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JAACÃ

Um dos filhos de Eser, o filho de Seir, o horita (1 Crônicas 1:42).

JAACOBÁ

Um dos descendentes de Simeão (1 Crônicas 4:36).

JAALA

Um dos netinins, cujos descendentes voltaram do cativeiro (Neemias 7:58).

JAARÉ-OREGIN

Um belemita (2 Samuel 21:19) e pai de El-Hanã, que matou Golias. Em 1 Crônicas 20:5 é chamado Jair.

JAASAI

Um israelita que repudiou a sua mulher gentia após o regresso do cativeiro (Esdras 10:37).

JAASIEL

Um dos guarda-costas de Davi, filho de Abner (1 Crônicas 27:21; 1 Crônicas 11:47).

JAATE

1.Um levita da família de Merari, um dos fiscais das reparações que se fizeram no tempo do reinado de Josias (2 Crônicas 34:12).

2.Filho de Simei e neto de Gerson (1 Crônicas 23:10).

3.Um dos filhos de Selomote, da família de Coate (1 Crônicas 24:22).

JAAZIAS

Um descendente de Merari, o levita (1 Crônicas 24:26,27).

JAAZIEL

1.Um sacerdote que acompanhou a remoção da arca para Jerusalém (1 Crônicas 16:6).

2.Um chefe benjamita que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:4).

3.Terceiro filho de Hebrom (1 Crônicas 23:19).

4.Um músico levita (1 Crônicas 15:18).

5.Filho de Malaquias, um levita da família de Asafe (2 Crônicas 20:14-17). Encorajou Josafá contra os moabitas e os amonitas.

JABAL

Descendente de Caim e irmão de Jubal; “este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado” (Gênesis 4:20). Esta descrição indica que ele levava uma vida nômade.

JABES

Pai de Salum (2 Reis 15:10,13,14) que usurpou o trono de Israel quando Zacarias morreu.

JABIM

1.Outro rei de Hazor, chamado “rei de Canaã”, que subjugou os Israelitas do norte 160 anos depois da morte de Josué e durante vinte anos os manteve em dolorosa sujeição. Todo o povo estava paralisado de medo, tendo-se dado ao desânimo sem esperança (Juízes 5:6-11), até que Débora e Baraque ergueram o espírito nacional, juntaram 10.000 homens, obtendo uma grande e decisiva vitória sobre Jabim na planície de Esdraelon (Juízes 4:10-16; compare com Salmos 83:9). Esta foi a primeira grande vitória de Israel desde os tempos de Josué. Não precisaram mais de lutar contra os cananeus (Juízes 5:31).

2.Rei de Hazor na altura em que Israel entrou na terra de Canaan (Josué 11:1-14) e cuja derrota, assim como a do rei do norte, com quem ele se tinha confederado contra Josué, foi o ato que coroou a conquista da terra (Josué 11:21-23>>; compare com Josué 14:6-15). Esta grande batalha, travada junto ao lago Merom, é a última batalha de Josué a ser registrada. Aqui, pela primeira vez, os Israelitas defrontaram os carros de ferro e os cavalos dos cananitas.

JACÃ

Um dos chefes dos gaditas em Basã (1 Crônicas 5:13).

JACÓ

(Gênesis 25:26; Gênesis 27:36; Oséias 12:2-4). O segundo filho gêmeo de Isaque e Rebeca. É provável que tenha nascido em Laai-roi quando o seu pai tinha 59 anos e Abraão 159. Tal como o seu pai, Jacó era de uma disposição gentil e calma e quando cresceu, seguiu a vida de pastor, enquanto o seu irmão se tornou num caçador empreendedor. Porém, o seu comportamento para com Esaú mostrou muito do seu egoísmo mesquinho e da sua astúcia (Gênesis 25:29-34).

Quando Isaque tinha cerca de 160 anos, Jacó e a sua mãe conspiraram para enganar o velho patriarca (Gênesis 27), tendo em vista transferir o direito à primogenitura para ele. O direito à primogenitura assegurava àquele que o possuísse:
1º) - uma posição superior na sua família (Gênesis 49:3);
2º) - uma porção dobrada da herança paterna (Deuteronômio 21:17);
3º) - o sacerdócio da família (Números 8:17-19);
4ª) - a promessa da semente na qual todas as nações da terra seriam abençoadas (Gênesis 22:18).

Logo após ter adquirido a bênção do seu pai (Gênesis 27), Jacó conscientizou-se da sua culpa e, com medo da fúria de Esaú, seguiu a sugestão de Rebeca e foi enviado para Harã, que ficava a 640 Km ou mais dali, a fim de procurar uma mulher entre os seus primos, a família de Labão, o Sírio (Gênesis 28). Aí ele encontrou-se com Raquel (Gênesis 29). Mas Labão só consentiu que ele se casasse com a sua filha, depois que Jacó o servisse por sete anos. Para Jacó, aqueles anos “foram poucos dias, pelo muito que a amava”. Mas quando os sete anos acabaram, Labão enganou astuciosamente Jacó e deu-lhe a sua filha Leia. É provável que Jacó tivesse cumprido outros sete anos de serviço, antes de conseguir casar-se com a sua amada Raquel. A mágoa, a desgraça e as várias provações que se seguiram durante o resto da sua vida, na providência retribuitiva de Deus, foram como que uma conseqüência desta dupla união.

No fim dos quatorze anos, Jacó desejou voltar para junto dos seus pais mas, a rogo de Labão, ele ficou com ele por mais seis anos, cuidando dos seus rebanhos (Gênesis 31:41). Ele, então, juntou a sua família e possessões “a fim de ir ter com Isaque, o seu pai, que habitava na terra de Canaã”. Labão ficou zangado quando ouviu dizer que Jacó partira em viagem e perseguiu-o, alcançando-o em sete dias. O encontro foi doloroso. Após muitas recriminações e censuras dirigidas contra Jacó, Labão acabou por se acalmar e, tendo-se despedido das suas filhas, volta para casa, em Padã-Arã. Agora, toda a ligação dos Israelitas com a Mesopotâmia chega ao fim.

Logo depois da partida de Labão, Jacó encontra-se com um grupo de anjos, como se estes viessem cumprimentá-lo pelo seu regresso à Terra Prometida (Gênesis 32:1,2). Ele chamou àquele lugar Maanaim, “o acampamento duplo”, provavelmente o seu próprio acampamento e o dos anjos. A visão dos anjos era um duplicado daquela que ele tivera em Betel quando, vinte anos antes, o viajante cansado e solitário, a caminho de Padã-Arã, viu os anjos de Deus subindo e descendo pela escada que chegava ao céu (Gênesis 28:12).

Ele, então, ouve, com consternação, dizer que o seu irmão Esaú se aproximava com um bando de 400 homens para se encontrar com ele. Em grande agonia mental, ele prepara-se para o pior. Ele sente que agora deve depender somente de Deus e entrega-se a ele numa sincera oração. Envia, então, uma presente magnânimo a Esaú, “um presente para o meu senhor Esaú do teu servo Jacó”. A família de Jacó passa o rio Jaboque mas ele fica para trás, passando uma noite em comunhão com Deus. Enquanto assim ocupado, aparece-lhe um em forma de homem, que luta com ele. Nesta misteriosa luta, Jacó vence e como memorial, o seu nome é mudado para Israel (o que lutou com Deus); e ao lugar onde isto aconteceu, ele deu o nome de Peniel, “pois,” disse ele, “eu vi o Senhor face a face e a minha vida foi preservada” (Gênesis 32:25-31).

Após uma noite ansiosa, Jacó prosseguiu o seu caminho, hesitante enfraquecido pelo conflito, mas forte, por estar seguro do favor divino. Esaú encontrou-se, então, com ele. O seu espírito de vingança tinha-se acalmado e os dois irmãos encontraram-se como amigos e pelo resto das suas vidas mantiveram relações amigáveis. Após uma breve estadia em Sucote, Jacó continuou a sua viagem e armou as suas tendas perto de Siquém (Gênesis 38:18); mas com o tempo e sob a direção divina, ele mudou-se para Betel, onde erigiu um altar a Deus (Gênesis 35:6,7) e onde Deus lhe apareceu, renovando com ele o concerto abraâmico. Enquanto viajava de Betel para Efrata (o nome cananeu dado a Belém), Raquel morreu ao dar à luz o seu segundo filho - Benjamim (Gênesis 35:16-20), quatorze ou quinze anos após o nascimento de José. Ele, então chegou à antiga residência da sua família, em Manre, encontrando o seu pai Isaque moribundo. A completa reconciliação entre Jacó e Esaú é vista na sua união no enterro do patriarca (Gênesis 35:27-29).

Pouco tempo depois, Jacó sofre profundamente com a perda do seu filho José, por causa da inveja dos seus irmãos (Gênesis 37:33). Segue-se a história da fome e das sucessivas idas ao Egito para comprar trigo (Gênesis 42), que levaram à descoberta do há muito perdido José e da ida do patriarca para o Egito, com toda a sua casa, em número de setenta almas (Êxodo 1:5; Deuteronômio 10:22; Atos 7:14), a fim de habitarem na terra de Gosen. Aqui Jacó, “depois de ter navegado num agitado oceano, encontra finalmente um porto tranqüilo, onde todas as melhores emoções da sua natureza foram gentilmente exercidas e grandemente dispensadas” (Gênesis 48). À medida que o fim dos seus dias se aproximava, ele reúne os seus filhos junto ao seu leito para poder abençoá-los. Ao dizer as suas últimas palavras, ele repete a história da morte de Raquel, embora se tivessem passado quarenta anos, tão ternamente como se tudo tivesse acontecido no dia anterior; e quando ele acabou “de dar os mandamentos a seus filhos, encolheu os seus pés na cama e expirou” (Gênesis 49:33). O seu corpo foi embalsamado, levado com grande pompa para a terra de Canaan e enterrado junto da sua mulher Leia na cova de Macpela, de acordo com o que ele ordenara. É provável que o seu corpo embalsamado ali permaneça até aos dias de hoje (Gênesis 50:1-13).

A história de Jacó é mencionada pelos profetas Oséias (Oséias 12:3,4,12) e Malaquias (Ml 1:2). Em Malaquias 1:5, o nome é um sinônimo poético de Israel, o reino das dez tribos. Existem, para além da menção ao seu nome juntamente com o dos outros patriarcas, distintas referências a incidentes da sua vida nas epistolas de Paulo (Romanos 9:11-13; Hebreus 11:21;12:16). Faz-se ainda referência à sua visão em Betel, à sua posse da terra de Siquém em João 1:51; 4:5,12; e à fome que o fez dirigir-se ao Egito em Atos 7:12.

JADAI

Descendente de Calebe, da família de Hezrom (1 Crônicas 2:47).

JADOM

Um meronita que ajudou na reconstrução das muralhas de Jerusalém (Neemias 3:7).

JADUA

1.Um dos líderes que subscreveu o pacto estabelecido após o regresso do cativeiro (Neemias 10:21).

2.Ultimo sumo-sacerdote mencionado no Velho Testamento (Neemias 12:11, 22), filho de Jônatas.

JAEL

Mulher de Heber, o queneu (Juízes 4:17-22). Quando os cananeus foram derrotados por Baraque, Sísera, o capitão do exército de Jabim, fugiu e procurou refúgio junto da amável tribo de Heber, sob os carvalhos de Zaanaim. Quando ele se aproximou, Jael convidou-o a entrar na sua tenda. Ele assim o fez e mal se deitou no chão, cansado, logo adormeceu profundamente. Ela, então, tendo na sua mão esquerda uma das grandes cavilhas de madeira (“prego”) que prendia as cordas da tenda e na sua mão direita um maço ou “martelo” usado para enterrar as cavilhas no chão, sub-repticiamente se aproximou do seu convidado adormecido e com um bem direcionado golpe, rachou-lhe a cabeça quando lhe pregou e atravessou as fontes (Juízes 5:26). Ela, então, conduziu Baraque, que perseguia Sísera, até à sua tenda e gabando-se, mostrou-lhe o que fizera.

JAFA

1.Rei de Laquis, que se juntou à confederação contra Josué (Josué 10:3), tendo sido derrotado e morto. Numa das tábuas Amarna, ele fala de si próprio como o rei de Gozer. Também conhecido por Horão (Josué 10:3).

2.Um dos filhos de Davi (2 Samuel 5:15), nascido em Jerusalém.

JAFÉ

“Alargue Deus a Jafé” (Heb. Yaphat Elohim le-Yephet, Gênesis 9:27. Alguns, contudo, traduzem Yaphah por “ser bonito”). Um dos filhos de Noé, mencionado em último lugar (Gênesis 5:32; 6:10; 7:13), talvez o primeiro a nascer (Gênesis 10:21; comp. Gênesis 9:24). Ele e a sua mulher foram dois dos que se salvaram na arca (1 Pedro 3:20). Foi o pai de muitas tribos que habitaram o Este da Europa e o Norte da Ásia (Gênesis 10:2-5). Um ato de piedade filial (Gênesis 9:20-27) foi a ocasião para que Noé profetizasse a extensão da sua posteridade.

Após o dilúvio, a terra foi repovoada pelos descendentes de Noé, “os filhos de Jafé” (Gênesis 10:2), “os filhos de Cam” e “os filhos de Sem”. É importante notar que a ciência etnológica moderna, raciocinando a partir de uma cuidadosa análise dos fatos, chegou à conclusão de que existe uma divisão tripla na família humana, correspondendo, de um modo notável, ao grande capítulo etnológico do livro de Gênesis (10). As três grandes raças assim distinguidas são chamadas semíticas, arianas e turanianas (alofilianas). “Pondo de lado os casos em que os nomes éticos usados têm uma aplicação duvidosa, não pode ser racionalmente questionado que o autor tenha tido em conta os filhos de Jafé, classificando-os juntamente com os Galeses ou Celtas (Gomer); os Medos (Madai) e os Ionianos ou Gregos (Javan), antecipando, assim, o que se tornou conhecido, nos tempos modernos, como “a Teoria indo-européia”, ou a unidade essencial da raça ariana (asiática) com as raças principais da Europa, indicada pelos Celtas e pelos Ionianos.. Nem se pode duvidar que tenha colocado sob o tronco comum dos “filhos de Sem”, os Assírios (Assur); os Sírios (Arã); os Hebreus (Eber) e os Árabes Joctanianos (Joctã), quatro das principais raças que a etnologia moderna reconhece sob a designação de “semíticas”. Novamente, sob o tronco dos “filhos de Cam”, o autor colocou Cusí, os Etíopes; Mizraim - o povo do Egito; Sebá e Dedã - alguns dos Árabes do sul; e Ninrode - o antigo povo da Babilônia, quatro raças entre as quais as últimas investigações lingüísticas estabeleceram uma afinidade íntima”.

JAIR

1.Um benjamita, pai de Mardoqueu, o tio de Ester (Ester 2:5).

2.Filho de Segube. Foi educado pela sua mãe em Gileade, onde tinha os seus bens (1 Crônicas 2:22). Distinguiu-se numa expedição contra Basã, tendo-se instalado em Argobe, na fronteira de Gileade. As pequenas cidades que ele tomou são chamadas Havote-Jair, “as aldeias de Jair” (Números 32:41; Deuteronômio 3:14; Josué 13:30).

3.Pai de El-Hanã, aquele que matou Lami, o irmão de Golias (1 Crônicas 20:5).

4.Sétimo juiz de Israel, que governou durante 22 anos. A sua opulência é descrita em Juízes 10:3-5. Tinha trinta filhos e todos eles cavalgavam em pequenos cavalos. Possuíam trinta das sessenta cidades (1 Reis 4:13; 1 Crônicas 2:23) que formavam a antiga Havote-Jair.

JAIRO

Chefe da sinagoga de Cafarnaum, cuja filha Jesus ressuscitou (Marcos 5:22; Lucas 8:41). Entrando no quarto da morta acompanhado por Pedro, Tiago e João e com o pai e a mãe da menina, Ele dirigiu-se à cama onde estava o corpo e disse: “Talita cumi”, i.e., “menina, levanta-te” e imediatamente o espírito da menina voltou para ela e ela se levantou prontamente; e “para fortalecer a vida que lhe voltara, para provar que ela não era realmente um fantasma mas que voltara à realidade de uma existência mortal, Ele ordenou que lhe dessem de comer” (Marcos 5:43).

JALÃO

O segundo dos três filhos de Esaú e Aolibama (Gênesis 36:5,14).

JALOM

O último dos quatro filhos de Ezra, da tribo de Judá (1 Crônicas 4:17).

JAMBRES

Um dos que se opôs a Moisés no Egito (2 Timóteo 3:8)

JANAI

Um dos chefes gaditas (1 Crônicas 5:12).

JANES

Um dos egípcios que se “opôs a Moisés” (2 Timóteo 3:8).

JAQUE

Pai de Agur (Pv 30:1). Nada se sabe dele.

JAQUIM

1.Um dos sacerdotes que voltou do exílio (1 Crônicas 9:10).

2.Chefe da 21ª turma de sacerdotes (1 Crônicas 24:17).

3.Um benjamita (1 Crônicas 8:19).

4.Chefe da 12ª ordem sacerdotal (1 Crônicas 24:12).

5.Este nome também aparece em Fenício e em assírio surge como Yakinu. O nome do pilar direito que foi colocado no pórtico do templo de Salomão (1 Reis 7:15-22; 2 Crônicas 3:17). Ainda não foi completamente explicado o porquê de este pilar se chamar Jaquim mas existe a possibilidade de este nome ser uma abreviação de uma inscrição gravada nessa coluna. Poderá ver-se uma analogia entre este pilar e um outro descoberto no templo de Sîrwâh, na Arábia e no qual a palavra Knt, “força”, se encontra gravada.

6.Quarto filho de Simeão (Gênesis 46:10), também chamado Jaribe (1 Crônicas 4:24).

JARED

O quarto patriarca antediluviano da linhagem de Sete (Gênesis 5:15-20; Lucas 3:37). Pai de Enoque (1 Crônicas 1:2).

JAREDE

Um dos filhos de Ezra (1 Crônicas 4:18).

JARIBE

1.Filho de Simeão (1 Crônicas 4:24).

2.Um dos chefes enviados por Esdras, para que trouxesse os sacerdotes para Jerusalém (Esdras 8:16).

JASIBE

O terceiro dos quatro filhos de Issacar (1 Crônicas 7:1). Também chamado Jó (Gênesis 46:13).

JASON

O hospedeiro de Paulo e Silas em Tessalônica. Os judeus assaltaram a sua casa, a fim de prenderem Paulo mas, por não o encontrarem, arrastaram Jason e levaram-no até ao governador da cidade (Atos 17:5-9). Aparentemente, era um dos familiares de Paulo (Romanos 16:21), tendo-o acompanhado de Tessalônica até Corínto

JAVÃ

Quarto filho de Jafé (Gênesis 10:2), cujos descendentes se instalaram na Grécia, Iónia, que, em Hebreu, se diz Javã. Alexandre, o Grande, é chamado o “rei de Javã” (ou seja, “Grécia”, Daniel 8:21; 10:20; compare Daniel 11:2; Zacarias 9:13). Esta palavra é universalmente usada pelas Nações do Este, para designarem a raça grega.

JAZANIAS

1.Filho de Jeremias e um dos chefes recabitas (Jeremias 35:3).

2.Filho de Safã (Ezequiel 8:11).

3.Um maacatita (2 Reis 25:23; Jeremias 40:8; 42:1). É também chamado Azarias (Jeremias 43:2).

4.Filho de Azur. Um dos 25 homens visto por Ezequiel (Ezequiel 11:1) no portão Este do templo.

JAZEEL

O primeiro filho de Naftali (Gênesis 46:24).

JAZERA

Filho de Mesulão e pai de Adiel (1 Crônicas 9:12).

JEALELEL

1.Um descendente de Judá (1 Crônicas 4:16).

2.Um levita da família de Merari (2 Crônicas 29:12).

JEDAÍAS

1.Filho de Sinri, um chefe simeonita (1 Crônicas 4:37).

2.Chefe de uma das turmas de sacerdotes (1 Crônicas 24:7).

3.Um sacerdote de Jerusalém após o exílio (1 Crônicas 9:10).

4.Um dos que restauraram as paredes de Jerusalém após o regresso da Babilônia (Neemias 3:10).

JEDEIAS

1.Um meronotita pastor de burros no reinado de Davi (1 Crônicas 27:30).

2.Um dos subordinados levitas no templo, descendente de Subael (1 Crônicas 24:20).

JEDIAEL

1.Um dos filhos de Benjamim, cujos descendentes foram 17.200 guerreiros (1 Crônicas 7:6, 10,11).

2.Um corita da família de Ebiasafe e um dos porteiros do templo (1 Crônicas 26:2).

3.Um sinrita de entre os guarda-costas de Davi (1 Crônicas 11:45). Provavelmente o mesmo que é mencionado em 1 Crônicas 12:20.

JEDIDIAS

Nome que, pela boca de Natã, o Senhor deu a Salomão quando ele nasceu, como sinal do favor divino (2 Samuel 12:25).

JEDUTUM

Um levita da família de Merari e um dos três mestres da música nomeados por Davi (1 Crônicas 16:41,42; 25:1-6). Em 2 Crônicas 35:15, ele é chamado “o vidente do rei”. Os seus descendentes são mencionados como cantores e tocadores de instrumentos (Neemias 11:17). Era provavelmente o mesmo que Etã (1 Crônicas 15:17, 19). Nos títulos dos Salmos 39, 62 e 77, as palavras “para Jedutum” indicam, provavelmente, um instrumento musical; ou podem indicar um estilo ou tom inventado ou introduzido por Jedutum, ou que o Salmo deveria ser cantado pelo seu coro.

JEFONÉ

1.Um dos descendentes de Aser (1 Crônicas 7:38).

2.Pai de Calebe, que foi um dos companheiros de Josué, ao espiarem Canaã (Números 13:6). Era quenezeu (Josué 14:14).

JEFTÁ

“Homem valente e valoroso”, que livrou Israel da opressão dos amonitas (Juízes 11:1-33) e julgou o povo durante seis anos (Juízes 12:7). É descrito como “um montanhês de Gileade, ousado e bravio, uma espécie de Elias guerreiro”. Após 45 anos de calma, Israel novamente apostatou e, “com o tempo, os filhos de Amom declararam guerra contra Israel” (Juízes 11:5). Desesperados, os anciãos de Gileade foram buscar Jefté a Tobe, para onde ele fugira depois que os irmãos lhe negaram participação na herança do seu pai (2) e o povo fez dele seu príncipe e capitão. Os “anciãos de Gileade” convocaram-no para que os ajudasse e logo ele tomou a seu cargo o comando da batalha contra Amom. Mandou, por duas vezes, uma embaixada ao rei de Amom mas em vão. A guerra era inevitável. O povo obedeceu ao seu chamado e “o espírito do Senhor veio sobre ele”. Antes de se envolver na guerra, ele fez um voto, dizendo que se voltasse em paz da guerra com os amonitas, ofereceria em holocausto aquilo que, da sua casa, primeiro lhe saísse ao encontro. Os amonitas foram derrotados. “Ele os feriu com grande mortandade desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidade e até Abel-Queramim” (Juízes 11:33). Os homens de Efraim sentiram-se insultados por não terem sido chamados por Jefté para a batalha contra Amom. Isto levou à guerra entre os homens de Gileade e de Efraim (Juízes 12:4) e na qual os efraimitas morreram. “Então morreu Jefté, de Gileade e foi sepultado numa das cidades de Gileade” (7).

JEIEL

1.Um dos levitas da família de Hemã, que ajudou Ezequias no seu trabalho de reforma (1 Crônicas 29:14).

2.Um dos chefes levitas que fez uma oferta para a restauração da Páscoa, por Josias (2 Crônicas 35:9).

3.Segundo dos seis filhos de Jeosafá (2 Crônicas 21:2).

4.Um chefe rubenita (1 Crônicas 5:7).

5.Pai de Obadias (Esdras 8:9).

6.Um dos “filhos” de Elão ( Esdras 10:26).

7.Um dos levitas que tomou parte no agradecimento a Deus pela remoção da arca para Jerusalém (1 Crônicas 16:5).

8.“Um príncipe” e “maioral da casa de Deus” que contribuiu com liberalidade para os sacrifícios da páscoa, no reinado de Josias (2 Crônicas 35:8).

9.Um levita dos filhos de Asafe (2 Crônicas 29:13).

10.Um escriba (2 Crônicas 26:11).

11.Um dos guardas de Davi (1 Crônicas 11:44).

12.Pai de Gibeão (1 Crônicas 9:35).

13.Um hamonita, tutor na família de Davi, mais para o fim do seu reinado (1 Crônicas 27;32).

14.Um dos levitas “da segunda ordem”, nomeado para dirigir a música na altura em que a arca deveria ser levada para Jerusalém ( 1 Crônicas 15:18, 20).

JEIZQUIAS

Um dos chefes de Efraim (2 Crônicas 28:12).

JEMIMA

A filha mais velha de Jó, nascida após o seu período de provação (Jó 42:14).

JEOACAZ

1.Filho e sucessor de Jeú, rei de Israel (2 Reis 10:35). Reinou durante 17 anos e seguiu os caminhos do mal da casa de Jeroboão. Os sírios, sob os comandos de Hazael e Bene-Hadade, prevaleceram sobre ele mas foram, com o tempo, afugentados pelo seu filho Jeoás (2 Reis 13:1-9, 25).

2.Filho mais novo de Jeorão, rei de Judá (2 Crônicas 21:17; 22:1, 6, 8, 9). Geralmente denominado por Acazias.

3.Quarto filho de Josias, geralmente chamado Salum (1 Crônicas 3:15). Sucedeu a seu pai no trono e reinou sobre Judá durante três meses (2 Reis 23:31, 34). Andou nos caminhos idólatras dos seus antecessores (2 Reis 23:32), foi deposto por Faraó-Neco e levado prisioneiro para o Egito, onde morreu em cativeiro (2 Reis 23:33, 34; Jeremias 22:10-12; 2 Crônicas 36:1-4).

JEOADIM

Mulher do rei Jeoás e mãe do rei Amasias (2 Reis 14:2).

JEOÁS

O 13º rei d reino do Norte (se Tibni for considerado). Jeoás, também chamado Joás sucedeu ao seu pai Joacaz como o 3º rei da dinastia de Jeú e governou durante 16 anos (c. 798-782 a.C.). Manteve o culto do bezerro de Jeroboão, mas foi um admirador de Eliseu de quem recebeu a promessa de que derrotaria dos arameus (2 Reis 13:10-19). Foi um guerreiro de sucesso e nas suas 3 campanhas contra Ben-Hadade III recuperou os territórios da transjordânia que o seu pai Joacaz tinha perdido para Hazael (2 Reis 13:25). As suas relações com o reino de Judá parecem ter sido cordiais durante os primeiros anos, já que, quando Amasias de Judá preparou uma campanha contra os Edomitas, Jeoás concedeu uma força armada para combater ao serviço do rei de Judá. A conselho de um profeta, Amasias recusou a ajuda dos soldados israelitas que, ficando ofendidos, em retaliação causaram destruição no Norte do reino de Judá.

Após a guerra com os edomitas, Amasias declarou guerra a Jeoás devido aos estragos efetuados pelos soldados de Israel em Judá. Jeoás ficou bastante triste devido a este fato e entrou em guerra com Judá com grande relutância. Na batalha de Bete-semes, Amasias foi derrotado e Jeoás espoliou Jerusalém e derrubou cerca de 400 côvados das muralhas da cidade antes de se retirar com o seu espólio e cativos (2 Reis 14:11-14; 2 Crônicas 25:20-24).
Jeoás foi sepultado nos túmulos reais em Samaria (2 Reis 14:16).

JEOAQUIM

Aquele que Deus estabeleceu. Segundo filho de Josias e 18º rei de Judá, reino que ele governou durante 11 anos (610-599 a.C.). O seu nome original era Eliaquim.

Quando o seu pai morreu, o seu irmão mais novo Jeoacaz (Salum, Jeremias 22:11), que favoreceu os caldeus contra os egípcios, foi feito rei pelo povo. Mas o rei do Egito, Faraó-Neco, invadiu o país e depôs Jeoacaz (2 Reis 23:33, 34; Jeremias 22:10-12), colocando Eliaquim no trono, em seu lugar e mudando-lhe o nome para Jeoiaquim.

Depois disso, o rei do Egito não mais tomou parte da política judaica, tendo sido derrotado pelos caldeus em Carquemis (2 Reis 24:7; Jeremias 46:2). A Palestina foi invadida e conquistada por Nabucodonosor. Jeoiaquim foi feito prisioneiro e levado cativo para Babilônia (2 Crônicas 36:6, 7). Foi nesta altura que Daniel e os seus três companheiros foram levados cativos para a Babilônia (Daniel 1:1, 2). Nabucodonosor voltou a colocar Jeoiaquim no trono mas tratou-o como um rei vassalo. Um ano depois, Jeremias conseguiu que as suas profecias fossem lidas por Baruque no pátio do templo. Jeoiaquim, ouvindo isto, quis que elas fossem também lidas no palácio real perante ele. As palavras desagradaram-lhe e, tomando o rolo das mãos de Baruque, cortou-o em pedaços, atirando-o para o fogo (Jeremias 36:23). Durante o seu desastroso reinado, voltou-se à idolatria e corrupção dos dias de Manassés.

Após três anos de sujeição a Babilônia, Jeoiaquim revoltou-se contra Nabucodonosor (2 Reis 24:1), esperando tornar-se independente. Mas este enviou as tropas dos caldeus, dos sírios e dos amonitas (2 Reis 24:2), a fim de castigar o seu rebelde vassalo. Eles atormentaram cruelmente todo o país (comp. Jeremias 49:1-6). O rei teve uma morte violenta e o seu corpo foi atirado por sobre o muro de Jerusalém, a fim de convencer o exército sitiado de que ele estava morto, após o que foi levado e sepultado fora dos portões de Jerusalém, “numa sepultura de jumento”, em 599 a.C. (Jeremias 22:18, 19; Jeremias 36:30). Nabucodonosor colocou o seu filho Joaquim no trono, desejando manter, ainda, o reino de Judá como um tributário seu.

JEOIARIBE

Um sacerdote de Jerusalém, chefe de uma das turmas de sacerdotes (1 Crônicas 9:10; 1 Crônicas 24:7). A sua “turma” veio da Babilônia, após o exílio (Esdras 2:36-39; Neemias 7:39-42).

JEORÃO

Filho e sucessor de Jeosafá no trono de Judá (2 Reis 8.24).

JEOSABEATE

Filha de Jorão, rei de Israel. Era a única princesa da casa real, tendo-se casado com o sumo sacerdote Joiada (2 Crônicas 22:11).

JEOSAFÁ

1.Filho de Ninsi e pai de Jeú, rei de Israel (2 Reis 9:2, 14).

2.Filho de Ailude, “cronista” ou analista no tempo de Davi e Salomão (2 Samuel 8:16); um oficial de alta posição do Estado - chanceler ou vizir do reino.

3.Um dos sacerdotes que acompanhou a remoção da arca para Jerusalém (1 Crônicas 15:24).

4.Fornecedor de Salomão em Issacar (1 Reis 4:17).

5.Um dos guarda-costas de Davi (1 Crônicas 11:43).

6.Filho e sucessor de Asa, rei de Judá. Depois que fortificou o seu reino contra Israel (2 Crônicas 17:1, 2), predispôs-se a limpar o país de toda a idolatria (1 Reis 22:43). No terceiro ano do seu reinado, enviou sacerdotes pelo país, a fim de instruírem o povo na lei (2 Crônicas 17:7-9). Gozou de grande medida de paz e prosperidade, sendo o povo abençoado por Deus “nos seus cestos e nos seus depósitos”. O grande erro do seu reinado foi a aliança que fez com Acabe, rei de Israel, que o envolveu em desgraça e trouxe grande desastre ao seu reino (1 Reis 22:1-33). Escapando de uma batalha sangrenta em Ramote-Gileade, o profeta Jeú (2 Crônicas 19:1-3) saiu-lhe ao encontro para lhe falar da causa que ele vinha prosseguindo, pelo que ele voltou ao seu anterior caminho de oposição a toda a idolatria e profundo interesse pela adoração a Deus e pelo reto governo do povo (2 Crônicas 19:4-11). Mais uma vez, ele fez uma aliança com Acazias, o rei de Israel, com o propósito de estabelecer comércio marítimo com Ofir. Mas a frota que estava já equipada em Eziom-Geber, rapidamente se quebrou. Foi, então, criada uma nova frota, sem a cooperação do rei de Israel e embora tivesse sido bem sucedido, aquele negócio não seguiu em frente (2 Crônicas 20:35-37; 1 Reis 22:48, 49). Depois, juntou-se a Jorão, rei de Israel, na guerra contra os moabitas, que eram tributários de Israel. A guerra foi bem sucedida. Os moabitas foram subjugados, mas o terrível ato de Messa, ao oferecer o seu próprio filho em sacrifício nos muros de Quir-Haresete, perante os exércitos de Israel, encheu-o de horror e ele retirou-se, voltando para o seu país (2 Reis 3:4-27). O último incidente mais notável do seu reinado está registrado em 2 Crônicas 20. Os moabitas formaram uma grande e poderosa confederação com as nações vizinhas e vieram contra Josafá. As forças aliadas estavam acampadas em Engedi. O rei e o seu povo ficaram alarmados e voltaram-se para Deus em oração. O rei orou no pátio do templo: “Oh, nosso Deus, não o julgarás Tu? Pois nós não temos poder contra esta grande companhia que veio contra nós”. Por entre o silêncio que se seguiu, a voz de Jaaziel, o levita, foi ouvida, anunciando que, no dia seguinte, toda aquela grande hoste seria derrotada. E assim foi, pois eles debateram-se entre si, matando-se uns aos outros e deixando que o povo de Judá apenas recolhesse os despojos. Tudo aquilo foi reconhecido como uma grande salvação vinda de Deus (890 a.C.). Pouco tempo depois, Josafá morreu, após um reinado de 25 anos, com a idade de 60 anos, tendo-lhe sucedido o seu filho Jorão (1 Reis 22:50). Dele foi testemunhado que “buscou ao Senhor com todo o seu coração” (2 Crônicas 22:9). O reino de Judá nunca foi tão próspero como no seu tempo.

JEOZABADE

1.Filho de Somer. Um dos dois conspiradores que mataram Joás, na cidade de Milo, em Jerusalém (2 Reis 12:21).

2.Filho de Obede-Edom (1 Crônicas 26:4), um dos levitas porteiros.

JEOZADAQUE

Justificado por Jeová. Filho do sumo sacerdote Seraías, no tempo do exílio babilônico (1 Crônicas 6:14, 15). Foi levado cativo por Nabucodonosor e morreu provavelmente em Babilônia. Era pai de Josué, que voltou com Zorobabel.

JERAMEEL

1.Filho de Hameleque (Jeremias 36:26).

2.Filho de Cis, um levita (1 Crônicas 24:29).

3.Filho de Hezrom e irmão de Calebe (1 Crônicas 2:9, 25, 26, etc.).

JEREMIAS

1.Um fundibulário benjamita que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:4).

2.Um gadita que se juntou a Davi no deserto (1 Crônicas 12:10).

3.Um guerreiro gadita (1 Crônicas 12:13).

4.Pai de Hamutal (2 Reis 23:31). A mulher de Josias.

5.Um dos chefes da tribo de Manassés a Este do Jordão (1 Crônicas 5:24).

JEREMIAS

Um dos “profetas maiores” do Velho Testamento, filho de Hilquias, um sacerdote de Anatote (Jeremias 1:1; Jeremias 32:6). Foi chamado para o ministério profético quando ainda era novo (Jeremias 1:6), no 13º ano de Josias (628 a.C.). Deixou a sua cidade natal e foi viver para Jerusalém, onde ajudou imenso Josias na sua obra de reforma (2 Reis 23:1-25). A morte deste pio rei foi chorada pelo profeta como uma calamidade nacional (2 Crônicas 35:25).

Durante os três anos de reinado de Joacaz, não encontramos qualquer referência a Jeremias mas no início do reinado de Jeoiaquim, a inimizade do povo para com ele foi notada através de uma amarga perseguição que lhe fizeram e ele foi, aparentemente, preso (Jeremias 16:5). No quarto ano de Jeoiaquim, foi-lhe ordenado que escrevesse as profecias que lhe tinham sido dadas e que as lesse no dia do jejum. Isto foi feito por Baruque, o criado que estava ao seu serviço, produzindo grande excitação. O rolo foi lido perante o rei. Imprudentemente, ele agarrou no rolo, cortou-o em pedaços, deitou-o para o fogo e ordenou que Baruque e Jeremias fossem presos. Jeremias arranjou outro rolo e nele escreveu tudo o que estava no rolo que o rei destruíra e “muitas palavras semelhantes” se acrescentaram (Jeremias 36:32).

Ele permaneceu em Jerusalém, proferindo, por vezes, palavras de aviso mas que não surtiram qualquer efeito. Esteve lá quando Nabucodonosor sitiou a cidade (Jeremias 37:4, 5) em 589 a.C. O rumor de que os egípcios se aproximavam com o fim de ajudarem os judeus fez com que os caldeus se retirassem e voltassem ao seu país. Isto deu-se, contudo, durante somente algum tempo. O profeta, como resposta à sua oração, recebeu uma mensagem de Deus, anunciando que os caldeus voltariam novamente e tomariam a cidade, queimando-a (Jeremias 37:7, 8). Os príncipes, enraivecidos por causa de tal mensagem transmitida por Jeremias, encerraram-no na prisão (Jeremias 37:15-38:13). Ainda lá se encontrava quando a cidade foi tomada (588 a.C.). Os caldeus libertaram-no e mostraram-se bondosos para com ele, permitindo-lhe que escolhesse um lugar para viver. Jeremias foi para Mizpá com Gedalias, que fora feito governador da Judéia. Joaná sucedeu a Gedalias e, tendo-se recusado a ouvir os conselhos do profeta, desceu ao Egito, levando Jeremias e Baruque consigo (Jeremias 43:6). Foi ali que, provavelmente, o profeta passou o resto dos seus dias, tentando, em vão, levar o povo de volta para Deus, contra quem, há muito, se tinham revoltado (44). Viveu até ao reinado de Evil-Merodaque, filho de Nabucodonosor e deve ter morrido com cerca de noventa anos. Não existe qualquer registro autêntico da sua morte. Deve ter morrido em Tapanes ou, de acordo com a tradição, terá ido para a Babilônia com o exército de Nabucodonosor; mas nada disso é certo.

JERIMOTE

1.Um dos filhos de Davi (2 Crônicas 11:18).

2.Chefe em Naftali (1 Crônicas 27:19).

3.Um dos filhos de Belá (1 Crônicas 7:7).

4.Um levita de entre os fiscais das ofertas do templo (2 Crônicas 31:13), no reinado de Ezequias.

5.Um levita merarita (1 Crônicas 24:30).

6.Um fundibulário benjamita que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:5).

7.Um músico levita sob as ordens de Hemã, seu pai (1 Crônicas 25:4).

JEROÃO

1.Um dos que ajudou a colocar Josias no trono (2 Crônicas 23:1).

2.Um benjamita (1 Crônicas 12:7).

3.Um benjamita (1 Crônicas 9:8).

4.Um sacerdote (1 Crônicas 9:12), provavelmente o mesmo que é mencionado em Neemias 11:12.

5.Pai de Elcana e avô do profeta Samuel (1 Samuel 1:1).

6.Pai de Azarel, o “capitão” da tribo de Dã ( 1 Crônicas 27:22).

JEROBOÃO

Filho de Nebate (1 Reis 11:26-39), um “efrateu”. Primeiro rei das dez tribos, sobre quem reinou durante 22 anos (976-945 a.C.). Era filho de uma viúva chamada Zeruá e ainda jovem foi promovido, por Salomão, a chefe superintendente dos grupos de trabalhos forçados. Influenciado pelas palavras do profeta Aías, começou a conspirar com o fim de se tornar rei das dez tribos; mas, ao ser descoberto, fugiu para o Egito (1 Reis 11:29-40), onde permaneceu durante algum tempo sob a proteção de Sisaque I. Com a morte de Salomão, as dez tribos revoltaram-se e convidaram-no a tornar-se seu rei. O comportamento de Reoboão favoreceu os desígnios de Jeroboão e ele foi, assim, proclamado “rei de Israel” (1 Reis 12:1-20). Reconstruiu e fortificou Siquém, passando a ser a capital do seu reino. Ele logo adotou meios para perpetuar a divisão entre as duas partes do reino e erigiu em Dã e Betel, as duas extremidades do seu reino, “bezerros de ouro”, que ele estabeleceu como símbolos de Jeová, ordenando que o povo não mais fosse adorar em Jerusalém, mas trouxesse as suas ofertas aos altares que ele erigira. Assim se distinguiu como o homem “que fez com que Israel pecasse”. Esta política foi seguida por todos os reis de Israel que lhe seguiram.
Enquanto oferecia incenso em Betel, um profeta de Judá apareceu perante ele com uma mensagem de aviso da parte do Senhor. Tentando prender o profeta por causa das suas corajosas palavras de desafio, a sua mão “secou” e o altar perante o qual ele estava, fendeu-se de alto a baixo. A seu pedido, a sua “mão foi curada” (1 Reis 13:1-6, 9; comp. 2 Reis 23:15); mas o milagre não criou nele uma impressão permanente. O seu reino estava constantemente em guerra com a casa de Judá. Morreu pouco tempo depois do seu filho Abias (1 Reis 14:1-18).

JEROBOÃO II

Jeroboão II, filho e sucessor de Jeoás. Foi o 14º rei de Israel, sobre o qual reinou durante 41 anos, entre 825 e 784 a.C. (2 Reis 14:23). Seguiu o exemplo do primeiro Jeroboão, ao manter a adoração aos bezerros de ouro (2 Reis 14:24). O seu reinado foi contemporâneo dos de Amazias (2 Reis 14:23) e Uzias (2 Reis 15:1), reis de Judá. Saiu vitorioso perante os sírios (2 Reis 13:4; 14:26, 27) e estendeu Israel até aos seus anteriores limites, “desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície” (2 Reis 14:25; Amós 6:14). O seu reinado de 41 anos foi o mais próspero que Israel conheceu. Com toda esta prosperidade exterior, contudo, a iniquidade prevaleceu no país (Amós 2:6-8; 4:1; 6:6; Oséias 12-14). Os profetas Oséias (Oséias 1:1); Joel (João 3:16; Amós 1:1, 2) e Jonas (2 Reis 14:25) viveram durante o seu reinado. Ele morreu e foi sepultado com os seus antepassados (2 Reis 14:29). Sucedeu-lhe o seu filho Zacarias.
O seu nome aparece, na Escritura, somente em 2 Reis 13:13; 14:16, 23, 27, 28, 29; 15:1, 8; 1 Crônicas 5:17; Oséias 1:1; Amós 1:1; 7;9, 10,11. Noutras passagens, o nome que aparece, refere-se a Jeroboão, filho de Nebate.

JERUBAAL

Sobrenome de Gideão; um nome que lhe foi dado, por ele ter destruído o altar de Baal (Juízes 6:32; 7:1; 8:29; 1 Samuel 12:11).

JERUBESETE

Sobrenome dado também a Gideão (2 Samuel 11:21).

JERUSA

Mulher de Uzias e mãe do rei Jotão (2 Reis 15:33).

JESAÍAS

1.Um levita coatita, pai de Jorão, da família de Eliezer (1 Crônicas 26:25); também chamado Issijá (1 Crônicas 24:21).

2.Um levita da família de Merari (Esdras 8:19).

3.Um dos três filhos de Hananias (1 Crônicas 3:21).

4.Filho de Atália (Esdras 8:7).

5.Um dos filhos de Jedutum (1 Crônicas 25:3, 15).

JESARELA

O chefe da sétima divisão dos músicos levitas (1 Crônicas 25:14).

JESEBEABE

O chefe da 14º divisão de sacerdotes (1 Crônicas 24:13).

JESER

O primeiro dos três filhos de Calebe e Azuba (1 Crônicas 2:18).

JESSÉ

Filho de Obede, o filho de Boaz e Rute (Rute 4:17, 22; Mateus 1:5, 6; Lucas 3:32). Teve oito filhos, sendo Davi o mais novo (1 Samuel 17:12. A frase “tronco de Jessé” é usada para a família de Davi (Isaías 11:1) e “a raiz de Jessé” refere-se ao Messias (Isaías 11:1). Jessé era, aparentemente, um homem rico, ocupando uma certa posição em Belém (1 Samuel 17:17,18, 20; Salmos 78:71). A última referência que lhe é feita é quando Davi procura asilo para ele junto do rei de Moabe (1 Samuel 22:3).

JESUA

1.Josué, filho de Num (Neemias 8:17).

2.Chefe da nona ordem sacerdotal (Esdras 2:36; 1 Crônicas 24:11).

3.Filho de Cadmiel (Neemias 12:24).

4.Filho de Jeozadaque e sumo sacerdote dos Judeus no tempo de Zorobabel (Neemias 7:7; 12:1,7,10,26); também chamado Josué (Ageu 1:1,12; 2:2,4;Zacarias 3:1, 3,6,8,9).

5.Um levita nomeado por Ezequias, para distribuir as ofertas pelas cidades sacerdotais (2 Crônicas 31:15).

6.Um levita que ajudou nas reformas no tempo de Neemias (Esdras 8:7; 9:4, 5).

7.Um levita (Esdras 8:33).

JESUS

1.Um cristão judeu com o sobrenome Justo (Colossenses 4:11).

2.Josué, filho de Num (Atos 7:45; Hebreus 4:8).

JESUS CRISTO

O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento Yeshûa', "Jesus", era um nome comumente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na sua promessa naquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José a dar ao primogênito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mateus 1:21). "Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na terra, mas um título usado para O identificar como aquele em quem as profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam nele como enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em Mateus 1:18; 16:20; Marcos 1:1, os dois nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de que Jesus de Nazaré, o filho de Maria, é de fato o Cristo, o Messias (Mateus 1:1; Atos 2:38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus conosco", em reconhecimento da sua divindade e nascimento de uma virgem (Mateus 1:23; conforme. Isaías 7:14; 9:6, 7). Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Marcos 2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações messiânicas, Jesus acentuava a sua humanidade, referindo-se a Si mesmo como a Semente prometida de Gênesis 3:15; Gênesis 22:18; confronte Gálatas 3:16. Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a sua divindade (João 9:35-37; 10:36), embora tenha várias vezes referido Deus como o seu Pai (Mateus 16:17; etc.). No entanto, o Pai tratou-o por Filho (Lucas 3:22; 9:35), e João Batista (João 1:34) e os discípulos (Mateus 14:33; 16:16), "Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus garantirem a sua condenação e morte (Lucas 22:70,71).

Gabriel explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do seu nascimento em Maria pelo poder do Espírito Santo (Lucas 1:35; confronte Hebreus 1:5), e Paulo declarou que a ressurreição dos mortos o designou "Filho de Deus" em poder (Romanos 1:4). Os seus discípulos frequentemente se dirigiam a Ele como "Mestre" (Marcos 4:38; 9:38; etc.), e eventualmente, em reconhecimento da sua divindade, como "Senhor" (João 14:5, 8; 20:28). O termo "filho de Davi" era uma designação Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns (Mateus 12:23; 22:42; Marcos 12:35; etc.) como uma expressão que revelava esperança do livramento da opressão política.

Cronologia da vida de Cristo

As datas exatas do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas mas podem ser determinadas com uma precisão razoável. Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de Cristo, Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou 5 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser 4 ou 5 a.C.. Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo já deveria ter algumas semanas ou meses de idade (ver Mateus 2). Consequentemente, o seu nascimento pode ser datado no final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 5/4 a.C. João Batista começou a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério" (Lucas 3:1), um curto espaço de tempo - talvez 6 meses (veja Lucas 1:24,26-31) - antes do batismo de Jesus, a partir do qual o seu ministério público se iniciou. Jesus tinha então aproximadamente "trinta anos de idade" (Lucas 3:23) e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis anos" (João 2:20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para o início do ministério público de Cristo. Tendo em conta todos estes fatores, o outono de d.C.. 27 parece ser a data que mais está em consonância com estes dados. Com base apenas nos registros dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, e Lucas) pode-se concluir que o ministério de Jesus continuou por pouco mais de um ano, devido ao relato de eventos de apenas duas Páscoas. João, no entanto, menciona três Páscoas (João 2:13,23; 6:4; 13:1) e uma não especificada "festa dos judeus" (João 5:1). O aprisionamento de João Batista, ligado a eventos relacionados do ministério de Cristo, ajudam a determinar que esta festa desconhecida era provavelmente também uma Páscoa. Quatro Páscoas tornariam a duração do ministério de Cristo em aproximadamente 3 anos e meio.

Vida e ministério público

1 - Da infância à vida adulta
 Jesus nasceu em Belém, cidade de Davi, a fim de que fosse identificado mais facilmente como o filho de Davi, e assim o Messias das profecias do Velho Testamento (Lucas 2:1-7; confronte Malaquias 5:2). Foi circuncidado no 8º dia (Lucas 2:21), sendo a circuncisão um sinal do concerto e um voto de obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu "debaixo da lei" de Moisés e submetido à sua jurisdição (Gálatas 4:4). Mais tarde José e Maria levaram Jesus ao Templo para a cerimónia da dedicação do primogênito (Lucas 2:22-38, 39; conforme Levítico 12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual era seguido pelos hebreus em reconhecimento da promessa de Deus de dar o seu primogênito para salvar o povo perdido. No caso de Jesus era um reconhecimento do ato de Deus em dar o seu Filho ao mundo, e da dedicação do Filho à obra que vinha cumprir. Depois da visita dos magos (Mateus 2:1-12), pelos quais Deus chamou à atenção dos lideres da nação judaica para o nascimento do seu filho, José e Maria brevemente se refugiaram no Egito a fim de escapar à fúria de Herodes (Mateus 2:13-18).

Ao voltar à Palestina, eles foram divinamente instruídos a fixarem-se na Galiléia ao invés da Judéia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia que prevalecia na Judéia durante o reinado turbulento de Arquelau (Mateus 2:19-23; Lucas 2:39, 40).

Com a idade de 12 anos um rapaz judeu deixava de ser considerado uma criança e passava a ser um jovem. Como um "filho da lei" ele tornava-se pessoalmente responsável em cumprir os requisitos da religião judaica, e esperava-se que participasse nos seus serviços sagrados e festas. De acordo com esta tradição, com a idade de 12 anos Jesus assistiu à Sua primeira Páscoa, onde pela primeira vez deu evidências de uma compreensão da Sua própria relação especial como Pai e da missão da Sua vida (Lucas 2:41-50).

2 - Início do ministério público
O batismo de Jesus e unção do Espírito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernáculos no outono de d.C. 27, foi para Ele um ato de consagração ao trabalho de toda a sua vida e que marcou o inicio do seu ministério (Mateus 3:13-17; confronte. Atos 10:38). O Pai publicamente declarou Jesus como o seu único Filho (Mateus 3:17), e João Batista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro de Deus (João 1:31-34). Após o seu batismo Jesus retirou-se para o deserto a fim de meditar na sua missão.

Aí o tentador o pressionou com tentações concebidas para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao seu próprio sentido de missão. Antes de poder ensinar os homens Ele próprio tinha de vencer o tentador (Mateus 4:1-11; confronte Hebreus 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordão onde João Batista estava pregando (João 1:28-34), e pouco tempo depois reuniu à sua volta um pequeno grupo de seguidores - João, André, Simão, Filipe e Natanael (João 1:35-51). O seu primeiro milagre , em Caná da Galiléia (João 2:1-11), fortaleceu a sua fé nele como o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova fé a outros.

3 - Ministério na jJudéia
Na purificação do Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns seis meses depois do seu batismo, Jesus publicamente anunciou a sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado (João 2:13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este ato, Ele apontou secretamente para a sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo (João 2:18-22).

A visita noturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do seu ministério, de explicar o propósito da sua missão a um membro do Sinédrio (João 3:1-21) que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus (veja João 7:50-53). Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judéia (João 3:22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para o ouvir, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (João 4:1). Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação (João 3:25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galiléia (João 4:1-3).

No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judéia para preparar o caminho para o seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galiléia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa de d.C. Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente (João 5:1-15). Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível.

Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (João 5:16-18). Eles tinham tido várias provas do seu Messiado: (1) Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Batista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (João 5:32-35; confronte João 1:31, 34). (2) Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o seu ministério na Judéia (João 2:23), e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a sua afirmação (João 5:36). O próprio fato de que Ele estava fazendo as obras de seu Pai (João 5:36; confronte João 5:17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai. (3) O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo seu Filho (João 5:37, 38). (4) A prova suprema do Messiado de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso o rejeitassem (João 5:39-47).

Os sacerdotes e juizes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a seu favor (veja João 5:16,18). Eles, no entanto, rejeitaram as suas alegações e ficaram determinados a tirar a sua vida numa altura futura (João 5:18). A partir daquela altura os autores dos Evangelhos frequentemente mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam tentando construir um caso contra Ele (veja Lucas 11:54; 20:20; etc.). Também, nesta altura, Herodes Antipas prendeu João Batista (Lucas 3:19, 20).

Estes dois eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de João Batista - marcam o final do ministério na Judéia (Mateus 4:12; confronte João 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o seu trabalho principalmente à região da Galiléia e, de fato, não voltou a Jerusalém até a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.

4 - Ministério na Galiléia
Os galileus eram menos sofisticados e menos dominados pelos seu lideres do que os judeus da Judéia, e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o ministério na Galiléia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas vezes, obrigado a esconder-se a fim de evitar que as autoridades romanas tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os galileus iam receber Jesus como o Messias.

Jesus iniciou o seu trabalho na Galiléia em Nazaré, cujas pessoas o conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas para o receber como o Messias (Lucas 4:16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus explicou-lhes a natureza e o propósito da sua missão, mas eles recusaram-se a aceitá-Lo e se propuseram a tirar-lhe a vida.

Abandonando Nazaré, Jesus fez de Cafarnaum o centro da sua obra na Galiléia (Mateus 4:13-17). Perto do mar uma manhã Jesus chamou Pedro e André, Tiago e João, para se unirem a Ele como colaboradores e o seguirem a partir desse momento como discípulos a tempo inteiro (Lucas 5:1-11; Mateus 4:18-22). A popularidade de Jesus rapidamente subiu a um nível que Jesus se sentiu compelido a deixar Cafarnaum por algum tempo e trabalhar noutro local (Marcos 1:28,33,37,38). Então Jesus iniciou a sua primeira viagem pelas cidades e vilas da Galiléia, proclamando que o "Reino de Deus" estava "próximo" (Marcos 1:14,15; Lucas 4:31,43). Ao voltar a Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado (Marcos 2:1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma delegação de "Fariseus e doutores da lei" de todas as partes da Judéia e da Galiléia e também representantes das autoridades de Jerusalém (Lucas 5:17) que tinham vindo investigar e interferir na Sua obra na Galiléia. Ao perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que era o poder divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era divina (Jó 5:18-24). O fracasso das tentativas de desacreditar Jesus era evidenciado pela cada vez maior popularidade que marcava o seu trabalho (Marcos 3:7, 8).

Durante o intervalo entre a primeira e a segunda viagem pela Galiléia, Jesus ordenou doze dos seus seguidores para seres apóstolos (Marcos 3:13-19). No mesmo dia (ver Lucas 6:13-20) Ele discursou o Sermão da Montanha, que era destinado principalmente aos seus discípulos, mas dado a ouvir a uma grande multidão (Mateus 5 a Mateus 7). Neste sermão, que pode ser considerado como o seu discurso inaugural como Rei do reino da graça divina e como o passaporte para o seu reino, Jesus explanou os seus princípios fundamentais. Pouco tempo depois, Jesus partiu na sua 2º viagem pela Galiléia (Lucas 8:1-3), da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma das outras.

No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do seu reino e o seu valor para os homens. Começou em (Lucas 7:11-17) e terminou em (Marcos 5:21-43) com demonstrações de poder sobre a morte. Jesus também demonstrou o seu poder sobre a natureza (Mateus 8:23-27) e sobre demônios (Mateus 12:22-45; Marcos 5:1-20). Como o Rei do reino da graça divina, Jesus podia libertar os homens do medo da morte, o medo dos elementos da natureza, e do medo de demônios - que sumarizava os medos populares daquela época.

No decurso desta viagem Jesus deu o seu sermão a partir do mar (Mateus 13:1-53), numa série de parábolas demonstrando os mesmos princípios que tinha ensinado de uma forma mais formal no Sermão da Montanha. Na terceira viagem pela Galiléia Jesus enviou os doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em evangelismo pessoal (Mateus 9:36 a Mateus 11:1). Na sua ausência , juntamente com outros discípulos, Ele revisitou Nazaré, onde os seus concidadãos o rejeitaram uma segunda vez (Marcos 6:1-6). Esta viagem terminou aproximadamente no tempo da Páscoa na primavera de 30 d.C. A prova de poder divino no milagre dos pães e dos peixes (Marcos 6:30-44) foi aceite pelos 5.000 homens presentes como uma evidência indiscutível de que o há muito aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia abastecer exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados feridos e ressuscitar os mortos, e que podia conquistar as nações, restaurar o domínio para Israel, e tornar a Judéia no Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles tentaram coroá-lo, mas Jesus rejeitou (João 6:14,15). Este foi o ponto de viragem do seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mateus 14:22-36) Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão da Vida (João 6:25 a João 7:1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um reino terrestre compreendeu agora que o seu era um reino espiritual, e a maioria "voltou atrás e não mais andou com Ele" (João 6:66). A opinião pública voltou-se então contra Jesus na Galiléia assim como tinha sido na Judéia um ano antes.

5 - Retirada
Jesus nesta altura descontinuou a sua obra pública para o povo da Galiléia. Rejeitado pelos lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o seu trabalho estava rapidamente chegando ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das cenas do seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os seus discípulos não conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a concepção do seu reino como sendo um domínio terrestre.

Repetidas vezes Jesus discutiu o seu messiado e missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande desapontamento que eles estavam prestes a experimentar. Em Cesaréia de Filipo (Mateus 16:13-28), no monte da transfiguração (Mateus 17:1-13), e enquanto se dirigiam até lá (Mateus 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e morrer. Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não judaicas da Fenícia (Mateus 15:21-28), Cesaréia de Filipo (Mateus 16:13-28), e Decápolis (Marcos 7:31 a Marcos 8:10), com a finalidade de despertar nos seus discípulos um sentido de responsabilidade pelos pagãos. A confissão de fé em Cesaréia de Filipo (Mateus 16:13-20) marcou um importante ponto de viragem no relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da sua missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por essa missão.

6 - Ministério em Samaria e Peréia
No outono desse ano Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (João 7:2-13). Esta foi a sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque de Betesda e da sua rejeição pelo Sinédrio dezoito meses antes.

A questão do messiado de Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também da conspiração contra a sua vida (João 7:25-31). Havia uma divisão de opinião bem definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceite como o Messias ou condenado à morte (João 7:40-44). Quando uma tentativa abortada foi feita para prender Jesus, Nicodemos silenciou os conspiradores (João 7:45-53).Outra tentativa foi feita para lhe preparar uma cilada (João 8:3-11). Quando Jesus ensinava no Templo as autoridades judaicas novamente o desafiaram, e Ele em resposta abertamente referiu-se a Deus como seu Pai e se declarou ser o enviado de Deus - que resultou na pretensão deles em o apedrejar ali mesmo (João 8:12-59). No entanto, Ele escapou (João 8:59) e aparentemente voltou brevemente à Galiléia antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (Lucas 9:51-56).

Nos meses seguintes Jesus trabalhou em Samaria e na Peréia, e durante este tempo enviou os setenta a realizar a sua missão (Lucas 10:1-24). Pouco se sabe acerca da rota que Jesus tomou, mas os relatos de Lucas mencionam as parábolas contadas e as experiências vividas durante este período (Lucas 9:51 a Lucas 18:34). Jesus procurou nessa altura atrair a atenção pública e mandou mensageiros adiante para anunciar a sua vinda (Lucas 9:52; 10:1). Ele estava avançando para o cenário do seu grande sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele. Durante o seu ministério na Peréia a multidão mais uma vez se aglomerou ao seu redor como nos primeiros dias do seu ministério na Galiléia (ver Lucas 12:1). Três meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da Dedicação (João 10:22). Mais uma vez, as autoridades o acossaram no Templo, exigindo, "Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente." (João 10:24). Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para o apedrejar por se fazer passar por Deus (João 10:25-33). Pouco tempo depois procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Peréia (João 10:39, 40).

A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o seu supremo milagre, que foi efetuado na presença de um número de líderes judeus e que providenciou mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar (ver João 11:1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém (João 11:45, 46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que tivessem (João 11:47, 53).

Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de fato, enviado o seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (João 11:47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo (João 11:54).

7 - Ministério final em Jerusalém
Poucas semanas após a ressurreição de Lázaro, Jesus mais uma vez se dirigiu a Jerusalém. Descansando em Betânia no Sábado (João 12:1), Ele foi recebido na casa de Simão (Mateus 26:6-13; Lucas 7:36-50). Aproximadamente nessa altura Judas foi ao palácio do sumo-sacerdote com uma oferta para lhes entregar Jesus (Mateus 26:14,15).

No Domingo Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, manifestando publicamente ser o Messias-Rei (Mateus 21:1-11). A alegria das pessoas que tinham vindo a Jerusalém para assistir à Páscoa foi estimulada até ao pico mais alto em que o aclamaram como rei. Os discípulos de Jesus sem dúvida tomaram a sua aceitação desta homenagem como prova de que as suas esperanças estavam prestes a ser cumpridas, e a multidão acreditava que a hora da sua emancipação dos romanos estava próxima. Jesus compreendeu que esta atitude o levaria à cruz, mas era seu propósito dessa maneira chamar publicamente a atenção de todos para o sacrifício que estava prestes a cometer. Na segunda-feira Ele limpou o templo uma segunda vez (Mateus 21:12-16), assim repetindo no final do seu ministério o mesmo ato pelo qual ele tinha iniciado o Seu trabalho três anos antes. Esta atitude constituiu um desafio direto à autoridade dos sacerdotes e governantes. Quando eles contestaram o seu direito a agir daquela forma - "Com que autoridade fazes tu estas coisas?" (Mateus 21:23) - Jesus respondeu de uma forma tal que revelou toda a sua incompetência em avaliar as suas credenciais como Messias (Mateus 21:24-27). Através de uma série de parábolas (Mateus 21: 28 a Mateus 22:14) Ele descreveu a direção que os lideres Judeus estavam a seguir ao rejeitarem-No como o Messias, e nas suas respostas a uma série de questões que eles lhes colocaram (Mateus 22:15-46) refutou os seus críticos de uma forma tal que nenhum deles ousou questioná-Lo novamente (Mateus 21:46).

Após publicamente ter exposto o caráter corrupto dos escribas e dos fariseus, Jesus afastou-se do templo para sempre (Mateus 23), declarando, "Eis aí abandonada vos é a vossa casa" (Mateus 23:38), uma vez que apenas no dia anterior Ele se tinha referido ao templo como a "minha casa" (Mateus 21:13). Com esta declaração Jesus deserdou a nação judaica do concerto que a ligava a Deus. Ele tomou o "reino de Deus" da posse dos judeus a fim de o poder dar a "um povo que dê os seus frutos" (Mateus 21:43). Nessa noite Jesus retirou-se juntamente com quatro dos seus discípulos (Marcos 13:3) para o Monte das Oliveiras, onde sublinhou o que se iria passar antes do estabelecimento do Seu reino visível na terra (Mateus 24; Mateus 25).

A quarta-feira da semana da Paixão foi passada por Jesus em privacidade com os seus discípulos. Na quinta-feira à noite Ele celebrou a Páscoa com eles, ao mesmo tempo instituindo a ordenança da Ceia do Senhor (Lucas 22:14-30; Mateus 26:26-29; João 13:1-20). Depois da ceia Ele procurou aconselhá-los ativamente em relação ao futuro e à sua eventual volta (João 14 a João 16). Assim que Ele entrou no Jardim do Getsêmani o peso dos pecados do mundo caíram sobre Ele (Mateus 26:37) e aparentemente estava-lhe vedado o acesso à luz da presença do Pai, experimentando o resultado do pecado que é a eterna separação de Deus. Torturado pelo medo de que Ele podia ser separado para sempre do amor do Pai, que na sua humanidade Ele podia não suportar o sofrimento que se avizinhava, e de que seria rejeitado por aqueles que tinha vindo salvar, Ele foi tentado a abandonar a sua missão e deixar a raça humana sofrer as conseqüências (Mateus 26:39, 42). No entanto Ele bebeu a taça do sofrimento até a ultima gota. Na altura em que Ele desfalecia, recebendo o sofrimento da morte para cada homem, um anjo vindo do céu o fortaleceu a fim de suportar as horas de tortura que se aproximavam (Mateus 26:30-56; Lucas 22:43).

Nessa noite Jesus foi preso, e na manhã seguinte Ele apareceu primeiro perante as autoridades (João 18:13-24; Mateus 26:57-75; Lucas 22:66-71), e mais tarde perante Pilatos (João 18:28 a 19:6) e perante Herodes (Lucas 23:6-12). Jesus foi condenado à morte pelos judeus, e a sentença recebeu a relutante ratificação do procurador romano. Nesse mesmo dia Jesus foi conduzido para ser crucificado (João 19:17-37).

Pela sua morte na cruz Jesus pagou o preço do pecado e sustentou a justiça e misericórdia de Deus. Aos pés da cruz o egoísmo e ódio do ser criado que aspirou ser igual a Deus mas que ignorou Deus ao ponto de matar o Filho de Deus, esteve face a face com o amor altruísta do Criador, que se interessou tanto pelos seres que tinha criado que tomou a natureza de um escravo e morreu a morte de um criminoso a fim de os salvar da sua maldade (João 3:16). A cruz demonstrou que Deus podia ser ao mesmo tempo misericordioso e justo quando perdoou aos homens os seus pecados (Romanos 3:21-26). A morte de Jesus na cruz ocorreu sensivelmente na altura do sacrifício da tarde na sexta-feira, e a sua ressurreição ocorreu no domingo seguinte de manhã (Mateus 27:45-56; Mateus 28:1-15).

Depois da sua ressurreição Jesus tardou na terra durante algum tempo a fim de que os seus discípulos se pudessem familiarizar com Ele como um ser glorificado. As suas aparições (Lucas 24:13-45; João 20:19-21, 25; etc.), autentificavam a ressurreição.

Quarenta dias depois Ele ascendeu ao Pai, assim terminando o seu ministério terrestre (Lucas 24:50-53). "Eu subo para meu Pai e vosso Pai", foram as suas palavras (João 20:17). A sua ordem antes da partida era a de que os seus seguidores proclamassem as boas novas do evangelho a todo o mundo (Mateus 28:19, 20). A certeza de que Jesus tinha realmente saído do túmulo e tinha ascendido ao Pai (Lucas 24:50-53) deu um poder dinâmico ao evangelho à medida que os apóstolos o proclamavam a todo o mundo conhecido na sua geração (ver Atos 4:10; 2 Pedro 1:16-18; 1 João 1:1-3).

JETER

1.Um dos da posteridade de Judá (1 Crônicas 2:32).

2.Filho mais velho dos setenta filhos de Gideão (Juízes 8:20).

3.Sogro de Moisés (Êxodo 4:18, marg.); também chamado Jetro.

4.Pai de Amasa, um general de Davi (1 Reis 2:5, 32); também chamado Itra (2 Samuel 17:25).

JETETE

Um dos reis edomitas do Monte Seir (Gênesis 36:40).

JETRO

A sua excelência; ou ganho. Um príncipe ou sacerdote de Midiã que sucedeu a seu pai Reuel. Moisés passou quarenta anos, após sair da corte egípcia, como pastor dos rebanhos de Jetro. Enquanto os Israelitas estavam acampados no Sinai e pouco depois da sua vitória sobre Amaleque, Jetro veio encontrar-se com Moisés, trazendo com ele Zípora e os seus dois filhos. Encontraram-se no “monte de Deus” e Moisés contou-lhe tudo o que o Senhor fizera a Faraó (Êxodo 18). No dia seguinte, Jetro, ao ver a multiplicidade das tarefas que Moisés tinha que realizar, aconselhou-o a nomear juizes subordinados, chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez, a fim de decidirem os assuntos mais pequenos, deixando os maiores para Moisés, que os levaria ao Senhor. Moisés adotou este conselho (Êxodo 18). Também se chamava Hobabe, que era, provavelmente, o seu nome próprio, enquanto que Jetro seria o seu nome oficial.

JETUR

Um dos doze filhos de Ismael (Gênesis 25:15).

JEÚ

1.Um dos fundibulários benjamitas que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:3).

2.Filho de Hanani, um profeta de Judá (1 Reis 16:1,7; 2 Crônicas 19:2; 20:34) que pronunciou a sentença de Deus contra Baasa, rei de Israel.

3.Rei de Israel, filho de Jeosafá (2 Reis 9:2) e neto de Ninsi. A história da sua subida ao trono é muito interessante. Durante uma batalha contra os sírios, que se tinham tornado cada vez mais problemáticos para com Israel, numa batalha em Ramote-Gileade, Jorão, o rei de Israel, foi ferido; e deixando lá o exército, voltou para Jizreel, para onde o seu aliado Acazias, rei de Judá, também se dirigiu em visita de cortesia (2 Reis 8:28, 29). Os comandantes, tendo ficado encarregues de conduzirem a guerra, reuniram-se em concílio; e enquanto estavam envolvidos nas suas deliberações, um mensageiro de Eliseu apareceu no acampamento e tirando Jeú do concílio, conduziu-o a uma câmara escondida, aí o ungiu rei de Israel, retirando-se imediatamente e desaparecendo (2 Reis 9:5, 6). Ao ser questionado sobre o que queria o misterioso visitante, ele informou-os sobre o que acontecera e eles imediatamente tocaram as trombetas com todo o entusiasmo, proclamando-o rei (2 Reis 9:11-14). Depois, com um grupo que escolheu, dirigiu-se rapidamente a Jizreel onde, com o seu próprio grupo, matou Jorão, atirando-lhe uma seta ao coração (2 Reis 9:2, ao tentar escapar, foi fatalmente ferido por um dos soldados de Jeú, em Bete-Gane. Ao entrar na cidade, Jeú ordenou aos eunucos do palácio real que atirassem Jezabel pela janela e o seu corpo serviu de repasto aos animais. Jeú era agora o senhor de Jizreel, de onde comunicou com as autoridades de Samaria, a capital, ordenando que viessem perante ele, no dia seguinte, com as cabeças de todos os príncipes reais dessa cidade. Assim, no dia seguinte, setenta cabeças foram empilhadas à sua porta. Outros quarenta e dois, relacionados com a casa de Acabe (2 Reis 10:12-14), foram também mortos.

Através de um estratagema astucioso, ele destruiu todos os adoradores de Baal que encontrou em Samaria (2 Reis 10:19-25), assim como o templo do ídolo (2 Reis 10:27).  Apesar de todo este aparente zelo pela adoração a Jeová, Jeú ainda tolerava a adoração dos bezerros de ouro em Dã e Betel. Por causa disso, a desaprovação divina caiu sobre ele e o seu reino sofreu uma derrota na guerra contra os sírios (2 Reis 10:29-33). Morreu após um reinado de 28 anos (884-856 a.C.) e foi sepultado em Samaria (2 Reis 10:34-36). “Foi um daqueles homens ambiciosos, terríveis e decididos mas, ao mesmo tempo, desapaixonados, calculistas e prudentes que Deus, de vez em quando, faz aparecer, a fim de mudar o destino dos impérios e executar os seus julgamentos na Terra”. Ele foi o primeiro rei judaico que entrou em contato com o poder assírio no tempo de Salmanezer II.
Filho de Obede e pai de Azarias (1 Crônicas 2:38).

JEUCAL

Filho de Selemias. Também chamado Jucal (Jeremias 38:1): Foi uma das duas pessoas que Zedequias enviou ao profeta Jeremias, a fim de lhe pedir que orasse pelo reino (Jeremias 37:3), durante o seu último cerco, no tempo de Nabucodonosor. Foi acompanhado por Zefanias.

JEUDI

Um judeu, filho de Netanias. Foi enviado pelos príncipes a Baruque, convidando-o a ler o rolo de Jeremias para eles (Jeremias 36:14, 21).

JEUEL

Um descendente de Zerá (1 Crônicas 9:6).

JEÚS

1.Filho mais velho dos três que Esaú e Aolibama tiveram (Gênesis 36:5,14,18).

2.Um dos três filhos de Reoboão (2 Crônicas 11:19).

3.Um levita de entre os filhos de Simei (1 Crônicas 23:10,11).

4.Filho de Bilã e neto de Benjamim (1 Crônicas 7:10).

JEZABEL

Filha de Etbaal, o rei dos sidónios e mulher de Acabe, o rei de Israel (1 Reis 16:31). Esta foi a “primeira vez que um rei de Israel se aliou, por casamento, a uma princesa pagã; e a aliança foi, neste caso, peculiarmente desastrosa. Jezabel tem o seu nome na história como representante de todos aqueles que são maliciosos, astuciosos, vingativos e cruéis. Ela foi a primeira grande instigadora da perseguição contra os santos de Deus. Sem princípios, sem que fosse impelida pelo medo quer a Deus, quer aos homens, apaixonada na sua ligação ao culto pagão, ela não se poupou a sacrifícios para manter a idolatria à sua volta em todo o seu esplendor. Quatrocentos e cinquenta profetas ministravam a Baal sob os seus cuidados, para além de quatrocentos profetas dos pequenos bosques (segundo algumas versões, “profetas de Asera”), que comiam à sua mesa (1 Reis 18:19).

A idolatria também era do tipo mais sensual e baixo. A sua conduta foi, em muitos aspectos, bastante desastrosa tanto para o reino de Israel, como para o de Judá (1 Reis 21:1-29). Com o tempo, ela teve um fim intempestivo. Enquanto Jeú se dirigia para os portões de Jizreel, ela olhou pela janela do seu palácio e disse: ‘Teve paz Zinri, que matou o seu senhor?’ Ele olhou para cima e chamou os seus camareiros, que logo a atiraram da janela, tendo-se ela desfeito no chão, após o que os cavalos dele a atropelaram. Os cães logo a comeram (2 Reis 9:7-37), de acordo com as palavras de Elias, o tesbita (1 Reis 21:19).
O seu nome passou a ser usado como significado de mulher malvada (Apocalipse 2:20).
É de notar que se diz que ela foi tia-avó de Dido, o fundador de Cartago.

JEZIEL

Filho de Azmavete. Era um dos arqueiros benjamitas que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:3).

JISBAQUE

Um dos filhos de Abraão e Quetura (Gênesis 25:2).

Um patriarca que morava na terra de Uz. Vivendo no meio de grande prosperidade, foi repentinamente submerso por uma série de provas dolorosas que caíram sobre ele. Por entre todos os seus sofrimentos, ele manteve a sua integridade. Mais uma vez Deus o visitou com provas da sua bondade e uma prosperidade ainda maior do que a que ele tinha gozado antes. Depois das provas sofridas, Jó ainda viveu mais 140 anos, morrendo bem velho, um exemplo de integridade para as gerações seguintes (Ezequiel 14:14, 20) e de uma paciência humilde sob as mais dolorosas calamidades (Tiago 5:11). A sua história, tanto quanto se sabe, está registrada no livro com o seu nome.

JOÁ

1.Filho de Asafe e “escrivão” ou cronista do rei Ezequias (2 Reis 18:18, 26, 37).

2.Um dos filhos de Obede-Edom (1 Crônicas 26:4). Um porteiro coraíta.

3.Filho de Joacaz e “escrivão”, ou aquele que mantinha os arquivos estatais no tempo do rei Josias (2 Crônicas 34:8).

4.Um levita da família de Gerson (1 Crônicas 6:21), provavelmente a mesma pessoas que Etã (42).

JOABE

Jeová é o seu pai. Um dos três filhos de Zeruia, a irmã de Davi e “capitão do exército” durante todo o reinado de Davi (2 Samuel 2:13; 10:7; 11:1; 1 Reis 11:15). O nome do seu pai não é mencionado em lado nenhum, embora seja mencionado o seu sepulcro em Belém (2 Samuel 2:32). Os seus irmãos eram Abisai e Asael, aquele que era ligeiro de pés e que foi morto por Abner (2 Samuel 2:13).

Algum tempo mais tarde, tomou de assalto a fortaleza do Monte Sião e por causa disso foi elevado ao posto de “chefe do exército do rei” (2 Samuel 5:6-10); 1 Crônicas 27:34). As suas proezas militares foram: 1) contra as forças aliadas da Síria e Amom; 2) contra Edom (1 Reis 11:15 (2 Samuel 11:1 (2 Samuel 18:1-14). Esquecendo-se dos muitos serviços que Joabe lhe prestara, Davi deu o comando dos seus exércitos a Amasa, o primo de Joabe (2 Samuel 1-13; 19:13). Quando Davi estava a morrer, Joabe abraçou a causa de Adonias, em vez da de Salomão. Foi, mais tarde, morto por Benaías, à ordem de Salomão, de acordo com a ordem formal do seu pai (2 Samuel 3:29; 20:5-13), junto ao altar para onde Joabe fugira à procura de refúgio. Assim, este conspirador encanecido morreu sem que ninguém elevasse a voz em seu favor. Foi sepultado na sua propriedade no “deserto”, situada provavelmente a noroeste de Jerusalém (1 Reis 2:5, 28-34). Benaías substituiu-o no comando do exército.

JOACAZ

O 12º rei de Israel (se Tibni for considerado), filho e sucessor de Jeú. Governou durante 17 anos (c. 814-798 a.C.). O reino enfraquecido que herdou do seu pai sofreu numerosos castigos penalizadores pela sua apostasia (2 Reis 13:1-3). Dois reis de Damasco, primeiro Hazael e mais tarde Ben-Hadad III oprimiram Israel reduzindo as suas defesas a 50 cavaleiros, 10 carros de guerra e 10.000 soldados de infantaria (2 Reis 13:3,7). Se recordarmos que Acabe era capaz de reunir 2000 carros de guerra, menos de 50 anos antes, fica bem clara a extensão da degradação do reino. Em desespero, Joacaz voltou-se para o Senhor, e como resultado de uma conversão parcial, recebeu ajuda inesperada através de um "salvador" (2 Reis 13:4,5), provavelmente Adad-nirani III da Assíria (c. 810-782 a.C.). Adad-nirani invadiu a Síria em 806 e forçou o rei de Damasco a pagar tributo, empobrecendo de tal modo os reis de Damasco que estes durante algum tempo estiveram impossibilitados de molestar Israel.
Jocaz foi sepultado em Samaria e sucedeu-lhe no trono o seu filho Jeoás.

JOANÃ

1.Um dos heróis gaditas que se juntou a Davi no deserto de Judá (1 Crônicas 12:12).

2.Filho de Tobias, um inimigo dos Judeus (Neemias 6:18).

3.Filho de Careá, um dos chefes judeus que se juntou a Gedalias, a quem Nabucodonosor fizera governador de Jerusalém (2 Reis 25:23; Jeremias 40). Ele avisou Gedalias sobre os planos que Ismael tinha contra ele, aviso esse ao qual Gedalias não prestou atenção (Jeremias 40). Ele e os seus associados fugiram para Tafnes, no Egito (Jeremias 43:2,4,5), levando Jeremias com eles. “A fuga da comunidade de Gedalias para o Egito extinguiu os últimos traços de vida daquele estado judaico. O trabalho de dez séculos iniciado com Josué ficou desfeito”.

4.O mais velho dos filhos do rei Josias (1 Crônicas 3:15).

5.Mulher de Cusa, o mordomo de Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (Lucas 8:3). Foi uma das que ministrou ao Senhor e a quem ele apareceu após a sua ressurreição (Lucas 8:3; Lucas 24:10).

6.Um dos capitães de Jeosafá (2 Crônicas 17:15).

7.Neto de Zorobabel, na linhagem de Cristo (Lucas 3:27). É a mesma pessoa que Hananias (1 Crônicas 3:19).

8.Um corita chefe de uma das divisões de porteiros do templo (1 Crônicas 26:3).

9.Pai de Azarias (2 Crônicas 28:12).

JOÃO

Apóstolo, irmão de Tiago, o “Grande” (Mateus 4:21; 10:2; Marcos 1:19; 3:17; 10:35). Era um dos filhos de Zebedeu (Mateus 4:21) e de Salomé (Mateus 27:56; compare Marcos 15:40), provavelmente o mais novo, tendo nascido em Betsaida. O seu pai era, aparentemente, um homem rico (Marcos 1:20; Lucas 5:3; João 19:27).

Ele foi, sem dúvida, treinado em tudo o que constituía a vulgar educação destinada aos jovens judeus. Quando cresceu, seguiu a profissão de pescador, no Lago da Galiléia. Quando João Batista começou o seu ministério no deserto da Judéia, João, juntamente com muitos outros, juntou-se a ele e foi profundamente influenciado pelos seus ensinos. Aí ele ouviu o anuncio ‘Eis o Cordeiro de Deus’ e, imediatamente, a convite de Jesus, se tornou num discípulo, sendo contado entre os seus seguidores (João 1:36, 37) durante algum tempo. Ele e o seu irmão voltaram, então, para a sua ocupação durante mais algum tempo. Jesus chamou-os novamente (Mateus 4:21; Lucas 5:1-11) e agora eles deixam tudo, ligando-se permanentemente à companhia dos seus discípulos. Fez parte do circulo mais íntimo (Mateus 5:37; 13:3; 17:1;  26:37).

Ele foi o discípulo amado. Pelo seu zelo e intensidade de caráter, foi chamado “Boanerges” (Marcos 3:17). Mas, este espírito foi domado (Mateus 20:20-24; Marcos 10:35). Aquando da traição de Jesus, ele e Pedro seguiram Cristo de longe, enquanto que os outros fugiram apressadamente (João 18:15). No julgamento, segue Cristo até à câmara do concílio e depois até ao pretório (João 18:16,19,28), indo também até ao lugar da crucificação (João 19:26,27). É a ele e a Pedro que Maria dá primeiro as novas da ressurreição (João 20:2) e são eles os primeiros a ver o que tudo aquilo significava. Após a ressurreição, ele e Pedro voltam ao mar da Galiléia, onde o Senhor se lhes revela (João 21:1,7). Após estes acontecimentos, vemos Pedro e João frequentemente juntos (João 3:1; 4:13).

Aparentemente, João permaneceu em Jerusalém como líder da igreja aí estabelecida (Atos 15:6; Gálatas 2:9). A sua história subseqüente não está registrada. Ele não estava em Jerusalém, contudo, no momento da última visita de Paulo (Atos 21:15-40). Parece que se tinha retirado para Éfeso mas não sabemos em que altura. As sete igrejas da Ásia foram objeto do seu especial cuidado (Apocalipse 1:11).

Sofreu perseguições e foi preso em Patmos (Apocalipse 1:9), de onde voltou para Éfeso. Aí morreu provavelmente em 98 d.C., tendo sobrevivido a todos ou quase todos os amigos e companheiros, mesmo os dos seus anos mais maduros. Existem muitas tradições interessantes sobre João, enquanto ele viveu em Éfeso mas a nenhuma se pode atribuir um caráter de verdade histórica.

É designado por este nome nos Atos dos Apóstolos (Atos 12:12, 25; 13:5, 13; 15:37).

JOÃO BATISTA

O precursor de Jesus”. Apenas temos narrativas imperfeitas e fragmentadas sobre ele nos Evangelhos. Era descendente de sacerdotes. O seu pai, Zacarias, era um sacerdote da ordem de Abias (1 Crônicas 24:10) e a sua mãe, Isabel, era das filhas de Aarão (Lucas 1:15). A missão de João foi objeto de uma profecia (Mateus 3:3; Isaías 40:3; Malaquias 3:1).

O seu nascimento, que teve lugar seis meses antes do de Jesus, foi predito por um anjo. Zacarias, privado da fala como prova de que Deus falava a verdade e uma censura à sua própria incredulidade, no que se referia ao nascimento do seu filho, pôde falar novamente por ocasião da sua circuncisão (Lucas 1:64). Depois disto, nada mais está registrado sobre ele durante um período de trinta anos e só é mencionado novamente em Lucas 1:80. João era nazireu desde o seu nascimento (Lucas 1:15; Números 6:1-12). Ele passou os seus primeiros anos na região montanhosa de Judá, situada entre Jerusalém e o Mar Morto (Mateus 3:1-12).

Com o tempo, tornou-se numa figura pública e grandes multidões de “todas as origens” se sentiram atraídas por ele. A essência da sua pregação era a necessidade de arrependimento. Denunciou os saduceus e os fariseus como uma “raça de víboras” e avisou-os sobre a loucura de se confiar nos privilégios externos (Lucas 3:8). Como pregador, João era eminentemente prático e discriminativo. O amor próprio e a cobiça eram os pecados que permaneciam entre o povo. A eles, no entanto, ele intimou a que fossem caridosos e tivessem consideração pelos outros. Advertiu os publicanos contra a extorsão e os soldados contra o crime e a pilhagem. A sua doutrina e modo de vida influenciaram todo o sul da Palestina e pessoas de todos os lados vinham reunir-se no local onde ele se encontrava, nas margens do Jordão. Aí ele batizou milhares de arrependidos.

A fama de João chegou aos ouvidos de Jesus, em Nazaré (Mateus 3:5) e ele veio da Galiléia até ao Jordão, a fim de ser batizado por João, pois ele era “cheio de justiça”. O ministério especial de João terminou com o batismo de Jesus, que deveria agora “aumentar”, tal como o rei que volta para o seu reino. Contudo, ele continuou por mais algum tempo a dar testemunho da messianidade de Jesus. Ele chamou a atenção dos seus discípulos para Jesus, dizendo: ‘Eis o Cordeiro de Deus’.

O seu ministério público terminou repentinamente (após cerca de seis meses de atividade), quando foi encarcerado por Herodes, a quem ele tinha reprovado, por este estar junto com a mulher do seu irmão Filipe (Lucas 3:19). Foi encarcerado num dos castelos de Herodes, uma fortaleza na extremidade sul da Peréia, 14 Kms a Este do Mar Morto e aí foi decapitado. Os seus discípulos, tendo enterrado o corpo, foram contar a Jesus o que acontecera (Mateus 14:3-12). A morte de João ocorreu justamente antes da terceira Páscoa do ministério de Jesus. O próprio Jesus testificou que “ele era a candeia que ardia e alumiava” (João 5:35).

JOAQUIM

Sucedeu a seu pai Jeoiaquim (599 a.C.), quando tinha somente oito anos de idade e reinou durante cem dias (2 Crônicas 36:9). É também chamado Jeconias (Jeremias 24:1; 27:20; etc.) e Conias (Jeremias 22:24; 37:1). Sucedeu-lhe o seu tio, Matanias .

Foi o último herdeiro direto da coroa judaica. Foi levado cativo por Nabucodonosor para a Babilônia, juntamente com a “nata” da nobreza, todos os homens importantes e um grande corpo da população em geral, cerca treze mil ao todo (2 Reis 24:12-16; Jeremias 53:28). Após um encarceramento de 37 anos (Jeremias 52:31, 33), foi libertado por Evil-Merodaque, que permitiu que ele ocupasse um lugar na casa do rei e se sentasse à sua mesa, recebendo “a sua porção quotidiana até ao dia da sua morte, todos os dias da sua vida” (Jeremias 52:32-34).

JOÁS

1.Rei de Judá (2 Reis 11:2; 2 Reis 12:19, 20).

2.Um dos que tinha a seu cargo os tesouros do azeite no reinado de Davi e Salomão (1 Crônicas 27:28).

3.Um dos filhos do rei Acabe (1 Reis 22:26).

4.Filho e sucessor de Jeoacaz, rei de Israel (2 Reis 14:1; 12:1; 13:10). Quando ascendeu ao trono, o reino sofria com a invasão dos sírios. Hazael “estava destruindo Israel”. Era um rei que tolerava a adoração aos bezerros de ouro mas parecia manifestar um caráter de sincera devoção ao Deus de seus pais. Tinha grande respeito pelo profeta Eliseu e chorou junto ao seu leito quando ele estava a morrer, dirigindo-lhe as palavras que o próprio Eliseu usara quando Elias foi levado para o céu: “Oh, meu pai, meu pai, os carros de Israel e os seus cavaleiros”. Mais tarde envolveu-se em guerra com Amazias, o rei de Judá (2 Crônicas 25:23,24), que ele derrotou em Bete-Semes, na fronteira de Dã e da terra dos filisteus e, avançando sobre Jerusalém, deitou abaixo uma parte do muro, levando consigo os tesouros do templo e do palácio. Morreu pouco depois (825 a.C.) e foi enterrado em Samaria (2 Reis 14:1-17,19,20). Sucedeu-lhe o seu filho.

5.Uma forma contraída de Jeoás, o pai de Gideão (Juízes 6:11,29; Juízes 8:13,29,32).

6.Um dos arqueiros benjamitas que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:3).

7.Filho do rei Acazias. Sendo ainda criança, foi salvo, pela sua tia Jeosabeate, do massacre geral da sua família e foi, aparentemente, o único sobrevivente, descendente de Salomão (2 Crônicas 22:10-12). O seu tio, o sumo sacerdote Joiada, deu-o a conhecer ao povo quando ele tinha oito anos e coroou-o, ungindo-o como rei de Judá, através das habituais cerimônias. Atália foi apanhada de surpresa, quando ouviu o povo gritar: “Viva o rei” e, quando ela foi ao templo, Joiada mandou que fosse morta (2 Reis 11:13-20). Enquanto o sumo sacerdote viveu, Joás favoreceu a adoração a Deus e observou a lei; mas com a sua morte, o rei andou pelos caminhos maus e o país encheu-se de idolatria. Zacarias, o filho e sucessor do sumo sacerdote, foi morto. Estes maus atos trouxeram sobre o país o julgamento de Deus e o povo foi oprimido pelos invasores sírios. É um dos reis que Mateus omite (2 Reis 1:8) da genealogia de Cristo, sendo os outros dois Acazias e Amasias. Foi sepultado na Cidade de Davi (2 Reis 12:21).

JOBABE

1.Um dos filhos de Joctã e fundador de uma tribo árabe (Gênesis 10:29).

2.Rei de Edom, que sucedeu a Belá (Gênesis 36:33, 34).

3.Um rei cananeu (Josué 11:1) que se juntou à confederação contra Josué.

JOCSÃ

Segundo filho de Abraão e Quetura (Gênesis 25:2, 3; 1 Crônicas 1:32).

JOCTÃ

O segundo dos dois filhos de Eber (Gênesis 10:25; 1 Crônicas 1:19). Existe uma tradição que diz que Joctã foi o progenitor de todas as tribos mais puras da Arábia Central e do Sul.

JOCTEEL

Um nome dado por Amazias, rei de Judá, a Sela, a capital dos edomitas (2 Reis 14:7).

JOEL

1.Filho mais velho dos dois que Samuel teve. Ambos foram nomeados por ele como juizes em Berseba (1 Samuel 8:2).

2.Um levita da família de Gerson ( 1 Crônicas 15:7, 11).

3.Um dos famosos guerreiros de Davi (1 Crônicas 11:38).

4.Um descendente de Rúben (1 Crônicas 5:4, 8).

5.Segundo dos doze profetas menores. Era filho de Petuel. Da sua história pessoal só é conhecido o que está escrito no seu livro.

JOELA

Um benjamita que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:7).

JOEZER

Um dos coraítas que se tornou num dos guarda-costas de Davi (1 Crônicas 12:6).

JOIADA

1.Um dos sumos sacerdotes (Neemias 12:10, 11, 22).

2.Pai de Benaia, que era um dos chefes guerreiros de Davi (2 Samuel 8:18; 2 Samuel 20:23).

3.Sumo sacerdote no tempo em que Atália usurpou o trono de Judá. Casou com Jeosabeate, a filha do rei Jorão (2 Crônicas 22:11) e teve uma parte ativa, juntamente com a sua mulher, na preservação da vida e treino de Joás, quando Atália mandou matar toda a família real de Judá.  Os planos que ele adotou para colocar Joás novamente no trono dos seus antepassados, estão descritos em 2 Reis 11:2; 12:2; 2 Crônicas 22:11; 23:24. Ele estava entre os primeiros benfeitores do reino e, quando morreu, foi enterrado na cidade de Davi, entre os reis de Judá (2 Crônicas 24:15,16). Diz-se que chegou aos 130 anos.

JOIAQUIM

Um sumo sacerdote, filho e sucessor de Jesua (Neemias 12:10, 12, 26).

JOIARIBE

“Um homem sábio” que Esdras enviou para que “trouxesse ministros para a casa de Deus” (Esdras 8:16).

JOIARIBE

1.Um descendente de Judá (Neemias 11:5).

2.Fundador de uma das ordens sacerdotais (Neemias 11:10).

JONADABE

1.Filho de Simeia e sobrinho de Davi. Foi ele que deu o fatal mau conselho a Amnon, o herdeiro do trono (2 Samuel 13:6). Ele era muito “subtil” mas sem princípios.

2.Filho de Recabe e fundador dos recabitas (2 Reis 10:15; Jeremias 35:6, 10).

3.Filho de Simeia, e irmão de Davi (2 Samuel 13:3).Era “um homem muito sagaz”.

4.Filho de Recabe e fundador de uma tribo que fez um voto de não tocar no vinho (Jeremias 35:6-19). Existiam várias colônias de recabitas (Juízes 1:16; 4:11; 1 Crônicas 2:55). A sua entrevista e aliança com Jeú são mencionadas em 2 Reis 10:15-23. Foi com Jeú para Samaria.

JONAS

1.Filho de Amitai, de Gate-Hefer. Era profeta de Israel e predisse a restauração das antigas fronteiras (2 Reis 14:25-27) do reino. Exerceu o seu ministério nos primeiros anos do reinado de Jeroboão II, sendo, assim, contemporâneo de Oséias e Amós; ou talvez os tenha precedido, sendo, conseqüentemente, o mais velho de todos os profetas de quem possuímos agora os escritos. A sua vida pessoas vem descrita principalmente no livro com o seu nome. É especialmente interessante por causa do seu duplo caráter: 1) como missionário que se dirigiu à idólatra Ninive e 2) como um tipo do “Filho do homem”.

2.Pai dos apóstolos Pedro e André (João 21:15-17); mas deveria ler-se (também em João 1:42) e tal como aparece na Versão Revista, “João”, em vez de Jonas.

JÔNATAS

1.Um levita que ensinou a lei ao povo de Judá (2 Crônicas 17:8).

2.Filho de Simei, sobrinho de Davi e também um dos seus principais guerreiros (2 Samuel 21:21). Matou um gigante em Gate.

3.Um dos mordomos de Davi (1 Crônicas 27:25).

4.Um levita descendente de Gerson (Juízes 18:30). A sua história está registrada em Juízes 17:7-13 e Juízes 18:30. O seu nome foi mudado para Manassés, “a fim de ocultar do grande legislador a desonra de se ter entre os seus descendentes mais próximos, um apóstata”. Ele tornou-se num sacerdote do ídolo que estava em Dã e este ministério continuou na sua família até ao cativeiro.

5.Filho mais velho de Saul e amigo do peito de Davi. Ele é mencionado pela primeira vez quando tinha 30 anos, algum tempo depois de o seu pai ascender ao trono (1 Samuel 13:2). Tal como o seu pai, ele era um homem de grande força e ação (2 Samuel 1:23), assim como um excelente arqueiro e fundibulário (1 Crônicas 12:2; 2 Samuel 1:22). O afeto que existia entre ele e o seu pai foi interrompido quando a insanidade Saul se tornou mais evidente. Com o tempo e “com uma raiva feroz”, ele deixou o seu pai e juntou-se à causa de Davi (1 Samuel 20:34). Após uma carreira cheia de incidentes, interligada, em grande medida, com a de Davi, ele morreu juntamente com o seu pai e irmãos na batalha de Gilboa (1 Samuel 31:2,8). Foi sepultado primeiro em Jabes-Gileade mas foi depois transferido para Zela, em Benjamim, juntamente com o seu pai (2 Samuel 21:12-14). A sua morte deu origem à famosa elegia de Davi, o “Cântico do Arco” (2 Samuel 1:17-27). Deixou um filho de cinco anos, Meribe-Baal ou Mefibosete, (2 Samuel 4:4; 1 Crônicas 8:34).

6.Filho do sumo sacerdote Abiatar e um dos que se juntou a Davi, na altura da rebelião de Absalão (2 Samuel 15:27,36). Ele é o último descendente de Eli. Nada está registrado sobre ele.

JOQUEBEDE

Mulher de Anrão e mãe de Miriã, Aarão, e Moisés (Números 26:59). Diz-se que era irmã de Coate, o pai de Anrão (Êxodo 6:29; 16,18; Êxodo 2:1-10).

JOQUIM

Um dos descendentes de Selá (1 Crônicas 4:22).

JORÃO

1.Um sacerdote enviado por Josafá, para instruir o povo de Judá (2 Crônicas 17:8).

2.Um levita da família de Gerson (1 Crônicas 26:25).

3.Filho de Toi, rei de Hamate, enviado pelo seu pai a Davi, para o felicitar pela sua vitória sobre Hadade-Ezer (2 Samuel 8:10).

4.Filho mais velho e sucessor de Josafá, rei de Judá. Reinou entre 854 e 841 a.C. sozinho como rei de Judá, tendo anteriormente estado associado ao seu pai (2 Crônicas 21:5,20; 2 Reis 8:16). A sua mulher foi Atália, a filha de Acabe e Jezabel. A sua filha Jeosabeate casou com o sumo sacerdote Joiada. Caiu em grande idolatria, trazendo sobre ele e sobre o seu reino a fúria de Jeová. Os edomitas revoltaram-se contra ele e os filisteus, os árabes e os cusitas invadiram o país, levando consigo grandes despojos, assim como as mulheres e os filhos de Jorão, com exceção de Acazias. Teve uma morte violenta, morrendo de uma doença terrível, tendo-lhe sido recusado um lugar no sepulcro dos reis (2 Reis 8:16-24; 2 Crônicas 21).

5.Filho de Acabe e Jezabel e sucessor do seu irmão Acazias no trono de Israel. Reinou durante doze anos, entre 896 e 884 a.C. (2 Reis 1:17; 3:1). A sua primeira tarefa foi sujeitar os moabitas, que tinham declarado a sua independência no reinado do seu irmão. Josafá, rei de Judá, ajudou Jorão neste seu esforço. Foi também ajudado pelo seu aliado, o rei de Edom. Eliseu avançou com o exército confederado (2 Reis 3:1-19) e, de acordo com a solicitação de Josafá, encorajou o exército com a segurança de que Deus lhes daria uma vitória rápida. Os moabitas, sob o comando de Messa, o seu rei, foram dispersos e as suas cidades destruídas. Em Quir-Haresete, Messa estabeleceu-se pela última vez. Os israelitas abstiveram-se de conseguir a vitória e voltaram para o seu país.  Elias, depois, ajudou Jorão, quando estalou a guerra entre os sírios e Israel, conseguindo que terminasse sem sangue derramado (2 Reis 6:23). Mas Jorão, tornando-se mais seguro do seu poder, caiu na idolatria, fazendo com que os sírios invadissem novamente o país e trazendo grande sofrimento a aflição a Samaria (2 Reis 6:24-33). Através de uma notável interposição providencial, a cidade foi salva da destruição e os sírios fugiram (2 Reis 7:5-15). Jorão foi ferido numa batalha com os sírios em Ramá, o que o obrigou a voltar para Jizreel (2 Reis 8:29; 9:14,15) e pouco depois o exército proclamou Jeú como rei de Israel, revoltando-se contra a submissão a Jorão (2 Reis 9). Jorão foi atravessado por uma flecha de Jeú, no local - em Jizreel - que Acabe conquistara a Nabote, aí tendo morrido (2 Reis 9:21-29).

JORQUEÃO

Será ou o filho de Raão, da família de Calebe (1 Crônicas 2:44), ou o nome do local povoado pelos descendentes de Raão. O local não foi identificado. Alguns pensam que será idêntico a Jocdeão.

JOSÉ

1.Um natural de Arimatéia, provavelmente a Ramá do Velho Testamento (1 Samuel 1:19). Era um homem rico e membro do Sinédrio (Mateus 27:57; Lucas 23:50). Era um “conselheiro honrado, que esperava o reino de Deus”. Assim que ouviu as novas da morte de Jesus, ele “foi com ousadia” (“tendo reunido toda a sua coragem, ele foi”) “ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus”. Pilatos, tendo-se certificado de que Jesus realmente estava morto, concedeu a José o que ele pedira. Imediatamente ele foi comprar um pano de linho fino (Marcos 15:46) e seguiu para o Gólgota, a fim de tirar o corpo da cruz. Ali, ajudado por Nicodemos, ele desceu o corpo, embrulhou-o no pano de linho fino e aspergiu-o com a mirra e o aloés que Nicodemos trouxera (João 19:39), tendo-o depois transportado para o túmulo talhado, pelo próprio José, numa rocha perto do seu jardim. Aí o deixaram, no que foram acompanhados por Maria Madalena; Maria, a mãe de José e outras mulheres, fazendo rolar uma grande pedra até à entrada do sepulcro, pelo que, depois, partiram (Lucas 23:53,55). Isto foi feito apressadamente, “pois o Sábado chegava” (Isaías 53:9)

2.De sobrenome Barsabás (Atos 1:23); também chamado justo. Foi um dos que “conviveram com os apóstolos todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre eles” (Atos 1:21) e foi um dos candidatos ao lugar de Judas.

3.Um dos filhos de Asafe, chefe da primeira divisão de músicos sagrados (1 Crônicas 25:2, 9).

4.Filho de Judá e pai de Simei (Lucas 3:26). Outras duas pessoas com o mesmo nome, de entre os antepassados de Cristo, são também mencionadas (Lucas 3:24, 30).

5.Pai adotivo de Jesus (Mateus 1:16; Lucas 3:23). Vivia em Nazaré, na Galiléia (Lucas 2:4). É chamado um “homem justo”. Era carpinteiro (Mateus 13:55). A última vez que é mencionado, é relacionado com a viagem a Jerusalém quando Jesus tinha doze anos. É possível que tenha morrido antes de Jesus iniciar o seu ministério público. Pode-se concluir isto do fato de somente Maria estar presente na festa de casamento em Caná da Galiléia. O seu nome não aparece relacionado com as cenas da crucificação, juntamente com o de Maria (João 19:25).

JOSÉ

O filho mais velho de Jacó e Raquel (Gênesis 30:23, 24) que, quando ele nasceu, disse: “Deus tirou de mim a minha vergonha”. “O Senhor me acrescente outro filho” (Gênesis 30:24). José teria cerca de seis anos quando o seu pai deixou Harã e se dirigiu para Canaã, passando a morar na velha cidade patriarcal de Hebrom. “E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos porque era filho da sua velhice” e ele “fez-lhe uma túnica de várias cores” (Gênesis 37:3), um vestido comprido tal como usavam as crianças nobres. Esta parece ser a tradução carreta. A frase, no entanto, pode também significar “um casaco de várias peças”, uma obra feita de muitos pequenos peças de diversas cores.

Quando tinha cerca de 17 anos, os irmãos de José começaram a sentir um ódio invejoso por ele (Gênesis 37:4). Eles “aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente”. Esta fúria tornou-se maior quando ele começou a contar-lhes os seus sonhos (Gênesis 37:11).

Jacó desejando ter notícias dos seus filhos, que estavam em Siquém com os seus rebanhos, a cerca de 112 Km de Hebrom, enviou José como seu mensageiro, a fim de saber como eles estavam. José descobriu que eles tinham deixado Siquém e se tinham dirigido para Dotã, pelo que os seguiu. Mal o viram chegar, os irmãos começaram a arquitetar algo contra ele e tê-lo-iam mesmo morto, se Rúben não tivesse intervindo a seu favor. Acabaram por vendê-lo a um grupo de comerciantes ismaelitas, por vinte peças (siclos) de prata, dez peças menos do que o valor de um escravo, pois “pouco se importavam com o que recebessem, desde que se livrassem dele”. Estes comerciantes levavam várias mercadorias para o mercado egípcio e assim o levaram também para lá, acabando por vendê-lo como escravo, a Potifar, “um eunuco de Faraó e capitão da guarda” (Gênesis 37:36). “O Senhor abençoou a casa daquele egípcio por causa de José” e Potifar fê-lo administrador da sua casa.

Por causa de uma falsa acusação por parte da mulher de Potifar, este mandou-o para a prisão (39;40), onde José permaneceu durante, pelo menos, dois anos. Algum tempo depois, o “copeiro-mor” e o “padeiro-mor” de Faraó foram para a mesma prisão onde estava José (Gênesis 40:2). Ambos os prisioneiros tiveram um sonho na mesma noite, os quais José interpretou, tendo acontecido exatamente o que dissera que aconteceria.

Isto fez com que José fosse lembrado pelo copeiro-mor, quando Faraó teve também um sonho. Por sua sugestão, José foi trazido à presença do rei, a fim de interpretar também o seu sonho. Faraó ficou satisfeito com a sabedoria de José para interpretar o seu sonho e com o conselho que ele lhe deu relativamente aos acontecimentos preditos; pô-lo, então, sobre toda a terra do Egito (Gênesis 41:46), dando-lhe o nome de Zefenate-Paneia. José casou com Asenate, a filha do sacerdote de Om, tornando-se, assim, num membro da classe sacerdotal. José tinha agora trinta anos.

Tal como José predissera, vieram sete anos de fartura, durante os quais ele armazenou uma grande quantidade de trigo em celeiros construídos para esse fim. A estes sete anos, seguiram-se sete anos de fome “sobre toda a face da terra” e “todos os povos vieram até ao Egito comprar trigo a José” (Gênesis 41:56, 57; 47:13,14). Assim “José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Canaã, pelo trigo que compravam”. Depois, toda a terra, todo o gado e, por fim, os próprios egípcios, tornaram-se propriedade de Faraó.

Durante este período de fome, os irmãos de José também vieram ao Egito comprar trigo. A história do seu comportamento para com eles e da maneira como se deu a conhecer é uma das mais interessantes narrativas que podem ser lidas (Gênesis 42-45). José pediu aos seus irmãos que regressassem e trouxessem o seu pai e a sua família para a terra do Egito, dizendo: “Eu vos darei o melhor da terra do Egito e comereis a fartura da terra. E não vos pese coisa alguma das vossas alfaias porque o melhor de toda a terra do Egito será vosso”. Assim, Jacó e a sua família, setenta almas ao todo, juntamente com “tudo o que possuíam”, se dirigiu ao Egito. Instalaram-se na terra de Gosen, onde José se encontrou com o seu pai e “se lançou ao seu pescoço e chorou sobre o seu pescoço longo tempo” (Gênesis 46:29).

As escavações do Dr Navill mostraram que a terra de Gosen é Wady Tumilat, situada entre Ismailia e Zagzig, em Gosen (a Qosem egípcia). Eles aí encontraram boas pastagens para os seus rebanhos. Era uma terra situada perto da fronteira asiática do Egito e a família de Jacó ficava, desse modo, afastada do povo egípcio. Existe uma inscrição que diz que aquele foi um distrito atribuído aos pastores nômades da Ásia.

Jacó acabou por morrer e no cumprimento de uma promessa que ele tinha reclamado, José foi até Canaã para sepultar o seu pai na “cova que está no campo de Efrom, o heteu” (Gênesis 47:29, 31; 50:1-14). Esta foi a última coisa que José fez e que está registrada. José, depois, voltou para o Egito.

‘A História de Dois Irmãos’, um romance egípcio escrito pelo filho de Faraó, o da opressão, contém um episódio muito similar ao do registro bíblico relativamente ao modo como José foi tratado pela mulher de Potifar. Potifar e Porífera são uma tradução dos nomes egípcios Pa-Tu-Pa-Ra, “a oferta do deus sol”. O nome dado a José, Zafenate-Paneia, é provavelmente o nome egípcio Zaf-Nti-Pa-Ankh, “o que alimenta aquele que vive”, o Faraó. Existem muitos exemplos de inscrições de estrangeiros no Egito que receberam nomes egípcios e que atingiram altos cargos.

José e Asenate tiveram dois filhos - Manassés e Efraim (Gênesis 41:50). José fez com que os seus irmãos prometessem que, quando Deus “lhes desse a terra que prometera a Abraão, a Isaque e a Jacó”, eles levariam o seu corpo com eles. José morreu com a idade de 110 anos; e “eles o embalsamaram e o colocaram num caixão” (Gênesis 50:26). A promessa foi fielmente cumprida. Os seus descendentes, muito tempo depois, quando se deu o Êxodo, levaram o seu corpo com eles durante os quarenta anos de vagueações pelo deserto e sepultaram-no no pedaço de terra que Jacó comprara aos filhos de Hamor (Josué 24:32; Gênesis 33:19). Com a morte de José, a era patriarcal da história de Israel chegou ao fim.

O Faraó do tempo de José foi, provavelmente, Apepi, ou Apopis, o último dos reis Hiksos. Alguns, no entanto, pensam que José veio para o Egito no reinado de Totmes II, muito depois da expulsão dos Hiksos.
O nome de José pode querer significar as duas tribos de Manassés e Efraim (Deuteronômio 33:13,17); o reino de Israel (Ezequiel 37:16,19 e Am 5:6) e todo o povo do concerto (Salmos 81:4).

JOSIAS

Filho de Amom e seu sucessor no trono de Judá (2 Reis 22:1; 2 Crônicas 34:1). A sua história está registrada em 2 Reis 22 e 23. Ele é o primeiro entre todos os reis da linhagem de Davi a demonstrar com firmeza a sua lealdade para com Deus (2 Reis 23:25). Ele “fez o que era reto aos olhos do Senhor e andou nos caminhos de Davi, seu pai”. Ascendeu ao trono com oito anos e parece que somente oito anos depois é que ele começou a “seguir os caminhos do Deus de Davi, seu pai”. Com essa idade, Josias entregou-se a Deus. Distinguiu-se por iniciar uma guerra de extermínio contra a idolatria prevalecente, que praticamente se tornara na religião estatal durante cerca de setenta anos (2 Crônicas 34:3; comp. Jeremias 25:3,11, 9).

No 18º ano do seu reinado, ele decidiu reparar e embelezar o templo que, com o tempo e a violência, ficara extremamente danificado (2 Reis 22:3,5,6; 23:23; 2 Crônicas 34:11). Enquanto o trabalho estava a ser feito, Hilquias, o sumo sacerdote, encontrou o rolo que era provavelmente a cópia original da lei, todo o Pentateuco escrito por Moisés.

Quando este livro foi lido perante ele, o rei ficou alarmado com as coisas que ele continha e procurou Hulda, a “profetiza”, para que ela o aconselhasse. Ela, por entre palavras de arrependimento, disse-lhe que ele se reuniria com os seus pais em paz, antes que os dias mais conturbados chegassem. Josias imediatamente reuniu o povo e envolveu-o na renovação do seu antigo concerto nacional com Deus. A Páscoa era, então, celebrada com uma magnificência pouco usual, tal como acontecera nos dias do seu grande antecessor, Ezequias. Todavia, “o Senhor não se demoveu do ardor da sua grande ira, ira com que ardia contra Judá” (2 Reis 22:3-20; 23:21-27; 2 Crônicas 35:1-19). Durante esta grande revolução religiosa, Jeremias deu a sua ajuda através de exortações diligentes.

Pouco depois disto, Faraó-Neco, o rei do Egito, em expedição contra o rei da Assíria, pretendendo conquistar Carquemis, procurou obter passagem através do território judaico, para si e para o seu exército. Josias recusou tal pedido. É provável que Josias tivesse feito uma nova aliança com o rei da Assíria e, fiel à sua palavra, procurou opôr-se ao progresso de Neco.

O exército de Judá saiu a encontrar-se com o do Egito em Megido, junto à planície de Esdraelon. Josias saiu para o campo disfarçado e foi fatalmente ferido por uma seta atirada ao acaso. Os que o socorreram, transportaram-no para Jerusalém mas, ao chegarem a Hadadrimom, que se situava a alguns Km a sul de Megido, Josias morreu (2 Reis 23:28, 30; 2 Crônicas 35:20-27), após um reinado de 31 anos. Foi sepultado com grandes honras, cumprindo, assim, a profecia de Hulda (2 Reis 22:20; Jeremias 34:5). Jeremias compôs uma elegia fúnebre sobre o melhor dos reis de Israel (Lm 4:20; 2 Crônicas 35:25). A explosão de dor nacional aquando da sua morte tornou-se proverbial (Zacarias 12:11; Apocalipse 16:16).

JOSUÉ

Filho de Num, da tribo de Efraim e sucessor de Moisés como líder de Israel. Em Números 13:16, é chamado Oséias.
Nasceu no Egito e era provavelmente da idade de Calebe, a quem é frequentemente associado. Participou em todos os acontecimentos relacionados com o Êxodo e ocupou a posição de comandante do exército israelita na batalha contra os amalequitas, em Refidim (Êxodo 17:8-16). Tornou-se no ajudante de Moisés, tendo-o acompanhado parte do caminho, quando ele acendeu ao Monte Sinai, a fim de receber as duas tábuas da lei (Êxodo 32:17). Foi também um dos doze que Moisés enviou a espiar a terra de Canaan (Números 13:16, 17) e somente ele e Calebe trouxeram um relatório favorável. Sob a direção de Deus, Moisés, antes da sua morte, investiu Josué de um modo solene e público, com autoridade sobre o povo e como seu sucessor (Deuteronômio 31:23). O povo estava acampado em Sitim, quando ele assumiu o poder (Josué 1:1) e, ao atravessarem o Jordão, acamparam em Gilgal onde, tendo circuncidado o povo, festejou a Páscoa e foi visitado pelo capitão do exército do Senhor, que o encorajou na sua missão (Josué 1:1; 12:24). Tendo, assim, subjugado os cananeus, Josué dividiu a terra pelas tribos e Timnate-Sera, no Monte Efraim, ficou para ele como herança.

Tendo terminado a sua obra, Josué morreu com a idade de 110 anos, 25 anos depois de ter atravessado o Jordão e foi sepultado na sua cidade de Timnate-Sera (Josué 24); e “a luz de Israel esmoreceu”.

Josué tem sido visto como um tipo de Cristo (Hebreus 4:8), devido aos seguintes pontos: 1) o nome é comum aos dois; 2) Josué traz o povo para a Terra Prometida e Jesus levará o seu povo para a Canaan Celestial; e 3) tal como Josué sucedeu a Moisés, também o Evangelho sucede à lei.

O caráter de Josué é, assim, bem esboçado por Edersheim: “Nasceu escravo no Egito e tinha cerca de quarenta anos quando se deu o Êxodo. Muito ligado a Moisés, liderou Israel na sua primeira e decisiva batalha contra Amaleque (Êxodo 17:9, 13), enquanto Moisés elevava ao céu a “vara” dada por Deus. Foi nessa ocasião que o seu nome foi mudado de Oséias - “ajuda” - para Josué - “o Senhor ajuda” (Números 13:16). E este nome é a chave da sua vida e obra. Desde a ida para Canaã, passando pelas suas guerras e pela distribuição da terra pelas tribos, incluindo a miraculosa travessia do Jordão e a tomada de Jericó, ele foi a personificação do seu nome: Jeová é ajudador”. O seu caráter também correspondeu ao seu nome. Foi marcado pela singeleza de propósitos, pela franqueza e decisão. Tendo um objetivo perante ele, segue-o com firmeza.

JOTÃO

1.Filho mais novo de Gideão. Ele escapou quando, por ordem de Abimeleque, todos os seus irmãos foram mortos (Juízes 9:5). Quando “os cidadãos de Siquém e toda a casa de Milo” se reuniram “na planície da coluna” (“a pedra aí colocada por Josué” – 24:26; Gênesis 35:4) “que estava em Siquém, a fim de fazerem de Abimeleque o seu rei”, de um dos outeiros do Monte Gerizim, ele protestou contra o que eles estavam a fazer, através de uma alegoria - a do espinheiro rei. As palavras dele foram proféticas. Houve um recuo nos sentimentos do povo para com Abimeleque e então, num ato de vingança terrível, Abimeleque destruiu a cidade de Siquém, matando a muitos (Juízes 9:45). Tendo transmitido o seu aviso, Jotão fugiu para Beer, para longe da vingança de Abimeleque (Juízes 9:7-21).

2.Filho e sucessor de Uzias no trono de Judá. Como durante os seus últimos dias, Uzias fora excluído da vida pública por causa da sua lepra, o seu filho, então com 25 anos, administrou os negócios do reino, durante sete anos, no lugar do seu pai (2 Crônicas 26:21,23; 27:11). Após a morte do seu pai, ele tornou-se rei, reinando durante dezesseis anos (759-743 a.C.). Reinou no temor do Senhor e o seu reino prosperou. Foi contemporâneo do profeta Isaías, Oséias e Miquéias, de cujo sacerdócio ele tirou benefícios. Foi sepultado no sepulcro dos reis, lamentado pelo povo (2 Reis 15:38; 2 Crônicas 27:7-9).

JOZABADE

1.Um chefe da tribo de Manassés (1 Crônicas 12:20).

2.Um dos arqueiros benjamitas que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:4).

JOZACAR

Um dos servos que assassinou Joás, o rei de Judá, em Milo (2 Reis 12:21). É também chamado Zabade (2 Crônicas 24:26).

JUBAL

O segundo filho de Lameque e de Ada, da linhagem de Caim. Foi o inventor da “harpa” (Heb Kinnor, mais propriamente “lira”) e do órgão (Heb ‘ugab, mais propriamente “harmônica” ou “Flauta de Pã) (Gênesis 4:21).

JUDÁ

1.Filho de Joanã e pai de José, da linhagem materna de Cristo, sendo provavelmente a mesma pessoa que Abiúde (Mateus 1:13) e que Obadias (1 Crônicas 3:2).

2.Pai de Simeão, da linhagem materna de Cristo (Lucas 3:30).

3.Patriarca Judá, quarto filho de Jacó e Leia (Lucas 3:33; Hebreus 7:14). Em Lucas 1:39, Hebreus 7:14 e Apocalipse 5:5; 7:5, esta palavra refere-se à tribo de Judá. O nome teve origem nas palavras de elogio de Leia para com o Senhor, aquando do nascimento de Judá: “Esta vez, louvarei ao Senhor. Por isso, chamou o seu nome Judá” (Gênesis 29:35). Foi Judá que interveio a favor de José, para que a sua vida fosse poupada (Gênesis 37:26,27). Foi ele que chefiou os negócios da família. “Prevaleceu sobre os seus irmãos” (Gênesis 43:3-10; 44:14; 16-34; 46:28; 1 Crônicas 5:2). Pouco tempo após a venda de José aos ismaelitas, Judá foi morar para Adulão, onde casou com uma mulher cananeia. Após a morte da sua mulher, ele voltou para a casa de seu pai, onde exerceu grande influência sobre o patriarca, tendo um papel ativo nos acontecimentos que conduziram à ida de toda a família para o Egito. Nada se sabe mais dele, até ao momento em que recebe a benção de seu pai (Gênesis 49:8-12).

4.Um dos “irmãos” do Senhor (Marcos 6:3).

JUDAS

1.Filho de Simão (João 6:71; 13:2,26), com o sobrenome Iscariotes, um homem de Queriote (Josué 15:25). O seu nome é sempre o último da lista dos apóstolos, tal como aparece nos Evangelhos sinópticos (os primeiros três). O mal que existia nele, revelou-se gradualmente, até que “Satanás entrou nele” (João 13:27) e ele traiu Jesus (João 18:3). Depois, ele reconheceu o seu pecado e “chorou amargamente”, atirando para o chão do santuário as moedas que recebera como pagamento da sua iniquidade, “partindo e indo enforcar-se” (Mateus 27:5).

Ele morreu cheio de culpa e “foi para o seu próprio lugar” (Atos 1:25). A frase em Atos 1:18, que diz que ele, “precipitando-se, rebentou pelo meio e todas as suas entranhas se derramaram” não é, de modo algum, contrária à de Mateus 27:5. Judas enforcou-se primeiro, talvez no Vale de Hinom “e a corda, cedendo, ou talvez partindo-se o ramo no qual ele se enforcara, fez com que ele caísse e se esmagasse e mutilasse contra o chão de pedras sob ele”.

A razão porque tal homem foi escolhido para ser apóstolo não é conhecida mas está escrito que “Jesus conhecia desde o principio quem haveria de traí-Lo” (João 6:64). Nem se pode responder satisfatoriamente à pergunta que se levanta sobre os motivos que levaram Judas a trair o seu Mestre. Não precisamos reter-nos em nenhum dos motivos que nos são apresentados para justificar o ato de Judas. O crime é, muitas das vezes, o resultado de uma centena de motivos que passam rapidamente pela mente do criminoso.

2.Um professor cristão, com o sobrenome Barsabás. Foi, com Paulo e Barnabé, de Jerusalém até Antioquia, depois que o concílio assim o decidiu (Atos 15:22,27, 2). Era um “profeta” e “um varão distinto entre os irmãos”.

3.Um judeu de Damasco (Atos 9:11), à casa de quem Ananias foi enviado. A rua chamada “Direita”, na qual estava situada, é identificada pela atual “Rua dos Bazares”, onde ainda pode ser mostrada a “casa de Judas”.

4.Patriarca (Mateus 1:2, 3).

JUDITE

Filha de Beeri, o heteu e uma das mulheres de Esaú (Gênesis 26:34), também chamada Aolibama (Gênesis 36:2-14).

JÚLIA

Uma mulher cristã de Roma, a quem Paulo envia as suas saudações (Romanos 16:15). Supõe-se que seja a mulher de Filologo.

JÚLIO

Augusta ou guarda-costas do imperador, sob a responsabilidade de quem Paulo foi enviado como prisioneiro para Roma (Atos 27:1,3, 3). Tratou Paulo “humanamente”, mostrando sempre uma consideração amigável para com ele.

JUNIA

Um cristão de Roma, a quem Paulo envia as suas saudações, assim como a Andrónico (Romanos 16:7).

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