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EFA

1. Um dos cinco filhos de Midiã e neto de Abraão (Gênesis 25:4). A cidade de Efa, à qual ele deu o nome, é mencionada em Isaías 60:6, 7. Esta cidade, juntamente com o território que a rodeava, formava uma parte de Midiã, a Este do Mar Morto. Era uma região onde existiam muitos dromedários e camelos (Juízes 6:5).

2. Uma concubina de Calebe (1 Crônicas 2:46).

3. Um descendente de Judá (1 Crônicas 2:47).

EFER

1. Um dos filhos de Midiã, que era filho de Abraão e Quetura (Gênesis 25:4).

2. Chefe de uma das famílias de Manassés que foi levada cativa por Tiglath-Pileser III. (1 Crônicas 5:24).

EFRAIM

Segundo filho de José, que nasceu no Egito (Gênesis 41:52 e Gênesis 46:20). O primeiro incidente registrado que o envolve é quando ele foi apresentado, juntamente com Manassés, ao seu avô Jacó para que este os abençoasse (Gênesis 48:10; compare com Gênesis 27:1). O desejo de José era que a mão direita do velho patriarca fosse colocada sobre o seu filho mais velho; mas Jacó deu prioridade a Efraim, o mais novo, "guiando de propósito as suas mãos." Antes da morte de José, a família de Efraim já atingira a terceira geração (Gênesis 50:23).

EFRATA

Segunda mulher de Calebe, o filho de Ezrom. Foi a mãe de Hur e a avó de Calebe, aquele que foi enviado a espiar a terra (1 Crônicas 2:19,50).

EFROM

Filho de Zoar, um heteu. Dono do campo e da cova de Macpela que Abraão comprou por 400 siclos de prata (Gênesis 23:8-17; Gênesis 25:9; Gênesis 49:29,30).

ELÁ

4º rei de Israel, o reino do norte, governando de 886 a 885 B.C. Foi morto por Zinri, um dos seus comandantes (1 Reis 16:6, 8-10), cumprindo assim a profecia do profeta Jeú a Baasa, o pai de Elá (1 Reis 16:1-4).

ELCANA

1. Um outro levita, da casa de Hemã, embora pareça não ter exercido qualquer uma das habituais tarefas dos levitas. Foi o pai de Samuel, o profeta (1 Crônicas 6:27,34). Era "um efratita" (1 Samuel 1:1,4,8) mas vivia em Ramá. Era um homem rico e ocupava uma alta posição. Teve duas mulheres: Ana, a mãe de Samuel e Penina.

2. Segundo filho de Coré (Êxodo 6:24) ou, mais corretamente e de acordo com 1 Crônicas 6:22,23, o seu neto.

ELIÃ

1. Este é também o nome de um gilonita, filho de Aitofel e um dos trinta guerreiros de Davi (2 Samuel 23:34). Talvez que estes dois sejam a mesma pessoa.

2. Pai de Bateseba, a mulher de Urias (2 Samuel 11:3). Em 1 Crônicas 3:5, o seu nome é Amiel.

ELIABE

1. Filho de Jessé e irmão de Davi (1 Samuel 16:6). Foi ele que, com altivez, falou com Davi, quando este se propôs a enfrentar Golias (1 Samuel 17:28).

2. Um dos valentes gaditas que se juntou a Davi na fortaleza do deserto (1 Crônicas 12:9).

3. Um rubenita, filho de Palu (Neemias 16:1,12; Neemias 26:8,9; Deuteronômio 11:6).

4. Filho de Helom e príncipe da tribo de Zebulom, na altura em que se realizou o censo no deserto (Neemias 1:9 e Neemias 2:7).

ELIADA

1. Um dos filhos de Davi, que nasceu após ele se ter estabelecido em Jerusalém (2 Samuel 5:16).

2. Um benjamita, que era um poderoso homem de guerra (2 Crônicas 17:17).

3. Um aramita de Zobá, chefe de um grupo de soldados que se entregavam à pilhagem e que trouxe alguns problemas a Salomão (1 Reis 11:23).

ELIAQUIM

1. Filho de Meléia (Lucas 3:31) e provavelmente o neto de Natã.

2. Primeiro nome dado a Jeoiaquim, rei de Judá (2 Reis 23:34). Era filho de Josias.

3. Filho de Abiúde, dos descendentes de Zorobabel (Mateus 1:13).

4. Filho de Hilquias, que foi enviado a receber a mensagem dos assírios, devendo relatá-la a Isaías (2 Reis 18:18; 19:2; Isaías 36:3; 37:2). Sucedeu a Sebna, ocupando o lugar de mordomo do palácio de Ezequias (Isaías 22:15-25). Era um homem bom (Isaías 22:20; 2 Reis 18:37) e teve uma carreira honrada e brilhante.

ELIAS

"O tisbita", o "Elias" do Novo Testamento é-nos repentinamente apresentado em 1 Reis 17:1, ao levar uma mensagem de Deus a Acabe. Há uma cidade que é mencionada e que se chama Tisbe, a sul de Quades, mas é impossível dizer se este era o lugar a que se refere o nome que é dado ao profeta.
Ao transmitir a mensagem a Acabe, ele retirou-se, de acordo com as ordens de Deus, para um lugar alto junto ao ribeiro de Carite, para além do Jordão, onde foi alimentado por corvos. Quando o ribeiro secou, Deus ordenou que ele se dirigisse à casa da viúva de Sarepta, uma cidade de Sidom, com as escassas provisões de quem ele foi alimentado durante dois anos. Neste período de tempo, o filho da viúva morreu e foi ressuscitado por Elias (1 Reis 17:2-24).

Durante esses dois anos, sobreveio uma fome sobre aquela terra. Quase no fim desse período de retiro e preparação para o seu trabalho (Gálatas 1:17,18), Elias encontrou-se com Obadias, um dos servos de Acabe, a quem o rei enviara à procura de pastagens para o gado e que Elias enviou de volta ao seu senhor para que lhe dissesse que ele estava ali. 

O rei veio encontrar-se com Elias e acusou-o de ser o perturbador de Israel. Foi, então, proposto que se oferecessem sacrifícios públicos, com o objetivo de se determinar quem era o verdadeiro Deus: se Baal, se Jeová. Reuniram-se todos no Carmelo e o povo caiu sobre o seu rosto, chorando: "Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" Assim se terminou o grande trabalho do ministério de Elias. Os profetas de Baal foram mortos por ordem de Elias. Nenhum deles escapou. Então, imediatamente choveu, de acordo com a palavra de Elias e em resposta à sua oração (Tiago 5:18).

Jezabel, furiosa com o destino que tiveram os seus sacerdotes de Baal, ameaçou matar Elias (1 Reis 19:1-13). Alarmado, ele fugiu para Berseba e foi para o deserto, caminho de um dia e, desanimado, sentou-se debaixo de um zimbro. Enquanto ele dormia, um anjo tocou-lhe e disse-lhe: "Levanta-te e come porque muito comprido te será o caminho". Ele levantou-se e viu à sua cabeceira um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água.. 

Tendo comido as provisões que lhe tinham sido, assim tão miraculosamente, trazidas, ele continuou a sua solitária viagem durante 40 dias e 40 noites até Horebe, o monte de Deus, onde se refugiou numa caverna. Aqui lhe apareceu o Senhor, dizendo-lhe: "Que fazes aqui, Elias?" Em resposta às suas desanimadas palavras, Deus dá-lhe a conhecer a Sua glória e ordena-lhe que volte a Damasco e unja Hazael, rei sobre a Síria, Jeú, rei sobre Israel e Eliseu, profeta em seu lugar (1 Reis 19:13-21; comparar com 2 Reis 8:7-15 e 2 Reis 9:1-10).

Cerca de seis anos depois disto, ele avisou Acabe e Jezabel de que morreriam de uma morte violenta (1 Reis 21:19-24; 22:28). Quatro anos depois, também avisou Acazias, que sucedera a seu pai Acabe, de que morreria em breve (2 Reis 1:1-16). No intervalo entre estes acontecimentos, é provável que ele se tenha afastado para um calmo retiro, que ninguém sabe onde era. A sua entrevista com os mensageiros de Acazias no caminho para Ecrom e o relato da destruição dos seus capitães com os seus cinqüenta sugerem que ele se possa ter retirado, nessa altura, para o Monte Carmelo.

Aproximava-se o tempo em que ele seria levado para o céu (2 Reis 2:1-12). Elias teve um pressentimento sobre o que lhe estava para acontecer. Dirigiu-se para Gilgal, onde se situava uma escola para profetas e onde o seu sucessor Eliseu, a quem ele ungira anos antes, residia. Os filhos dos profetas celebraram o fato de o mestre de Eliseu partir em breve e este recusou-se a deixar Elias. "Ambos foram juntos" e dirigiram-se a Betel e a Jericó, atravessando o Jordão, cujas águas "se dividiram para as duas bandas", quando Elias as feriu com a sua capa. Chegados a Gileade, que Elias deixara muitos anos antes, "sucedeu que, indo eles passando e falando", foram separados por um carro e cavalos de fogo; e "Elias subiu ao céu num redemoinho", recebendo Eliseu a capa de Elias, que caíra sobre ele, à medida que Elias ia subindo.

Nenhum dos antigos profetas é tão freqüentemente mencionado no Novo Testamento. Os sacerdotes e os levitas disseram a João Batista (João 1:25): "Por quem batizas pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?" Paulo (Romanos 11:2) refere-se a um incidente da sua vida como ilustração para o seu argumento de que Deus não rejeita o seu povo. Tiago (Tiago 5:17) encontra nele uma ilustração para o poder da oração. Ver também Lucas 4:25 e Lucas 9:54. Elias era o tipo de João Batista, no que se refere à severidade e poder das suas recriminações (Lucas 9:8). Ele era o Elias que "havia de vir" (Mateus 11:11,14), o precursor do nosso

Senhor anunciado por Malaquias. Mesmo exteriormente, João Batista corresponde tão intimamente ao profeta dos primeiros tempos, que ele poderá ser visto como um segundo Elias. Nele vemos "a mesma ligação às regiões incultas e desabitadas; os mesmos longos retiros no deserto; o mesmo início assustador e repentino no trabalho que cada um efetuou (1 Reis 17:1; Lucas 3:2); até o mesmo tipo de vestido de pelos que cada um usava e um cinto de couro cingindo os lombos (2 Reis 1:8; Mateus 3:4)."

Foi tão profunda a impressão que Elias causou "na mente daquela nação, que eles acreditavam plenamente, baseando-se nas palavras de Malaquias (Malaquias 4:5,6), que muitos séculos depois ele viria novamente para aliviar e restaurar o país. Qualquer pessoa notável que apareça em cena, tendo hábitos e características semelhantes aos dele, mesmo o severo João em relação ao seu gentil Sucessor, é proclamado como sendo Elias (Mateus 11:13,14; 16:14; 17:10; Lucas 9:7,8; João 1:21). A Sua aparição em glória no monte de transfiguração parece não ter espantado os discípulos. Eles tiveram "um grande medo" mas não ficaram, de todo, surpresos.

ELIASIBE

1. Um sacerdote, chefe de uma das turmas de sacerdotes no tempo de Davi (1 Crônicas 24:12).

2. Um sumo sacerdote no tempo de Esdras e Neemias (Neemias 12:22,23). Ele reconstruiu a muralha oriental da cidade (Neemias 3:1). A sua casa situava-se, também, nesse lado da cidade, na cordilheira Ofel (Neemias 3:20,21). A sua indulgência para com Tobias, o amonita, provocou a indignação de Neemias (Neemias 13:4,7).

ELIATA

Um dos quatorze filhos do levita Hemã e músico do templo no tempo de Davi (1 Crônicas 25:4).

ELICA

Um dos 37 valentes de Davi (2 Samuel 23:25).

ELIDADE

Filho de Quislom e príncipe da tribo de Benjamim; um dos escolhidos para dividir a Terra Prometida pelas tribos (Neemias 34:21).

ELIEL

1. Um dos príncipes da tribo de Manassés, a Este do Jordão (1 Crônicas 5:24).

2. Um gadita que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:11).

3. Um dos superintendentes que foi colocado sobre as ofertas do templo no reinado de Ezequias (2 Crônicas 31:13).

ELIEZER

1. Filho de Zicri e príncipe dos rubenitas, no tempo de Davi (1 Crônicas 27:16).

2. Um dos sacerdotes que tocou a trombeta perante a arca, quando esta foi levada para Jerusalém (1 Crônicas 15:24).

3. Filho de Bequer e neto de Benjamim (1 Crônicas 7:8).

4. Natural de Damasco, era o mordomo da casa de Abraão (Gênesis 15:2,3). Foi ele quem liderou o grupo que Abraão enviou à terra onde morava a sua família, em Padã-Arã, com o objetivo de encontrar uma esposa para o seu filho Isaque. O relato deste incidente é feito em Gênesis 24.

5. Um profeta no tempo de Josafá (2 Crônicas 20:37). São mencionados outros com este nome em Lucas 3:29; Esdras 8:16; 10:18, 23, 31.

6. Um dos filhos de Moisés, que nasceu enquanto ele se encontrava em Midiã (Êxodo 18:4; 1 Crônicas 23:15,17). Ele permaneceu, juntamente com a sua mãe e o seu irmão Gerson, em casa de Jetro, quando Moisés teve que voltar para o Egito (Êxodo 18:4). Voltaram para junto de Moisés, quando Jetro ouviu dizer que ele saíra do Egito.

ELIFAZ

1. Filho de Esaú e de Ada, a sua mulher. Pai de várias tribos edomitas (Gênesis 36:4,10,11,16).

2. Um dos "três amigos" de Jó que o visitou na sua aflição (Jb 4:1). Era um "temanita", i.e., natural de Temam, na Idumeia. É ele o primeiro a falar com Jó. O seu modo de falar é uniformemente mais delicado e gentil do que o dos outros dois, embora diga a Jó que são os seus pecados que estão na origem de todos os seus sofrimentos. Ele afirma com uma notável força de linguagem a infinita pureza e majestade de Deus (Jb 4:12-21; Jb 15:12-16).

ELIFELETE

1. Um dos guerreiros de Davi (2 Samuel 23:34). Também é chamado Elifal em 1 Crônicas 11:35.

2. Um dos descendentes de Saul, através do seu filho Jônatas (1 Crônicas 8:39).

3. Um dos filhos de Davi nascido em Jerusalém (1 Crônicas 3:6; 1 Crônicas 14:5). Em 1 Crônicas 14:5, é chamado Elpelete.

4. Um outro filho de Davi (1 Crônicas 3:8; 2 Samuel 5:16; 1 Crônicas 14:7).

ELIFELEÚ

Um dos porteiros nomeados para tocar "sobre Seminite", quando se trouxe a arca para a cidade de Davi (1 Crônicas 15:18,21).

ELIMAS

O nome árabe para Bar-Jesus, o nome judeu. Resistiu a Paulo e a Barnabé, em Chipre e, devido a um milagre, ficou cego (Atos 13:11).

ELIMELEQUE

Um homem da tribo de Judá, da família dos hezronitas e parente de Boaz, que morava em Belém nos dias dos juizes. Devido a uma grande fome, ele, a sua mulher e os seus dois filhos foram habitar na terra de Moabe. Foi ali que ele e os seus filhos morreram (Rute 1:2,3; 2:1,3; 4:3,9). Noemi mais tarde voltou para a Palestina, juntamente com a sua nora Ruth.

ELIOENAI

Nome dado a vários homens no Velho Testamento (1 Crônicas 7:8; 4:36; Esdras 10:22,27). Entre eles encontra-se o filho mais velho de Nearias, filho de Semaías, dos descendentes de Zorobabel. A sua família é a última a ser mencionada no Velho Testamento (1 Crônicas 3:23,24).

ELISÁ

1. Filho de Javã (Gênesis 10:4; 1 Crônicas 1:7). As “ilhas de Elisa” forneceram azul e púrpura a Tiro (Ezequiel 27:7). Uma vez que o pai de Elisá - Javã - foi o progenitor dos gregos, o território de Elisá deverá situar-se entre as ilhas ou costas colonizadas pelos gregos. Por causa da semelhança de nomes, Aeolis, Elis e Helles foram identificadas com Elisá. Mas no caso de se tratar de uma ilha, talvez se esteja a falar da Sardenha ou da Silícia. Outra interpretação liga Elisá a Alashia, sendo este o nome de parte da ilha de Chipre em registros cuneiformes de Mari, Alalakh, Ugarit, Amarna e Bogazky, entre os séculos XVIII e XIII a.C.

2. O mais velho dos quatro filhos de Javã (Gênesis 10:4), cujos descendentes povoaram a Grécia. Supôs-se que os descendentes de Elisá tivessem povoado a Peloponésia, que ficou conhecida como Elis, o que pode querer significar "as ilhas de Elisá" (Ezequiel 27:7).

ELISAFATE

Um dos "chefes das centenas", que se associou a Joiada, a fim de derrubar Atália (2 Crônicas 23:1).

ELISAMA

1. Um sacerdote enviado por Josafá a ensinar a lei ao povo (2 Crônicas 17:8).

2. Um príncipe de Benjamim, avô de Josué (Neemias 1:10; 1 Crônicas 7:26).

3. Um dos filhos de Davi (2 Samuel 5:16).

4. Outro dos filhos de Davi (1 Crônicas 3:6).

ELISEBA

Filha de Aminadabe e mulher de Aarão (Êxodo 6:23).

ELISEU

Filho de Safate, de Abel-Meola, que se tornou no acompanhante e discípulo de Elias (1 Reis 19:16-19). A primeira vez que o seu nome é mencionado, é quando é ordenado a Elias que o unja como seu sucessor (1 Reis 19:16). Esta foi a única, de entre as três ordens dadas a Elias, que ele cumpriu. No seu caminho, quando ia do Sinai a Damasco, ele encontrou Eliseu na sua terra natal, realizando os trabalhos do campo, arando com doze juntas de bois. Elias dirigiu-se a Eliseu, colocou nos ombros dele o seu tosco manto, adaptou-o como filho e investiu-o no trabalho profético (compare com Lucas 9:61,62). Eliseu aceitou o chamado que, daquele modo, lhe foi dado (cerca de quatro anos antes da morte de Acabe) e durante cerca de sete ou oito anos tornou-se no acompanhante intimo de Elias, até que este foi levado num carro de fogo. Durante todos esses anos, nada sabemos dele, a não ser em relação aos últimos eventos da vida de Elias. Depois da morte de Elias, Eliseu foi aceite como líder dos filhos dos profetas e passou a ser conhecido em Israel. Possuía, de acordo com o seu próprio pedido, "uma porção dobrada" do espírito de Elias (2 Reis 2:9); e, durante um longo período - de cerca de 60 anos - (892-832 a.C.), ele ocupou o cargo de "profeta em Israel" (2 Reis 5:8).

Após a partida de Elias, Eliseu voltou a Jericó e aí sarou a fonte das águas, deitando sal na água (2 Reis 2:21). Vamos encontrá-lo, depois, em Betel (2 Reis 2:23), onde, com a severidade do seu mestre, ele amaldiçoou uns jovens que troçavam dele, como profeta de Deus: "Sobe, calvo, sobe calvo!" O juízo logo veio sobre eles e Deus castigou, de uma forma terrível, a desonra feita ao seu profeta, como se tivesse sido uma desonra que lhe tinham feito a Ele. A seguir vemo-lo a predizer que iria chover, quando o exército de Jorão já desmaiava de sede (2 Reis 3:9-20); a multiplicar o azeite de uma viúva pobre (2 Reis 4:1-7); a ressuscitar o filho da sunamita (2 Reis 4:18-37); a multiplicar os vinte pães de cevada e espigas verdes, a fim de satisfazerem cem homens (2 Reis 4:42-44); a curar Naamã, o sírio, da sua lepra (2 Reis 5:1-27); a punir Geazi por causa da sua falsidade e ambição; a recuperar um machado que se afundara nas águas do Jordão (2 Reis 6:1-7); a realizar um milagre em Dotã, na estrada entre Samaria e Jezreel e a profetizar relativamente ao socorro que viria ao povo de Samaria, que sofria terrivelmente devido ao cerco que o rei da Síria tinha imposto a esta cidade (2 Reis 6:24-7:2).

Vamos, depois, encontrar Eliseu em Damasco, ungindo Hazael como rei da Síria, uma ordem que tinha sido dada, por Deus, a Elias (2 Reis 8:7-15); mais tarde, ele instrui um dos filhos dos profetas e este unge Jeú, o filho de Jeosafá, como rei de Israel, na vez de Acabe. Assim, as três ordens dadas a Elias (2 Reis 9:1-10) acabaram, finalmente, por ser cumpridas.

Não mais ouvimos falar dele, até o encontrarmos no seu leito de morte, na sua própria casa (2 Reis 13:14-19). Jeoás, o neto de Jeú, vem chorar a sua partida que se aproxima, proferindo as mesmas palavras que Eliseu proferiu quando Elias foi levado no carro de fogo: "Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!"

Mais tarde, um cadáver é colocado na campa de Eliseu, um ano após o enterro deste e mal toca os ossos de Eliseu, o homem "reviveu e se levantou sobre os seus pés" (2 Reis 13:20,21).

ELISUA

Filho de Davi (2 Samuel 5:15).

ELIÚ

1. Filho de Toú e avô de Elcana (1 Samuel 1:1), também conhecido por Eliel (1 Crônicas 6:34) e Eliabe (1 Crônicas 6:27).

2. Filho de Baraquel, um buzita (Jó 32:2). Um dos amigos de Jó. Quando o debate entre Jó e os seus amigos chega ao fim, Eliú faz a sua primeira aparição e emite a sua opinião sobre o que se estava a discutir.

3. Alguém da família de Obede-Edom que foi nomeado porteiro do templo no tempo de Davi (1 Crônicas 26:7).

4. Um dos chefes de milhares de Manassés que se juntou a Davi em Ziclague (1 Crônicas 12:20).

ELNATÃ

Um habitante de Jerusalém, pai de Neústa, que foi a mãe do rei Joaquim (2 Reis 24:8). Provavelmente o mesmo que tentou evitar que Joaquim queimasse o rolo das profecias de Jeremias (Jeremias 26:22; 36:12).

ELOM

1. Um dos filhos de Zebulom (Gênesis 46:14).

2. 10º dos juizes hebreus. Ocupou o cargo durante dez anos (Juízes 12:11, 12). É conhecido como o zebulonita.

3. Um heteu, pai de Basemate, a mulher de Esaú (Gênesis 26:34).

EMIM

Nome que os moabitas deram a Refaim, cujo país eles ocuparam (Deuteronômio 2:10, 11).

ENOQUE

1. Filho mais velho de Caim (Gênesis 4:17). Caim construiu uma cidade a Este do Éden, na terra de Node e chamou-a "pelo nome de seu filho Enoque." Esta é a primeira "cidade" mencionada na Escritura.

2. Filho de Jerede e pai de Matusalém (Gênesis 5:21; Lucas 3:37). O seu pai tinha 162 anos quando ele nasceu. Depois que Matusalém nasceu, Enoque "andou com Deus trezentos anos" (Gênesis 5:22-24), tendo sido trasladado sem provar a morte. Viveu 365 anos. Foi o "sétimo depois de Adão" (Judas 1:14). É mencionado na lista da Epístola aos Hebreus (Hebreus 11:5) como um dos exemplos da fé. Quando ele foi trasladado, só Adão, de acordo com o relato bíblico, tinha morrido de morte natural e Noé ainda não tinha nascido. Só em Judas 14 é mencionado o seu dom de profecia.

ENOS

Filho de Sete e neto de Adão (Gênesis 5:6-11; Lucas 3:36). Viveu 905 anos. Nesta altura, "se começou a invocar o nome do Senhor" (Gênesis 4:26), o que poderá significar que 1) os homens começaram a chamar-se a eles próprios pelo nome do Senhor, a enaltecerem-se desse modo perante os idólatras, ou que os homens, de um modo público e fervoroso, começaram a invocar o Senhor, iniciando-se, assim, um reavivamento espiritual.

EPAFRAS

Mencionado por Paulo (Colossenses 1:7; 4:12) como "nosso amado conservo" e "fiel ministro de Cristo." Paulo esteve com ele em Roma, quando escreveu aos Colossenses. Epafras foi um discípulo que se distinguiu, sendo, provavelmente, o fundador de uma igreja em Colosso. É também mencionado na Epístola a Filemon (Filemom 1:23), onde Paulo lhe chama "meu companheiro de prisão."

EPAFRODITO

Um mensageiro que veio, desde Filipos, ter com Paulo, quando este se encontrava preso em Roma (Filipenses 2:25-30; 4:10-18). Paulo fala dele com palavras de estima e afeto. Quando Epafrodito voltou para Filipos, foi o portador de uma carta de Paulo para a igreja dali.

EPÊNETO

Um cristão de Roma a quem Paulo enviou as suas saudações (Romanos 16:5). É mencionado como sendo "as primícias da Acaia". Sendo o primeiro converso naquela região, ele era particularmente querido pelo apóstolo, que lhe chama "meu amado."

ERASTO

1. Um companheiro de Paulo em Éfeso, que o apóstolo enviou, juntamente com Timóteo, para a Macedônia (Atos 19:22). Era em Corínto que ele habitualmente morava (2 Timóteo 4:20); mas pode ser a mesma pessoa que Erasto.

2. "Procurador" da cidade de Corínto (Romanos 16:23) e um dos discípulos de Paulo. Como tesoureiro de tal cidade, era um funcionário público de grande dignidade e a sua conversão ao evangelho foi a prova do maravilhoso sucesso que o trabalho do apóstolo estava a conseguir.

ESAÚ

O primeiro filho gêmeo de Rebeca (Gênesis 25:25). O nome "Edom" - vermelho - também lhe foi atribuído, devido ao seu comportamento relativamente ao "guisado" vermelho de lentilhas, pelo qual ele vendeu a sua primogenitura. As circunstâncias do seu nascimento predisseram a inimizade que depois subsistiu entre os irmãos e entre as nações que eles fundaram. Com o tempo, Jacó, seguindo a sua natural propensão, tornou-se num pastor; enquanto que Esaú, um "filho do deserto," se dedicou à perigosa e trabalhosa vida de caçador. Numa certa ocasião, ao voltar da caça, incitado pelo desejo ardente da fome que tinha, Esaú vendeu o seu direito à primogenitura ao seu irmão Jacó que, a partir daí, obteve as bênçãos do concerto (Gênesis 27:28,29,36; Hebreus 12:16,17). Mais tarde, ele tentou recuperar aquilo do que, tão indiferentemente, se separara. Mas as suas tentativas foram em vão, devido à reserva do seu irmão (Gênesis 27:4,34,38).

Com a idade de quarenta anos, para grande desgosto dos seus pais, ele casou-se (Gênesis 26:34,35) com duas cananitas: Judite, a filha de Beeri e Basemate, a filha de Elom. Quando Jacó foi enviado para Padã-Arã, Esaú tentou reconciliar-se com os seus pais (Gênesis 28:8,9), casando-se com a sua prima Maalate, a filha de Ismael. Isto levou-o a partilhar da sorte das tribos ismaelitas; e fazendo com que os horeus saíssem do Monte Seir, ele instalou-se nessa região. Após cerca de 30 anos a residir temporariamente em Padã-Arã, Jacó voltou para Canaan e reconciliou-se com Esaú, que tinha saído a encontrá-lo (Gênesis 33:4).

Vinte anos depois disto, Isaque, o pai deles, morreu e os dois irmãos encontraram-se, provavelmente pela última vez, junto à sua campa (Gênesis 35:29). Esaú deixou, então, Canaan para sempre e estabeleceu-se como poderoso e rico chefe na terra de Edom.

Muito depois disto, quando os descendentes de Jacó saíram do Egito, os edomitas lembraram-se da antiga contenda entre os irmãos e com um ódio feroz, declararam guerra a Israel.

ESBAAL

O quarto filho do rei Saul (1 Crônicas 8:33; 1 Crônicas 9:39). É também chamado Isbosete (2 Samuel 2:8).

ESCOL

Um jovem chefe amorreu que se juntou a Abraão, a fim de salvar Ló das mãos de Chedorlaomer (Gênesis 14:13,24).

ESDRAS

Um "escriba" que conduziu o segundo grupo de exilados desde a Babilônia até Jerusalém em 459 a.C. e foi o autor do livro das Escrituras que leva o seu nome. Era filho, ou talvez o neto, de Seraías (2 Reis 25:18-21) e descendente, em linha rata, de Finéias, o filho de Aarão (Esdras 7:1-5). Tudo o que se sabe da sua história pessoal, está registrado nos últimos quatro capítulos do seu livro e em Números 8 e Números 12:26.

No sétimo ano do reinado de Artaxerxes Longânime, ele recebeu permissão para se dirigir a Jerusalém, levando com ele um grupo de israelitas (Esdras 8:1-36). Artaxerxes demonstrou grande interesse pelo empreendimento que Esdras desejava levar a cabo, concedendo-lhe "tudo o que ele pedira" e carregando-o de presentes para a casa de Deus. Esdras reuniu um grupo de exilados, provavelmente cerca de 5.000 pessoas ao todo, que já estavam à sua espera nas margens do Aava, onde descansaram durante três dias e onde Esdras as dispôs por ordem, a fim de efetuarem a marcha através do deserto e cuja travessia foi conseguida em quatro meses. Os trâmites realizados em Jerusalém, à sua chegada lá, estão registrados neste livro.

Ele era "um hábil escriba no que se referia à lei de Moisés," que "predispusera o seu coração a estudar a lei do Senhor e a cumpri-la, ensinando a Israel os estatutos e juízos." Esdras é o primeiro exemplo bem definido de uma espécie de homens que nunca deixou de haver dentro da igreja, desde então; homens de uma erudição sagrada, que devotam as suas vidas ao estudo das Sagradas Escrituras, a fim de estarem preparados para as interpretar, com o objetivo de instruir e edificar a igreja. É significativo o fato de ser na história do ministério de Esdras que se faz uma das primeiras menções ao púlpito (Neemias 8:4). Ele tinha mais de professor do que de sacerdote. Do que se lê sobre o seu trabalho no livro de Neemias, vê-se que Esdras tinha o cuidado de instruir todo o povo na lei de Moisés; e não há razão para rejeitar a tradição judaica que liga o seu nome à compilação e edição do cânone do Velho Testamento.

A compilação final do cânone pode ter sido, e provavelmente foi, um trabalho de uma geração posterior; mas parece ter sido Esdras quem o colocou na ordem que a Bíblia Hebraica agora ainda possui.

Durante cerca de quatorze anos, até 445 a.C., nada sabemos do que se passou em Jerusalém, depois que Esdras colocou em ordem os negócios civis e eclesiásticos da nação. Nesse ano, aparece em cena uma outra distinta personagem - Neemias. Depois que as muralhas da cidade foram reconstruídas por Neemias, muita gente se juntou em Jerusalém para assistir à sua consagração. No dia estabelecido, toda a população se reuniu e a lei foi lida por Esdras e pelos seus assistentes em voz alta (Neemias 8:3). Esta cena notável é descrita em detalhe. Deu-se um grande despertar religioso. Durante vários dias, eles estiveram reunidos em assembléias solenes, confessando os seus pecados e oferecendo sacrifícios solenes. Deram, também, início à festa dos Tabernáculos com grande solenidade e entusiasmo, renovando o seu concerto nacional e afirmando-se, mais uma vez, como o povo do Senhor. Completaram-se os arranjos para os serviços no templo e, então, nada mais faltava, senão a dedicação dos muros da cidade (Neemias 12:1-47).

ESDRAS

Um sacerdote de entre aqueles que voltaram para Jerusalém no tempo de Zorobabel (Neemias 12:1).

ESTEFANAS

Um membro da igreja de Corinto, cuja família se encontrava entre aqueles que os apóstolos batizaram (1 Coríntios 1:16; 16:15,17). Alguns pensam que ele é o “carcereiro de Filipos” (compare Atos 16:33). A primeira epístola aos Coríntios foi escrita em Filipos cerca de seis anos depois da conversão do carcereiro e ele encontrava-se ali com o apóstolo nessa altura.

ESTER

A rainha de Assuero e heroína do livro com o mesmo nome. Era judia e o seu nome era Hadassa (murta), mas quando entrou para o harém do rei, recebeu o nome pelo qual ficou a ser conhecida (Ester 2:7).

Este nome não é mais do que uma modificação Siro-árabe da palavra persa satarah, que estrela. Era filha de Abiail, um benjamita. A sua família não tirou partido da permissão dada por Ciro, para que os exilados voltassem para Jerusalém; e ela passou a viver com o seu primo Mardoqueu, que tinha um cargo entre os servos do rei Persa em "Susã, no palácio". Assuero, tendo-se divorciado de Vasti, escolheu Ester para sua mulher. Pouco depois disto, ele deu a Hamã, o agagita e seu primeiro ministro, poder e autoridade para matar e extirpar todos os Judeus do império Persa.

Pela interposição de Ester, foi evitada tamanha catástrofe. Hamã foi morto na forca que fora preparada para Mardoqueu; e os judeus estabeleceram uma festa anual, a festa do Purim, em memória da sua maravilhosa libertação. Este acontecimento deu-se cerca de 52 anos após o regresso do povo a Jerusalém (479 a.C.).

Ester é-nos mostrada como sendo uma mulher de profunda piedade, fé, coragem, patriotismo e cautela, que se combinavam com a sua determinação; uma filha cumpridora para com o seu pai adotivo, dócil e obediente aos seus conselhos e ansiosa por partilhar o favor do rei com ele, pelo bem do povo Judeu. Ela deve ter possuído um graça, umas maneiras e um charme singulares, uma vez que 'alcançava graça aos olhos de todos quantos a viam' (Et 2:15). Ela foi colocada por Deus naquela posição, a fim de evitar a destruição do povo judeu e lhes proporcionar proteção, paz e riquezas no seu cativeiro.

ESTÊVÃO

Um dos sete diáconos, que se tornou pregador do evangelho. Foi o primeiro mártir cristão. O seu caráter e história pessoal estão registrados em Atos 6. “Adormeceu” com uma oração nos lábios em favor daqueles que o perseguiram (Atos 7:60). Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão (Atos 8:2).

Foi aos pés de um jovem fariseu, Saulo de Tarso, que aqueles que apedrejaram Estêvão deixaram as suas vestes (compare Deuteronômio 17:5-7), antes de iniciarem a sua obra cruel. A cena que Saulo depois testemunhou e as palavras que ouviu pareceram causar nele uma impressão profunda e duradoura (Atos 22:19, 20).

O discurso de Estêvão perante o legislador judeu é a primeira apologia do universalismo do Evangelho como mensagem tanto para os gentios como para os judeus. É o mais longo discurso contido nos Atos, sendo-lhe dado um lugar de proeminência.

ETÃ

1. O ezraíta, que se distinguiu pela sua sabedoria (1 Reis 4:31). Tem o mesmo nome que o autor do Salmo 89. Era da tribo de Levi.

2. Um levita da tribo de Merari e um dos que se ocupava da música no templo (1 Crônicas 6:44; 15:17,19).

ETBAAL

Rei de Sidom (940-908 a.C.) e pai de Jezabel, que foi a mulher de Acabe (1 Reis 16:31). Diz-se que foi também um sacerdote de Astarote, cuja adoração estava intimamente ligada à de Baal e que poderá ser a causa do zelo da sua filha em promover a idolatria em Israel. O seu casamento com Acabe foi fatal, tanto para Israel, como para Judá. Dido, a fundadora de Cartago, era sua neta.

EUNICE

Mãe de Timóteo, uma crente judia que casou com um grego (Atos 16:1). Ela ensinou o seu filho, desde a sua meninice, no conhecimento das Escrituras (2 Timóteo 3:15). Foi enaltecida pela sua "fé não fingida."

EUTICO

(Atos 20:9-12). Um jovem de Troas que, tomado de um sono profundo, caiu da janela do terceiro andar da casa onde Paulo se encontrava a pregar, tendo sido "levantado morto." A janela estava aberta para que o ar entrasse e o rapaz caiu lá em baixo. Paulo ressuscitou-o (Compare com 1 Reis 17:21; 2 Reis 4:34).

EVA

Nome dado por Adão à sua mulher (Gênesis 3:30; 4:1). O relato da sua criação é feito em Gênesis 2:21,22. O Criador, ao declarar que não era bom que o homem estivesse só e ao criar para ele uma companheira, deu a sua sanção à monogamia. Esta companheira foi feita a partir de uma costela que Deus tirou do lado de Adão, querendo significar que ela lhe deveria ser tão querida como a sua própria carne. Não tirou qualquer pedaço da cabeça dele, para que não fosse ela a mandar; não veio dos pés dele, para que ele não a tiranizasse; mas do seu lado, demonstrando que deveria haver igualdade no seu casamento. A mulher que Deus criara através da sua graça especial e que trouxera à vida pela sua especial providência, deveria mostrar-se uma ajudadora para o seu marido. Através da subtil tentação da serpente, ela violou o mandamento de Deus, ao comer do fruto proibido e do qual deu também ao seu marido (1 Timóteo 2:13-15; 2 Coríntios 11:3). Quando ela deu à luz o seu primeiro filho, disse: "Alcancei do Senhor um varão". Foi assim que ela deu as boas vindas a Caim, segundo alguns pensam, como se ele fosse o Prometido, a "semente da mulher."

EVIL-MERODAQUE

Filho e sucessor de Nabucodonosor, rei da Babilônia (2 Reis 25:27; Jeremias 52:31,34). Ele parece ter reinado somente durante dois anos (562-560 a.C.). Provavelmente influenciado por Daniel, mostrou-se bondoso para com Joaquim, que já estava cativo em Babilônia há 37 anos. Ele libertou-o e "falou-lhe com gentileza." Foi morto por Nergal-Sarezer (o mesmo que Neriglissar), o seu cunhado, que lhe sucedeu no trono (Jeremias 39:3,13).

EVÓDIA

Era membro da igreja de Filipos. Ela foi das que trabalhou muito com Paulo na propagação do Evangelho. O apóstolo exorta-a e sentir o mesmo que Síntique (Filipenses 4:2). De acordo com estas palavras, parece que ambas andavam desavindas.

EZEQUIAS

Filho de Acaz e pai de Manassés (Mateus 1:9,10).

EZEQUIAS

Filho de Acaz (2 Reis 18:1; 2 Crônicas 29:1), a quem sucedeu no trono do reino de Judá. Reinou durante 29 anos (726-697 a.C.). A história deste rei vem mencionada em 2 Reis 18:20, Isaías 36:1-39:8 e 2 Crônicas 29:1. Propôs-se a abolir a idolatria do seu reino e entre outras coisas que realizou com este fim, destruiu a “serpente de metal”, que fora levada para Jerusalém e se transformara num objeto de adoração idólatra (Números 21:9). Foi feita uma grande reforma no reino de Judá, nos seus dias (2 Reis 18:4; 2 Crônicas 29:3-36)

Com a morte de Sargão e a ascensão do seu filho Senaqueribe ao trono da Assíria, Ezequias recusou-se a pagar o tributo que o seu pai tinha pago, “rebelando-se contra o rei da Assíria e não o servindo”, aliando-se ao Egito. Tudo isto levou a que Senaqueribe invadisse Judá (2 Reis 18:13-16), tomando quarenta cidades e sitiando Jerusalém. Ezequias cedeu às exigências do rei assírio e concordou em pagar-lhe 300 talentos de prata e trinta de ouro (2 Reis 18:14).

Mas Senaqueribe agiu traiçoeiramente para com Ezequias (Isaías 33:1) e uma segunda vez, em dois anos, invadiu o seu reino (2 Reis 18:17; 2 Crônicas 32:9; Isaías 36). Esta invasão levou à destruição do exército de Senaqueribe. Ezequias orou a Deus e “naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos Assírios 185.000 deles”. Senaqueribe fugiu para Nínive com o abalado remanescente das suas forças onde, 17 anos depois, foi assassinado pelos seus filhos Adrameleque e Sarezer (2 Reis 19:37)

A narrativa da doença e milagrosa recuperação de Ezequias vem descrita em 2 Reis 20:1; 2 Crônicas 32:24 e Isaías 38:1. Vários embaixadores o vieram felicitar pela sua recuperação, entre os quais Merodaque-Baladã, vice-rei de Babilônia (2 Crônicas 32:23; 2 Reis 20:1. Foi sepultado “no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi” (2 Crônicas 32:27-33). “Depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele” (2 Reis 18:5)

EZEQUIEL

O mesmo que Jeezequel, chefe do 20º turno de sacerdotes, no tempo de Davi.

EZEQUIEL

Um dos profetas maiores. Filho de Buzi, o sacerdote (Ezequiel 1:3).
Foi um dos exilados que se estabeleceu em Tel-Abib, nas margens do Quebar, "na terra dos Caldeus." Foi, provavelmente, levado cativo juntamente com Joaquim (Ezequiel 1:2; 2 Reis 24:14-16), em cerca de 597 a.C. O seu chamado profético chegou-lhe "no quinto ano do cativeiro de Joaquim" (594 a.C.). Possuía uma casa no local onde estava exilado.

No nono ano do seu exílio e devido a um repentino e imprevisto golpe, a mulher de Ezequiel morreu (Ezequiel 8:1; 24:18). Ele ocupava um lugar de proeminência entre os exilados e era, frequentemente, consultado pelos anciãos Ezequiel 8:1;11:25;14:1;20:1. O seu ministério durou cerca de 23 anos (Ezequiel 29:17) - 595-573 a.C. - e durante parte desse período, ele foi contemporâneo de Daniel (Ezequiel 14:14; 28:3), Jeremias e provavelmente de Obadias. Não são conhecidos o momento e modo como ele morreu. Aponta-se o local do seu túmulo como estando nas vizinhanças de Bagdade, num local chamado Keffil.

EZER

1. Um dos filhos de Seir, dos príncipes que eram naturais do Monte Hor (Gênesis 36:21,27).

2. Um dos campeões gaditas que seguiu Davi até Ziclague.

3. Um sacerdote (Neemias 12:42).

4. Um levita (Neemias 3:19).

EZRI

Filho de Quelube. Ele superintendeu, no tempo de Davi, os que "faziam a obra do campo, na lavoura da terra" (1 Crônicas 27:26).

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