela foi levada para o harém do rei e foi feita rainha na sala da deposta rainha Vasti, ele foi promovido para o mesmo local na corte de Assuero e era um dos que se “assentava à porta do rei” (Ester 2:21). Enquanto permaneceu neste local, descobriu uma conspiração dos eunucos para matarem o rei que, pela vigilância de Mardoqueu, não foi levada a cabo. Os seus préstimos foram registrados nas crônicas reais.

Hamã, o agagita, fora elevado à posição mais elevada da corte. Mardoqueu recusou-se a inclinar-se perante ele; e Hamã, furioso com a conduta de Mardoqueu, resolveu matá-lo através da destruição total dos judeus que habitavam em todo o Império Persa (Ester 3:8-15). As novas sobre este plano cruel logo chegaram aos ouvidos de Mardoqueu, que as comunicou à rainha Ester e, através da sua sábia e corajosa intervenção, o plano não foi levado adiante. Os judeus foram salvos da destruição, Mardoqueu foi promovido e Hamã foi executado na forca que ele já tinha mandado erigir para Mardoqueu (Ester 6:2-7:10). Em memória da salvação que assim conseguiram, os judeus ainda hoje celebram a festa do Purim (Ester 9:26-32).

MARIA

Uma cristã em Roma, que tratou Paulo com especial bondade (Romanos 16:6).

MARIA MADALENA

É mencionada pela primeira vez em Lucas 8:3, tendo sido uma das mulheres que “serviam Cristo com as suas fazendas”. Fizeram-no por gratidão pela salvação que Ele lhes concedera. De Maria foram tirados sete demônios. A gratidão que sentia pelo seu Salvador, fê-la tornar-se numa das suas seguidoras mais fiéis. Estas mulheres acompanharam-no também na sua última viagem a Jerusalém (Mateus 27:55; Marcos 15:41; Lucas 23:55). Mantiveram-se junto à cruz. Maria lá ficou até tudo estar terminado e o corpo ter sido descido da cruz e posto no sepulcro de José.

Novamente, na madrugada do primeiro dia da semana, ela, juntamente com Salomé e Maria, mãe de Tiago (Mateus 28; Marcos 16:2), vieram ao sepulcro trazendo especiarias para poderem ungir o corpo de Jesus. Encontraram-no vazio, mas viram os anjos (Mateus 28 e a João, que viviam provavelmente juntos, nessa altura (João 20:1, 2), tendo voltado imediatamente para o sepulcro. Aí ela se demora, chorando à porta do túmulo. O Senhor ressuscitado aparece-lhe mas, a princípio, ela não o reconhece. Ao pronunciar, o seu nome, Jesus chama-a à realidade e ela dá um grito reverente e alegre: “Rabboni”. Maria quis abraçá-Lo mas Cristo proíbe-a: “Não me toques porque ainda não subi para Meu Pai”. Este é o último registro sobre Maria Madalena, que voltou, depois, para Jerusalém. A suposição de que esta Maria era “a mulher pecadora”, ou de que era uma mulher libertina, não tem fundamento.

MARIA, A MULHER DE CLEOPAS

É mencionada como estando ao pé da cruz, em companhia de Maria de Magdala e de Maria, mãe de Jesus (João 19:25). Comparando com Mateus 27:56 e Marcos 15:40, descobrimos que esta Maria e “Maria, mãe de Tiago, o menor” são a mesma pessoa e que ela era irmã da mãe de Jesus. Ela era a “outra Maria” que esteve presente no enterro de Jesus, juntamente com Maria de Magdala (Mateus 27:61; Marcos 15:47); e foi uma das que foi cedo, na manhã do primeiro dia da semana, ungir o corpo de Jesus, tornando-se, assim, numa das primeiras testemunhas da sua ressurreição (Mateus 28:1; Marcos 16:1; Lucas 24:1).

MARIA, IRMÃ DE LÁZARO

É-nos apresentada, quando o Senhor visita Betânia. É feito o contraste entre ela e a sua irmã, que “se preocupava com muitas coisas”, enquanto Jesus foi seu convidado e Maria escolheu a “melhor parte”. Aparece também relacionada com a morte do seu irmão (João 11:20, 31, 33). Por ocasião da última viagem de Cristo a Betânia, Maria comprou “um vaso de alabastro, com ungüento de grande valor e ungiu os pés de Jesus”, enquanto ele se encontrava reclinado à mesa, na casa de Simão, que tinha sido leproso (Mateus 26:6; Marcos 14:3; João 12:2, 3). Esta é a prova do seu abundante amor pelo Senhor. Nada mais se sabe sobre ela. Poderá imaginar-se, por causa deste ato de Maria e por eles possuírem um jazigo de família (João 11:38), assim como pelo fato de um grande número de judeus de Jerusalém ter vindo apresentar as suas condolências pela morte de Lázaro (João 11:19), que esta família de Betânia pertencia à classe mais rica do povo.

MARIA, MÃE DE JESUS

Mulher de José e mãe de Jesus. É chamada a “virgem Maria”, embora tal denominação não se encontre nas Escrituras (Mateus 2:11; Atos 1:14). Pouco se sabe da sua vida pessoal. A sua genealogia é dada em Lucas 3. Era da tribo de Judá e da linhagem de Davi (Salmos 132:11; Lucas 1:32). Estava ligada, pelo casamento, a Isabel, que era da linhagem de Aarão (Lucas 1:36).

Enquanto morava em Nazaré com os seus pais, antes de se tornar na mulher de José, o anjo Gabriel anunciou-lhe que ela seria a mãe do Messias prometido (Lucas 1:35). Depois disso, foi visitar a sua prima Isabel, que vivia com o seu marido Zacarias (provavelmente em Jutá, Josué 15:55; Josué 21:16, perto de Maon), a uma distância considerável de Nazaré (a cerca de 161 Kms). Logo que entrou na casa, foi cumprimentada por Isabel, que lhe chamou a mãe do seu Salvador, após o que Maria entoou um cântico de ação de graças (Lucas 1:46-56; compare 1 Samuel 2:1-10). Três meses depois, Maria voltou para casa. José, de um modo sobrenatural, tomou conhecimento da sua condição, levando-a para sua casa. Pouco depois, o decreto de Augusto (Lucas 2:1) obrigou a que eles fossem até Belém (Miquéias 5:2), situada a cerca de 130-140 Kms de Nazaré; enquanto lá estiveram, procuraram refúgio numa estalagem para estrangeiros (Lucas 2:6, 7). Mas como a estalagem estava cheia, Maria teve que se retirar para junto do gado e aí ela deu à luz o seu filho, a quem chamou Jesus (Mateus 1:21), porque Ele salvaria o povo dos seus pecados.

Seguiu-se a apresentação no templo, a fuga para o Egito e o regresso no ano seguinte, tendo-se eles instalado em Nazaré (Mateus 2). Aí, durante trinta anos, Maria, a mulher de José, o carpinteiro, viveu, preenchendo a sua humilde esfera e ponderando sobre as coisas estranhas que lhe tinham acontecido. Durante estes anos, somente está registrado um incidente da vida de Jesus - a sua ida a Jerusalém com doze anos de idade e o fato de ter sido encontrado entre os doutores do templo (Lucas 2:41-52). É provável que, durante este período, José tenha morrido, pois não volta a ser mencionado.

Após o início do ministério público do Senhor, pouco se sabe de Maria. Esteve presente no casamento em Canã. Um ano e meio após este acontecimento, encontramo-la em Cafarnaum (Mateus 12:46,48,49), onde Jesus pronunciou as palavras memoráveis: “Quem é a minha mãe? Quem são os meus irmãos? E apontando para os seus discípulos, disse: ‘Eis a minha mãe e os meus irmãos!’” Voltamos a encontrá-la junto à cruz com a sua irmã Maria, Maria Madalena, Salomé e outras mulheres (João 19:26). A partir desse momento, João leva-a para Sua casa. Ela fez parte do grupo que costumava juntar-se no cenáculo após a ascensão de Cristo (Atos 1:14). Depois, desaparece de cena. Desconhece-se quando e como morreu.

MARIA, MÃE DE JOÃO MARCOS

Foi uma das primeiras discípulas do Senhor. Era irmã de Barnabé (Colossenses 4:10) e concordou com ele, ao venderem a terra que possuíam e ao darem o fruto dessa venda para a Igreja (Atos 4:37; 12:12). A sua casa em Jerusalém era o lugar onde os discípulos geralmente se reuniam sempre que lá iam.

MARTA

Irmã de Lázaro e Maria e, provavelmente, a mais velha dos três. Moravam todos em Betânia (Lucas 10:38, 40, 41; João 11:1-39). Por haver referências à casa onde eles viviam como “a sua casa”, alguns supõem que ela era viúva e que o seu irmão e irmã moravam com ela. Parece ter possuído um espírito ansioso e agitado, ansiosa por ajudar a providenciar as melhores coisas para o Mestre, contrastando com a sinceridade de Maria, que sempre se preocupava em arranjar um lugar aos pés de Jesus, a fim de aprender com Ele. “Marta serviu” um jantar a Jesus e aos Seus discípulos em sua casa. Nada mais se sabe dela.

“Maria e Marta representam duas espécies de caracteres humanos. Uma estava absorta, preocupada e abstraída pelas coisas do mundo. A outra mostrava-se sincera e concentrada. O seu mundo era tudo para Marta; Cristo era sempre o primeiro pensamento de Maria. Para Marta, a vida era uma sucessão de coisas específicas; para Maria, a vida ‘era mais o fluxo de um espírito’. Marta possuía o espírito de Pedro e Maria, o de João. Uma era bem intencionada e ativa; a outra era uma discípula reverente e uma ouvinte atenta”. Paulo pensou em Marta quando aconselhou o servir-se o Senhor “sem distração” (1Co 7:35).

MÁS

(Meseque em 1 Crônicas 1:17)
Um dos quatro filhos de Aarão, assim como o nome da tribo que dele descendeu (Gênesis 10:23) e que habitava, talvez, numa parte da Mesopotâmia. Alguns supõem que eles se instalaram no Monte Másio, o atual Karja Baghlar, que forma parte da cordilheira de Touro.

MASEIAS

Um sacerdote, pai de Nerias (Jeremias 32:12; Jeremias 51:59).

MASSÁ

Um dos filhos de Ismael e fundador de uma tribo árabe (Gênesis 25:14), uma tribo nómada que habitava no deserto árabe, para os lados da Babilônia.

MATÃ

1.Sacerdote de Baal, morto perante o seu altar no tempo da reforma levada a cabo por Joiada (2 Reis 11:18).

2.Filho de Eleazar e pai de Jacó, que foi o pai de José, o marido da virgem Maria (Mateus 1:15).

3.Pai de Sefatias (Jeremias 38:1).

MATANIAS

1.Um levita que ajudou a purificar o templo, na altura da reforma levada a cabo por Ezequias (2 Crônicas 29:13).

2.Um levita filho de Hemá e chefe da nona classe de cantores do templo (1 Crônicas 25:4, 16).

3.Nome original de Zedequias, o último dos reis de Judá (2 Reis 24:17). Era o terceiro filho de Josias e morreu em Megido. Sucedeu ao seu sobrinho Joaquim.

MATATE

1.Filho de Levi e pai de Eli (Lucas 3:24).

2.Filho de um outro Levi (Lucas 3:29).

MATATIAS

1.Filho de Amós, na genealogia de Jesus (Lucas 3:25).

2.Filho de Simei, na genealogia de Jesus (Lucas 3:36).

MATEUS

Um nome Judeu muito vulgar após o exílio. Era filho de Alfeu e era publicano, ou cobrador de impostos em Cafarnaum. Numa certa ocasião, Jesus, vindo do lago, passou pela alfândega onde Mateus estava sentado e disse-lhe: “Segue-me”. Mateus levantou-se e seguiu-o, tornando-se seu discípulo (Mateus 9:9).

Era, anteriormente, conhecido por Levi (Marcos 2:14; Lucas 5:27); ele mudou, depois, o seu nome para Mateus, possivelmente por gratidão e em memória do seu chamado. No mesmo dia em que Cristo o chamou, ele deu uma “grande festa” (Lucas 5:29), uma festa de despedida, para a qual convidou Jesus e os seus discípulos e provavelmente também muitos dos seus antigos associados. Foi depois escolhido como um dos doze (Lucas 6:15). O seu nome não aparece mais nos Evangelhos, a não ser na lista dos discípulos. A última notícia que temos dele, vem registrada em Atos 1:13. Não se sabe quando e como morreu.

MATITIAS

1.Filho mais velho de Salum, da família de Corá (1 Crônicas 9:31).

2.Um dos filhos de Jedutum (1 Crônicas 25:3, 21).

3.Filho de Amós e pai de José, na genealogia de Jesus (Lucas 3:25).

4.Um dos que se manteve junto de Esdras, enquanto este lia a lei (Números 8:4).

MATUSALÉM

Filho de Enoque e avô de Noé. Foi o homem mais velho que existiu na terra e de que se tem registro, morrendo com a idade de 969 anos no ano do dilúvio (Gênesis 5:21-27; 1 Crônicas 1:3).

MEDÃ

O terceiro filho de Abraão e Quetura (Gênesis 25:2).

MEDADE

Um dos anciãos nomeados para ajudar Moisés na condução do povo. Ele e Elade “profetizaram no arraial” (Números 11:24-29).

MEETABEL

1.Mulher de Hadar, um dos reis de Edom (Gênesis 36:39).

2.Pai de Delaías e avô de Semaías, que se juntou a Sambalate contra Neemias (Neemias 6:10).

MEFIBOSETE

1.Filho de Jônatas e neto de Saul (2 Samuel 4:4). Tinha cinco anos quando o seu pai e avô morreram no Monte Gilboa. A ama da criança, ao ouvir tal calamidade, fugiu com ele para Gibeá, a residência real e com a pressa, deixou cair o menino, tendo ele ficado aleijado dos pés, ficando incapaz de andar (2 Samuel 19:26). Foi levado para a terra de Gileade, onde encontrou refúgio na casa de Maquir, o filho de Amiel, em Lo-Debar, por quem foi educado.

Alguns anos depois, quando Davi, já tinha subjugado todos os adversários de Israel, começou a pensar na família de Jônatas e descobriu que Mefibosete vivia na casa de Maquir. Logo enviou os seus mensageiros e trouxe-o a ele e ao seu filho para Jerusalém, onde Mefibosete passou a morar (2 Samuel 9).

Quando Davi se encontrava fugido, de acordo com a história de Ziba (2 Samuel 16:1-4), Mefibosete mostrou-se infiel para com ele e foi, consequentemente, privado de metade dos seus bens; mas, de acordo com a sua história, contudo (2 Samuel 19:24-30), ele manteve-se fiel ao seu amigo. Após este incidente, ele só volta a ser mencionado no momento em que Davi o protege da vingança que os gibeonitas executaram contra a casa de Saul (2 Samuel 21:7). É também chamado Meribe-Baal (1 Crônicas 8:34; 1 Crônicas 9:40).

2.Filho de Saul e da sua concubina Rizpa, a filha de Aia. Ele e o seu irmão Armoni foram, juntamente com cinco outros, “enforcados no monte, perante o Senhor”, pelos gibeonitas e os seus corpos foram expostos ao sol durante cinco meses (2 Samuel 21:8-10).

MELEÁ

Filho de Menã e pai de Eliaquim, na genealogia de Jesus (Lucas 3:31).

MELEQUE

O segundo dos quatro filhos de Mica (1 Crônicas 8:35) e, por isso, o neto de Mefibosete.

MELQUI

Filho de Adi e pai de Neri (Lucas 3:28).

MELQUIZEDEQUE

Era rei de Salém. Tudo o que dele sabemos está mencionado em Gênesis 14:18-20. Depois, é mencionado somente uma vez no Velho Testamento, no Salmos 110:4. O significado típico da sua história está registrado em detalhe na Epístola aos Hebreus 7. O apóstolo menciona três pontos que marcam a superioridade do seu sacerdócio, quando comparado com o de Aarão, relativamente a vários aspectos:
1) Abraão pagou-lhe os dízimos;
2) Ele abençoou Abraão;
3) É o tipo de sacerdote que vive para sempre;
4) Levi, que ainda não nascera, pagou-lhe os dízimos na pessoa de Abraão;
5) A permanência do seu sacerdócio em Cristo implica a ab-rogação do sistema levítico;
6) Ele prestou juramento ao ser feito sacerdote e
7) O seu sacerdócio não pode ser transmitido nem interrompido pela morte: “Este homem, porque continua eternamente, tem um sacerdócio imutável”.

A questão sobre quem seria esta misteriosa personagem levanta grande especulação atualmente. Entre os judeus, a tradição diz que ele era Sem, o filho de Noé, que terá sobrevivido ao seu tempo. Melquisedeque era um príncipe cananeu, adorador do verdadeiro Deus e a sua história, assim, como o seu caráter são um tipo do Senhor, o Grande Sumo Sacerdote (Hebreus 5:6,7; 6:20). Uma das tábuas Amarna, escrita por Ebede-Tobe, rei de Jerusalém e sucessor de Melquizedeque, diz que aquele reclama para si os atributos e a dignidade de Melquizedeque, na Epístola dos Hebreus.

MEMUCÃ

Um dos conselheiros reais na côrte de Assuero, por sugestão de quem ele se divorciou de Vasti (Et 1:14, 16, 21).

MENAÉM

Filho de Gadi e sucessor de Salum, rei de Israel, que ele matou. Após um reinado de cerca de dez anos (771-760 a.C.), ele morreu, deixando o trono para o seu filho Pecaías. O seu reinado foi cheio de crueldade e opressão (2 Reis 15:14-22). Durante o seu reinado, Pul, o rei da Assíria, armou uma força poderosa contra Israel mas foi induzido a retirar-se por Menaem, que lhe deu um presente de mil talentos de prata.

MERABE

A filha mais velha de Saul (1 Samuel 14:49). Foi prometida em casamento a Davi, depois que este venceu Golias mas não parece ter feito este acordo de boa vontade (1 Samuel 18:2,17,19). Acabou, no entanto, por casar-se com Adriel, de Abel-Meolá, uma cidade no vale do Jordão, a cerca de 16 Kms a sul de Betseã, com quem a casa de Saul manteve uma aliança. Teve cinco filhos, que foram todos mortos pelos gibeonitas, no Monte de Gibeá (2 Samuel 21:8).

MERAÍAS

Um sacerdote contemporâneo do sumo sacerdote Joiaquim (Neemias 12:12).

MERAIOTE

1.Pai de Amarias, um sumo sacerdote da linhagem de Eleazar (1 Crônicas 6:6, 7, 52).

2.Um sacerdote que foi para Jerusalém com Zorobabel (Neemias 12:15). Em Neemias 12:3, é chamado Meremote.

MERARI

O filho mais novo de Levi, nascido antes que a descendência de Jacó se dirigisse ao Egito e um dos setenta que o acompanhou até lá (Gênesis 46:11; Êxodo 6:16). Foi o chefe de uma das grandes divisões de levitas (Êxodo 6:19).

MEREDE

Um dos filhos de Ezra, da tribo de Judá (1 Crônicas 4:17).

MEREMOTE

Um sacerdote que voltou da Babilônia com Zorobabel (Neemias 12:3), a quem foram enviados os vasos sagrados (Esdras 8:33) que pertenciam ao templo. Participou na reconstrução dos muros de Jerusalém (Neemias 3:4).

MERIBE-BAAL

Aquele que contende com Baal (1 Crônicas 8:34; 9:40). Também chamado Mefibosete (2 Samuel 4:4). Era o filho de Jônatas.

MERODAQUE-BALADÃ

O chefe dos caldeus, uma pequena tribo nesse tempo estabelecida nos pauis da foz do rio Eufrates mas que, depois que conquistou Babilônia, se tornou na casta dominante dentro da própria Babilônia. Um dos que tomou este nome, enviou embaixadores a Ezequias (721 a.C.). É também conhecido por Berodaque-Baladã (2 Reis 20:12; 2 Crônicas 20:31).

MERONOTITA

Nome dado a Jedaías, que era quem cuidava das jumentas no tempo de Davi e de Salomão (1Crônicas 27:30), sendo provavelmente nativo de uma cidade desconhecida e chamada Meronote.

MESAQUE

Título dado a Misael, um dos três jovens hebreus que estavam a ser educados na corte de Babilônia, a fim de desempenharem as funções de magos (Daniel 1:7;  2:49; 3:1-30). Era provavelmente o nome de um deus caldeu.

MESELEMIAS

Um levita da família dos coritas, também chamado Selemias (1 Crônicas 9:21; 1 Crônicas 26:1, 2, 9, 14). Era porteiro junto à porta do templo no tempo de Davi.

MESEQUE

Sexto filho de Jafé (Gênesis 10:2) e fundador de uma tribo (1 Crônicas 1:5; Ezequiel 27:13; 38:2,3). Trata-se provavelmente da tribo dos Mosqui, um povo que habitava nas Montanhas Mosquianas, entre os Mares Cáspio e Negro. No Salmos 120:5, o nome aparece como sinônimo de estrangeiros ou bárbaros. “Na altura em que os babilônios e os persas eram povos influentes na Ásia Ocidental, os Mosqui foram subjugados por eles; mas parece provável que um grande número deles atravessasse o Cáucaso e se espalhasse pelas estepes do norte, misturando-se com os Cítas. Aí ficaram conhecidos por Muscoves, dando origem ao nome da nação russa e da sua capital e pelo qual são geralmente conhecidos no leste.”

MESILEMOTE

1.Um sacerdote filho de Imer (Neemias 11:13).

2.Pai de Berequias (2 Crônicas 28:12).

MESOBAIA

Ou um habitante de uma cidade provavelmente chamada Mesoba ou Mesobai, ou um descendente de um homem com esse nome (1 Crônicas 11:47). Muitos comentaristas consideram que existe um erro neste texto.

MESSA

1.Filho mais velho de Calebe (1 Crônicas 2:42) e irmão de Jerameel.

2.Um rei de Moabe, filho de Quemoz-Gade, um homem que possuía muitos rebanhos de carneiros e cordeiros (2 Reis 3:4). Após a morte de Acabe em Ramote-Gileade, Messa revoltou-se contra o rei de Israel; mas, ao subir ao trono de Israel, Jorão pediu ajuda a Josafá, numa tentativa de manter os moabitas na situação em que se encontravam anteriormente. Os exércitos unidos dos dois reis caíram inesperadamente sobre o exército moabita e conseguiram uma vitória fácil. A terra foi devastada pelos exércitos conquistadores e Messa procurou refúgio em Quir-Haresete. Reduzido ao desespero, ele subiu ao muro da cidade e aí, à vista dos exércitos aliados, ofereceu o seu filho primogênito em sacrifício a Quemoz, o deus-fogo dos Moabitas. Este terrível espetáculo encheu de horror quem a ele assistiu e os exércitos atacantes retiraram-se, voltando a passar o Jordão carregados com os despojos (2 Reis 3:25-27). Os feitos de Messa estão registrados numa inscrição fenícia feita num bloco de basalto preto descoberto em Dibom, Moabe, geralmente conhecida por “pedra moabita”.

MESULÃO

1.Avô de Safã, o “escriba”, no reinado de Josias (2 Reis 22:3).

2.Sacerdote e pai de Hilquias (1 Crônicas 9:11; Neemias 11:11), no reinado de Amom; também conhecido por Salum (1 Crônicas 6:12).

3.Um dos israelitas que apoiou Esdras, quando este expôs a lei ao povo (Neemias 8:4).

4.Um dos chefes gaditas, em Basã, no tempo de Jotão (1 Crônicas 5:13).

5.Um levita da família de Coate (2 Crônicas 34:12), no reinado de Josias.

6.Um sacerdote (1 Crônicas 9:12).

7.Um dos principais dos levitas no tempo de Esdras (Esdras 8:16).

8.Um sumo sacerdote (Neemias 12:16).

MESULEMETE

A mulher de Manassés e mãe de Amom (2 Reis 21:19), reis de Judá.

METUSAEL

Um dos descendentes de Caim (Gênesis 4:18), assim chamado talvez para mostrar que, mesmo entre os descendentes de Caim, Deus não fora deixado sem testemunhas.

MEUJAEL

Filho de Irade e pai de Metusael (Gênesis 4:18).

MEUMÃ

Um dos eunucos a quem Assuero (Xerxes) mandou que trouxesse Vasti à sua presença (Et 1:10).

MEZAABE

1.Pai de Matrede (Gênesis 36:39; 1 Crônicas 1:50) e avô de Metabeel, a mulher de Hadar, o último rei de Edom.

2.Trata-se ou de um antepassado de Meetabel, a mulher do rei Hadar, de Edom, ou um local de onde os seus antepassados eram naturais. Ainda não foi identificado (Gênesis 36:39; 1 Crônicas 1:50).

MIAMIM

1.Chefe de uma das divisões de sacerdotes (1 Crônicas 24:9).

2.Um sumo sacerdote que voltou da Babilônia com Zorobabel (Neemias 12:5), chamado Miamim (Neemias 10:7) e Miniamim (Neemias 12:17).

MIBAR

Um dos guerreiros de Davi (1 Crônicas 11:38); também chamado Bani, o gadita (2 Samuel 23:36).

MIBSÃO

Um filho de Simeão (1 Crônicas 4:25).

MIBSÃO

Um dos doze filhos de Ismael e chefe de uma tribo árabe (Gênesis 25:13).

MIBZAR

Um dos “príncipes” edomitas descendente de Esaú (Gênesis 36:42; 1 Crônicas 1:53).

MICA

1.Um descendente de Joel, o rubenita (1 Crônicas 5:5).

2.Chamado “o morastita”, a fim de se distinguir de Micaías, filho de Inlá (1 Reis 22:8). Era um profeta de Judá, contemporâneo de Isaías (Miquéias 1:1), nativo de Moresete-Gate (Miquéias 1:14, 15). Pouco se sabe da sua vida ( Miquéias 26:18, 19).

3.Primeiro dos sacerdotes da família dos Coatitas (1 Crônicas 23:20).

4.Filho de Zabdi, um levita da família de Asafe (Neemias 11:17, 22).

5.Um homem da Montanha de Efraim, cuja história é mencionada em Juizes 17, aparentemente com o propósito de conduzir ao registro do estabelecimento da tribo de Dã no norte da Palestina e também com o intuito de ilustrar a anarquia dos tempos em que ele viveu (Juízes 18; Juízes 19:1-29; Juízes 21:25).

6.Filho de Meribe-Baal (Mefibosete) - 1 Crônicas 8:34, 35.

MICAÍA

1.Filho de Gemarias. Relatou aos oficiais do rei as predições de Jeremias que ouvira ler a Baruque (Jer 36:11, 13) na câmara de seu pai, no templo.

2.Um levita (Neemias 12:35).

3.Um sacerdote (Neemias 12:41).

4.Mãe do rei Abias (2 Crônicas 13:2).

5.Um dos que foi enviado por Josafá a ensinar a lei ao povo (2 Crônicas 17:7).

MICAÍAS

Filho de Inlá e um profeta fiel de Samaria (1 Reis 22:8-28). Três anos depois da grande batalha contra Bene-Hadade (1 Reis 20:29-34), Acabe propôs a Josafá, rei de Judá, irem até Ramote-Gileade, a fim de guerrearem novamente contra Bene-Hadade. Josafá concorda mas sugere que se consulte primeiro a Jeová. Os profetas de Acabe aprovam a expedição mas Josafá, ainda descontente, pergunta se não haveria um outro profeta, para além dos 400 que tinham aparecido e é-lhe mencionado Micaías. Foram-no buscar à prisão, onde fora confinado provavelmente devido a algumas predições desagradáveis para Acabe; e ele condenou a expedição, profetizando que ela terminaria, tal como terminou, em catástrofe. Nada mais se sabe sobre este profeta. Alguns supõem que se trate do mesmo profeta que é mencionado em 1 Reis 20:35-42.

MICAL

A filha mais nova das duas que Saul e Ainoã tiveram (1 Samuel 14:49, 50). “Atraída pela sua elegância e pela coragem da sua conduta, ela apaixonou-se por Davi, tornando-se sua mulher” (1 Samuel 18:20-28). Ela mostrou a sua afeição por ele, ao promover a sua fuga para Naiote, quando Saul procurou matá-lo (1 Samuel 19:12-17; comparar com Salmos 59). Depois deste incidente, deixou de ter contato com Davi durante muitos anos. Entretanto, foi dada em casamento a um outro homem, Palti (1 Samuel 25:44) mas Davi depois reclamou-a formalmente como sua mulher legítima (2 Samuel 3:13-16). A relação entre eles logo se alterou. Acabaram por se afastar um do outro. Isto aconteceu naquele dia memorável em que a arca foi trazida triunfalmente para a Cidade Santa. Na conduta de Davi, nessa ocasião, ela só viu humilhação desnecessária para a dignidade real (1 Crônicas 15:29). Não teve filhos e, assim, as famílias de Saul e de Davi não se cruzaram. Em 2 Samuel 21:8 é novamente mencionado o seu nome mas o nome Merabe deveria ser aqui provavelmente substituído pelo de Mical (comparar com 1 Samuel 18:19).

MICLOTE

1.Um benjamita (1 Crônicas 8:32; 9:37,38).

2.Um oficial sob o comando de Dodai, no tempo de Davi e Salomão (1 Crônicas 27:4)

MICRI

Um benjamita, pai de Uzi (1 Crônicas 9:8).

MIDIÃ

Quarto filho de Abraão e Quetura e pai dos midianitas (Gênesis 25:2; 1 Crônicas 1:32).

MIGUEL

1.Um chefe gadita, de Basã (1 Crônicas 5:13).

2.Um benjamita (1 Crônicas 8:16).

3.Pai de Onri (1 Crônicas 27:18)

4.Um dos filhos do rei Josafá (2 Crônicas 21:2, 4). Foi morto pelo seu irmão Jeorão.

5.Um “capitão de mil” da tribo de Manassés, que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:20).

6.Um dos nomes atribuídos ao Filho, segunda pessoa da Trindade. (Daniel 10:13, 21; 12:1). Tinha a seu cargo o povo de Israel como nação. Disputou com Satanás (Judas 1:9) o corpo de Moisés. É também representado como lutando contra “a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo” (Apocalipse 12:7-9).

7.Um levita gersonita (1 Crônicas 6:40).

8.Um chefe da tribo de Issacar (1 Crônicas 7:3).

9.Pai de Setur, o espião da tribo de Aser (Números 13:13).

MILALAI

Um músico levita (Neemias 12:36) que tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém.

MIQUÉIAS

Um profeta que viveu durante o reinado de Jotão, Acaz e Ezequias (Miquéias 1:1; Jeremias 26:18). Foi o autor do livro que tem o seu nome.

MISÃ

Um benjamita, filho de Elpaal (1 Crônicas 8:12).

MISAEL

1.Um dos três jovens hebreus que foram educados com Daniel em Babilônia (Daniel 1:11,19) e promovidos à posição de magos. Ele e os seus companheiros foram, mais tarde, lançados na fornalha ardente por se terem recusado a adorar o ídolo que o rei mandara erigir e da qual foram miraculosamente salvos (Daniel 3:13-30). O seu nome caldeu era Mesaque.

2.Um levita; o mais velho dos três filhos de Uziel (Êxodo 6:22).

MISMA

1.Um dos filhos de Ismael (Gênesis 25:14) e fundador de uma tribo árabe.

2.Um simeonita (1 Crônicas 4:25, 26).

MISMANA

Um dos heróis gaditas que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:10).

MITREDATE

1.“Tesoureiro” do rei Ciro (Esdras 1:8).

2.Um oficial persa em Samaria (Esdras 4:7).

MIZÁ

Um dos quatro filhos de Reuel, o filho de Esaú (Gênesis 36:13, 17).

MIZPAR

Um dos judeus que acompanhou Zorobabel após a saída da Babilônia (Esdras 2:2); também chamado Misperete (Neemias 7:7).

MNASON

Um cristão de Jerusalém com quem Paulo se hospedou (Atos 21:16). Aparentemente, era cíprio, tal como Barnabé (Atos 11:19,20) e era bem conhecido pelos cristãos de Cesaréia (Atos 4:36). Era um “antigo discípulo”, tornara-se cristão no início da formação da igreja em Jerusalém.

MOABE

A semente do pai ou, de acordo com alguns, a terra desejável. O filho mais velho de Ló (Gênesis 19:37), nascido de um incesto.

MOISÉS

A convite de Faraó (Gênesis 45:17-25), Jacó e os seus filhos mudaram-se para o Egito. Esta mudança teve lugar cerca de 350 anos antes do nascimento de Moisés. Alguns séculos antes de José, o Egito fora conquistado por uma raça semítica pastoril vinda da Ásia, os Hiksos, que submeteram cruelmente os nativos daquele país. Estes pertenciam a uma raça africana. Jacó e o seu séquito estavam acostumados à vida pastoril e ao chegarem ao Egito, foram recebidos com boa vontade pelo rei, que lhes deu “o melhor da terra”, a terra de Gosen, onde eles passaram a morar. O rei hiksos ou “pastor” que, assim, mostrou boa vontade para com José e a sua família foi, mais provavelmente, o Faraó Apopi (ou Apopis).

Assim favorecidos, os israelitas “multiplicaram-se muito” (Gênesis 47:27) e estenderam-se para oeste e para sul. Com o tempo, a supremacia dos Hiksos terminou. Foi permitido aos israelitas manterem a terra de Gosen na sua possessão sem serem perturbados mas após a morte de José, a posição deles deixou de ser tão favorável. Os egípcios começaram a desprezá-los e o período da sua “aflição” (Gênesis 15:13) começou. Foram severamente oprimidos. Continuaram, contudo, a multiplicar-se e “a terra estava cheia deles” (Êxodo 1:7). Os egípcios olhavam para eles de um modo suspeito e o povo passou a sentir a dureza da luta pela sobrevivência.

Com o tempo, “levantou-se um rei que não conhecia José” (Êxodo 1:8). As circunstâncias eram tais, que o rei julgou necessário tornar mais fracos os seus súbditos israelitas através da opressão e, assim, gradualmente, reduzir o seu número. Foram feitos escravos e utilizados na construção de edifícios, em especial de templos e palácios. Os filhos de Israel serviam em condições rigorosas. As suas vidas tornaram-se amargas por causa daquela dura escravidão e “os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza” (Êxodo 1:13,14). Mas esta cruel opressão não teve o resultado esperado: reduzir o seu número. Antes pelo contrário, “quanto mais os egípcios os afligiam, mais eles se multiplicavam e cresciam” (Êxodo 1:12).


O rei tentou depois, através de um acordo feito com as parteiras, destruir todos os bebês hebreus do sexo masculino que nascessem a partir daquele momento. Mas o desejo do rei não foi rigorosamente cumprido; os bebês foram poupados pelas parteiras e “o povo se multiplicou” mais do que nunca. Desta forma iludido, o rei fez sair um proclamação pública, apelando para que todo o povo egípcio matasse os bebês judeus do sexo masculino, deitando-os ao rio (Êxodo 1:22). Mas nem mesmo assim conseguiu o rei ver os seus intentos realizados.

Um dos lares ao qual este édito trouxe grande alarme foi o de Anrão, da família dos coatitas (Êxodo 6:16-20) que, com a sua mulher Joquebede, Míriam, uma rapariga com cerca de quinze anos e Aarão, um rapaz de três anos, morava em ou perto de Menfis, a capital nesse tempo. Neste calmo lar, nasceu um rapazinho (1571 a.C.). A sua mãe escondeu-o dentro de casa durante três meses, longe do conhecimento das autoridades cívicas. Mas quando esta tarefa se tornou mais difícil de realizar, Joquebede imaginou uma maneira de fazer com que a filha do rei prestasse atenção à criança. Construiu uma arca de juncos e colocou-a nos juncos à borda do rio, no local onde a princesa ia sempre tomar banho. O seu plano foi bem sucedido. A filha do rei “viu o menino e ouviu-o chorar”. A princesa enviou Míriam, que estava ali por perto, a buscar uma ama. Ela foi e trouxe a mãe da criança, a quem a princesa disse: “Leva este menino e cria-no; eu te darei o teu salário.” Assim, o filho de Joquebede, a quem a princesa chamou “Moisés”, i.e., “salvo das águas” (Êxodo 2:10), foi-lhe restituído.

Mal o tempo para desmamar a criança terminou, Moisés foi transferido da humilde casa de seu pai para o palácio real, onde foi educado como filho adotivo da princesa. Talvez a sua mãe ainda o acompanhasse e cuidasse dele. Ele cresceu por entre todo o esplendor, grandeza e excitação da corte egípcia, mantendo talvez uma constante amizade com a sua mãe, o que era da maior importância tanto para as suas crenças religiosas como para o interesse que ele deveria demonstrar pelos seus “irmãos”. Era, sem dúvida, dada muita atenção à sua educação e ele gozaria de todas as vantagens tanto da educação espiritual como física. Com o tempo, tornou-se “instruído em toda a ciência dos egípcios” (Atos 7:22). O Egito possuía dois locais importantes de aprendizagem, ou universidades, numa das quais, provavelmente a de Heliópolis, ele terminou a sua educação. Moisés, agora provavelmente com vinte anos, passou ainda mais vinte antes de se tornar numa figura importante na história bíblica. Estes vinte anos foram possivelmente passados no serviço militar. Diz a tradição, registrada por Josefo, que ele comandou a guerra entre os egípcios e a Etiópia, onde ficou conhecido como um general habilidoso e se tornou “poderoso em obras” (Atos 7:22).

Quando terminou a guerra com a Etiópia, Moisés voltou para a corte egípcia, onde esperava ser carregado de honras e riquezas. Mas “sob a calma corrente da sua vida até ali, uma vida alternada entre a luxuria na corte e a dureza no campo de batalha e no cumprimento dos seus deveres militares ocultava, desde a meninice até à juventude e da juventude até à idade adulta, um descontentamento secreto, talvez uma ambição. Moisés, naquele ambiente egípcio, nunca esquecera, nunca desejaria esquecer que ele era hebreu.” Ele, então, resolve familiarizar-se com os seus compatriotas e “saiu a seus irmãos e atentou nas suas cargas” (Êxodo 2:11). Esta inspeção revelou-lhe a cruel opressão e escravidão sob a qual todos eles gemiam e não podiam deixar de o pressionar para que tomasse em consideração os seus deveres para com eles. Chegara o tempo em que ele deveria fazer sua a causa deles, devendo, por isso, ajudá-los a quebrar o jugo da sua escravidão. Ele fez a sua escolha de acordo com as circunstâncias (Hebreus 11:25-27), seguro de que Deus abençoaria a sua resolução para o bem estar do seu povo. Ele deixou o palácio do rei e passou a viver provavelmente na casa de seu pai, como se fosse um dos hebreus que, há quarenta anos sofria cruelmente às mãos dos egípcios.

Ele não podia permanecer indiferente ao estado das coisas à sua volta e, um dia, ao sair por entre o povo, a sua indignação eriçou-se contra um egípcio que estava a maltratar um hebreu. Ele levantou irrefletidamente a sua mão e matou o egípcio, escondendo o corpo na areia. No dia seguinte saiu novamente e viu dois hebreus lutando. Logo descobriu que, o que ele fizera no dia anterior, já era conhecido. Este fato chegou aos ouvidos de Faraó (o “grande Ramsés”, Ramsés II), que “procurou matar Moisés” (Êxodo 2:15). Movido pelo medo, Moisés fugiu do Egito e dirigiu-se à terra de Midiã, a parte sul da península do Sinai, talvez pelo mesmo caminho que, quarenta anos depois, ele conduziu os israelitas para o Sinai. Moisés foi providencialmente conduzido até à casa de Reuel, onde permaneceu durante quarenta anos (Atos 7:30), sendo inconscientemente educado para a grande obra da sua vida.

Então, o anjo do Senhor lhe apareceu na sarça ardente (Êxodo 3) e comissionou-o a ir ao Egito e “a trazer os filhos de Israel” do cativeiro. Primeiro, ele não se mostrou muito disposto a ir mas depois obedeceu à visão celeste e partiu da terra de Midiã (Êxodo 4:18-26). No caminho encontrou-se com Aarão e com os anciãos de Israel (Êxodo 4:27-31). Ele e Aarão tinham uma dura tarefa perante eles; mas o Senhor estava com eles (Êxodo 4:7-12) e o exército resgatado avançou triunfalmente.

Após uma viagem fértil em acontecimentos pelo deserto, vemo-los acampados nas planícies de Moabe, prontos a atravessar o Jordão e a entrar na terra prometida. Aí chegados, Moisés falou com os anciãos (Deuteronômio 1:1-4; 5:1-26:19; 27:11-30:20) e deu ao povo os seus últimos conselhos e, então, entoou o seu último cântico (Deuteronômio 32), vestindo com palavras apropriadas as profundas emoções do seu coração e revendo aquela maravilhosa história em que ele representara um papel tão notável. Depois de abençoar as tribos, ele sobe “ao Monte Nebo, ao cume do Pisga, que está defronte de Jericó” (Deuteronômio 34:1) e daí observa a terra. “Jeová mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã e todo o Naftali e a terra de Efraim e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar último e o sul e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar” (Deuteronômio 34:2, 3), a magnífica herança das tribos de quem ele fora, por tanto tempo, o líder; e aí Moisés morreu com 120 anos, de acordo com o que Deus dissera, tendo sido sepultado pelo Senhor “num vale na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor” (Deuteronômio 34:6). O povo o pranteou durante trinta dias.

Assim morreu “Moisés, servo de Deus” (Deuteronômio 33:1; Josué 14:6). Notabilizou-se pela sua mansidão, paciência e firmeza e “prosseguiu como que vendo o invisível”. “E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera cara a cara; nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o Senhor o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó e a todos os seus servos e a toda a sua terra; e em toda a mão forte e em todo o espanto grande, que obrou Moisés aos olhos de todo o Israel” (Deuteronômio 34:10-12).

O nome de Moisés aparece frequentemente nos Salmos e nos Profetas como o maior dos profetas.

No Novo Testamento ele é mencionado como o representante da lei e como um tipo de Cristo (João 1:17; 2 Coríntios 3:13-18; Hebreus 3:5, 6). Moisés é a única pessoa do Velho Testamento a quem Jesus se compara (João 5:46; comparar com Deuteronômio 18:15, 18, 19; Atos 7:37). Em Hebreus Atos 3:1-19, esta comparação é estabelecida em vários campos.

Em Judas 1:9 faz-se menção à contenda entre Miguel e o Diabo relativamente à posse do corpo de Moisés. Esta disputa está supostamente relacionada com a ocultação do corpo de Moisés, para evitar a idolatria.

MORÉ

Um cananeu que provavelmente habitava no distrito a sul de Siquém, entre os Montes Ebal e Gerizim e que deu o seu nome à “planície” aí existente (Gênesis 12:6). Aí nessa “planície”, “carvalho” de Moré, Abraão construiu o seu primeiro altar na Palestina. Deus apareceu-lhe aqui. Mais tarde, ele saiu daqui e partiu para sul, armando as suas tendas entre Betel, a oeste e Ai, a este (Gênesis 12:7, 8).

MOZA

1.Filho de Zinri, da descendência de Saul (1 Crônicas 8:36, 37; 9:42,43).

2.Um dos filhos de Calebe (1 Crônicas 2:46).

MUSI

Segundo dos dois filhos de Merari (Êxodo 6:19; Números 3:20). Os seus filhos são os musitas (Números 3:33; Números 26:58).

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